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07 julho 2017

Messi

O melhor jogador de futebol do mundo, Lionel Messi, foi recentemente condenado a 21 meses de prisão por fraude fiscal no valor de 4,1 milhões de euros referente aos contratos de direitos de imagem entre 2007 a 2009. O tribunal de Barcelona aceitou substituir 21 meses de prisão por uma multa de 252 mil euros ou 400 euros por dia de prisão. A substituição inclui também a sentença do seu pai, que tinha sido condenado a 15 meses e deve pagar uma multa de 180 mil euros. Pela lei espanhola, um réu primário pode cumprir sua pena em liberdade condicional, desde que a condenação seja inferior a dois anos. O jogador já tinha aceitado a transformação da condenação em multa.

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Mais PwC

Em janeiro de 2017 a BT, empresa inglesa de telecomunicações, reconheceu existir um problema de manipulação das receitas na filial italiana da empresa. Recentemente, a empresa optou por trocar sua empresa de auditoria, depois de 33 anos, saindo a PwC e entrando a KPMG.

Mas parece que a história não acabou. A entidade PCAOB, dos Estados Unidos, parece que resolveu investigar o assunto,segundo informou a Reuters. Em abril, o PCAOB solicitou informações do Consob, entidade italiana, referente ao período de 2014 a 2017. Como existe um processo criminal na Itália, o Consob obteve autorização do Ministério Público de Milão para encaminhar os dados. A BT está processando vários ex-executivos pela conduta no caso.

O PCAOB pode multar ou punir empregados, a exemplo do que ocorreu recentemente com alguns funcionários brasileiros da Deloitte na auditoria da Gol, desde que a empresa prejudicada tenha ações negociadas no mercado dos Estados Unidos. É o caso da BT. Na Inglaterra, o problema está sendo tratado pelo Financial Accounting Council (FRC).

Mais Ucrânia

Segundo o WSJ o governo da Ucrânia pode banir a PwC de fazer auditorias nas instituições financeiras do país. A razão foi o trabalho da PwC no PrivatBank: o banco central da Ucrânia encontrou problemas na instituição auditada pela PwC no valor de 5 bilhões de dólares. Com isto, o Banco Nacional da Ucrânia deverá reforçar o capital do PrivatBank em mais de US $ 1,5 bilhão

Nos últimos dois anos, o banco central do país fecho mais 80 bancos, incluindo o segundo maior do país. O PrivatBank conseguiu sobreviver as reformas. Esta instituição é controlada por Ihor Kolomoisky, que além de apoiar a luta militar contra os separatistas russos, é dono da televisão mais popular do país.

A auditoria da PwC durou quase vinte anos, até 2015.

Empresa de software contábil e o ataque

Um ataque de um malware afetou muitas empresas na semana passada. Existe uma desconfiança forte de que o problema começou na Ucrânia. E o chefe da polícia ciebernética daquele paíse, Serhiy Demedyuk, afirmou para a Reuters que a origem talvez esteja nos servidores de uma empresa chamada MEDoc.

A MEDoc é a empresa de software de contabilidade mais conhecida da Ucrânia. Parece que tudo começou com uma atualização emitida pela MEDoc. Os donos da empresa negam a acusação. O ataque teria sido planejado com meses de antecedência por hackers, que inseriram o malware numa vulnerabilidade do programa MEDoc. O programa é usado em 80% das empresas do país.