Translate

10 julho 2017

Direita ou Esquerda?

Um leitor, Thieres Santos Guimarães, sobre o texto "Falta de equilíbrio nas bibliotecas das universidades...", fez o mesmo levantamento, agora como o blog

(...) pesquisando em quantas postagens o nome de cada um dos autores é citado, não importando o motivo da menção. A primeira aparição de muitos deles foi exatamente nesta postagem.

O resultado: grupo da esquerda - 15; grupo da direita - 11.

O "desempenho" de cada um:
Marx - 8
Lenin - 2
Freire - 2
Sartre - 2
Gramsci - 1

Sowell - 4
Von Mises - 3
Smith - 2
Burke - 1
Scruton - 1

Muito bom Thieres.

Dinheiro em banco público prejudicou a economia

A tentativa de aportar recursos em bancos públicos para impulsionar certos setores (ou certas empresas, como parece o que ocorreu) não foi adequado:

Estudo de pesquisador do Banco Central (BC) questiona a estratégia adotada pelos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff de capitalizar bancos públicos com aportes do Tesouro Nacional. A ideia de que essa alavancagem impulsionaria o crescimento da economia esbarra no aumento de risco soberano que esse endividamento gera via ampliação da dívida bruta, deixando mais caro o custo do dinheiro tanto para o Tesouro quanto para as empresas privadas - especialmente aquelas que não tem acesso a crédito subsidiado

Horário de Verão

Para quem detesta o horário de verão, uma notícia para ficar com muita raiva:

A mudança nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia tornaram inócuo um dos principais objetivos do polêmico horário de verão. De acordo com estudo do Ministério de Minas e Energia, a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. A despeito disso, a manutenção do horário de verão, de acordo com autoridades do setor elétrico, é considerada uma “questão cultural”.


É o governo, que não mede esforço para atrapalhar sua vida.

Rir é o melhor remédio


3 cenários para a dívida pública

Pessimista:

Há risco não desprezível de crescimento contínuo da dívida pública bruta até o nível de 124,5% do produto interno bruto (PIB), em 2030. O afastamento dessa ameaça dependerá de profundas alterações na dinâmica dos gastos públicos e da retomada do crescimento econômico. Para que as condições de sustentabilidade da dívida se restabeleçam, com segurança, e o País cresça a taxas mais robustas será preciso realizar um ajuste fiscal de maior profundidade.

[...]

No cenário pessimista (probabilidade inferior à do básico, mas superior à do otimista), a dívida pública bruta assume trajetória contínua de crescimento até atingir 100% do PIB, entre 2021 e 2022, e 124,5% em 2030. Aqui, o resultado primário fica positivo apenas em 2026 (0,2% do PIB) e atinge 1,5% do PIB em 2030. São os resultados diretos e mais visíveis da não aprovação da reforma da Previdência e de outras mudanças estruturais que ajudem a conter a despesa. Uma trajetória persistentemente crescente para a dívida deixaria os juros reais mais altos do que nos cenários anteriores, pelo menos ao nível de 5,6% ao ano (média de 2019 a 2030).

Intermediário:

No cenário básico (mais provável), a dívida bruta salta dos atuais 71,7% do PIB (abril) para 92,4% em 2023 e passa a cair, lentamente, a partir de 2024. Nessa simulação, o resultado primário torna-se superavitário apenas em 2023 (0,3% do PIB), saindo do atual déficit de 2,3% do PIB (total acumulado nos 12 meses encerrados em abril) para um superávit de 3,5% do PIB em 2030. Nessa mesma simulação, o PIB volta a crescer de maneira mediana, convergindo para uma taxa média de 2,1% no período de 2019 a 2030, com juros reais a 4,4% ao ano.
Otimista
No cenário otimista (menos provável), a dívida bruta alcança o ponto de máximo em 2022 (84,6% do PIB), passando a cair em ritmo razoável até atingir 53,6% do PIB, em 2030. Em 2022 o resultado primário fica positivo (0,5% do PIB). O PIB converge para uma média de 2,9% entre 2019 e 2030, com juros reais de 3,4% ao ano. Nesse cenário, o primário atinge 5,4% do PIB em 2030, esforço equivalente a cerca de dez vezes o nível necessário para estabilizar a dívida às condições de juros, crescimento econômico e nível de dívida considerados. Trata-se de quadro pouco provável, pois exigiria rara dinâmica restritiva para o gasto público, isto é, mudanças em todos os gastos obrigatórios, sobretudo nos salários públicos.

Fonte: aqui


09 julho 2017

Fato da Semana: TCU e BNDES

Fato: TCU e BNDES

Data: 5 de julho


Contextualização - O TCU decidiu incluir a delação premiada de Joesley Batista no processo dos empréstimos do BNDES para a JBS. Conforme comentamos, é uma decisão polêmica. Mas pode ter consequências de médio e longo prazo.

Relevância - Dois aspectos nesta decisão. O primeiro refere-se a disposição dos potenciais delatores diante da possibilidade do acordo ter desdobramentos. Segundo, trata-se do envolvimento da corte no processo de delação. Mais do que isto, há um nítido processo de empoderamento do Tribunal de Contas nos últimos anos. Isto também se reflete no papel da corte no impedimento no ano passado.

Notícia boa para contabilidade? Apesar de controverso, é positivo saber que as obscuras operações de empréstimos para a JBS serão investigados. Muitos anos depois.

Desdobramentos - Provavelmente o caso chegará ao STF, que decidirá se o TCU possui esta competência ou não.

Mas a semana só teve isto? Não. A análise das contas do governo de 2016 pelo TCU, a multa para Messi, os problemas da PwC na Ucrânia e a suspeita que um vírus se espalhou a partir de um software contábil.