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05 julho 2017

Resenha: Secrets and Lies

Secrets and Lies é uma série investigativa – a única personagem comum a todas as temporadas é a detetive Andrea Cornell (Juliette Lewis).

Na primeira temporada um pai de família encontra o corpo de um menino que foi assassinado. A detetive começa a investigar a vizinhança e cada mentirinha que uma pessoa conta pra outra vai sendo analisada. 

Na segunda temporada Eric Warner (Michael Early) é um homem bem formado e recém-casado, mas em uma festa para comemorar a aposentadoria de seu pai, sua esposa, Kate, é assassinada. Nesta temporada a investigação ocorre principalmente entre membros da empresa de capital privado da família Warner. Fiquei com a impressão que Kate era contadora, porém as formações não são detalhadas...

Não é uma série tipo CSI, que foca detalhes da cena do crime, mas sim algo mais inspirado nos romances de Agatha Christie. É o famoso “quem foi?”


Vale a pena? Sim, se você gosta de séries policiais e não tem outra série para ver agora. São 10 episódios por temporada, dá pra ver rapidinho e não há muita enrolação... Por outro lado você não vai encontrar encenações dignas das telas de cinema ou pistas que te ajudem a saber antes do tempo quem é o criminoso. 



... esse personagem não sabe o que diz...

Infelizmente a série foi cancelada e só teremos essas duas temporadas... :/

Contabilidade de Pensões

Os fundos de pensão podem ser no futuro um grande problema para o Canadá. É o que afirma Al Rosen, um contador daquele país. Grande parte da dívida pública daquele país, de 4 trilhões de dólares, está, de certa forma, vinculada ao problema da aposentadoria. E 75% das dívidas não estão computadas nas demonstrações contábeis do setor público (figura ao lado). Segundo Rosen:

Os investidores estão sendo roubados sistematicamente em grandes quantias da poupança da sua aposentadoria

Rosen afirma que os problemas contábeis resultantes do gerenciamento do resultado, que inclui a capacidade proporcionada pelos padrões internacionais de inflar lucros. Com efeito, nos últimos anos, o Canadá conviveu com escândalos da Valeant, Nortel e Sino-forest. No caso das pensões, os pressupostos assumidos como expectativas de vida, taxas de descontos e de retornos, permitem que a gestão possa manipular os resultados.

Rir é o melhor remédio


04 julho 2017

Contador Parte II

Com um orçamento de 40 milhões e uma receita de 155 milhões de dólares (25 milhões na abertura), o filme O Contador deverá ter uma sequência. O ator, Ben Affleck, e o diretor, Gavin O´Connor, confirmados

É muita lei

A União, Estados e municípios editaram, nos últimos 28 anos, 5,4 milhões de normas que englobam desde mudanças na Constituição Federal à criação de leis para homenagear temas e pessoas. A prática mais comum são alterações na legislação tributária, que crescem ano a ano. Foram 363.779 normas até 2016. No período anterior, estavam em 352 mil.

Fonte: Valor Econômico 30 de junho p E1 via aqui

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Análise superficial

Segundo o jornal Estado de S Paulo, o TCU irá julgar amanhã o caso do frigorífico Independência, de 2008. A empresa teria apresentado informações enganosas ao BNDES, não revelando sua situação falimentar, e a instituição financeira estatal aprovou um empréstimo. O TCU considera, segundo o jornal, que a administração do BNDES foi negligente na aprovação do empréstimo, pois “tinham condições de detectar a iminente possibilidade de insolvência da empresa”.

Em 2008 o Independência obteve um empréstimo sob a forma de subscrição de ação no valor de 250 milhões de reais. O empréstimo saiu no final de 2008 e em fevereiro do ano seguinte a empresa pediu recuperação judicial e depois faliu.

O TCU alega que o frigorífico entregou ao banco demonstrativos que não refletiam sua situação econômico-financeira e ocultavam, por exemplo, que as necessidades de caixa eram para financiar perdas com derivativos, fruto de operações consideradas de alto risco no mercado financeiro.

“A despeito de terem sido apresentados documentos e informações que não revelavam, de imediato, a verdadeira condição econômico-financeira, o BNDESPar (...) tinha condições de avaliar a situação financeira delicada da companhia”, diz trecho da auditoria.

O BNDESPar considera que foi enganado por uma “fraude contábil”. O TCU afirma que a instituição fez uma análise superficial da solicitação.