Os bancos tendem a falir quando ao índice Texas, uma medida de maus empréstimos em relação a reserva e capital ultrapassar 100%, o que significa que eles não têm capital suficiente para cobrir todos os problemas. Como informamos há alguns meses, 114 dos 500 bancos na Itália possuem um índice Texas de mais de 100%. Daqueles, 24 possuem índices de mais de 200%. Desde então, um deles (Monte dei Pacshi) foi resgatado com fundos públicos, enquanto outros dois (Veneto Banca e Banca Popolare di Vicenza) foram liquidados com fundos públicos. Três a menos ou 111 (ou 21) da lista.
Fonte: Aqui
03 julho 2017
TCU aprova com ressalva as contas do governo de 2016
O Tribunal de Contas da União (TCU) deu parecer favorável à aprovação, com ressalvas, da prestação das contas de governo referente ao exercício de 2016. Relatório e parecer prévio foram apreciados pelo plenário da Corte em sessão extraordinária, realizada nesta quarta-feira (28).
Depois de aprovado, o documento foi entregue pelo presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, aos presidentes da Câmara do Deputados, deputado Rodrigo Maia, e do Senado Federal, senador Eunício Oliveira. Cabe ao Congresso Nacional o julgamento das contas.
Levando em consideração a peculiar situação política no ano passado, o trabalho foi dividido em dois pareceres e consolidado em um único documento. Foi avaliada a gestão da ex-presidente da República Dilma Rousseff, de 1º de janeiro a 11 de maio, e do atual presidente Michel Temer, a partir do dia 12 de maio até 31 de dezembro de 2016.
(...) Foram apontadas dez ressalvas, quatro delas referentes ao governo da então presidente Dilma Rousseff e seis relacionadas à gestão de Michel Temer. Entre as várias observações feitas no parecer prévio do TCU, são destaques a concessão de benefícios tributários, a abertura de créditos extraordinários e o contingenciamento de despesas discricionárias da União. (...)
O parecer do TCU também aponta distorções no Balanço Geral da União (BGU). Com relação aos ativos, houve superavaliação de RS 131,8 bilhões nos créditos de curto e longo prazo em transações que não satisfazem os critérios de “ativos”. Já nos passivos, houve superavaliação de RS 42,2 bilhões decorrente de reconhecimento indevido de depósitos compulsórios.
Fonte: Aqui
Depois de aprovado, o documento foi entregue pelo presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, aos presidentes da Câmara do Deputados, deputado Rodrigo Maia, e do Senado Federal, senador Eunício Oliveira. Cabe ao Congresso Nacional o julgamento das contas.
Levando em consideração a peculiar situação política no ano passado, o trabalho foi dividido em dois pareceres e consolidado em um único documento. Foi avaliada a gestão da ex-presidente da República Dilma Rousseff, de 1º de janeiro a 11 de maio, e do atual presidente Michel Temer, a partir do dia 12 de maio até 31 de dezembro de 2016.
(...) Foram apontadas dez ressalvas, quatro delas referentes ao governo da então presidente Dilma Rousseff e seis relacionadas à gestão de Michel Temer. Entre as várias observações feitas no parecer prévio do TCU, são destaques a concessão de benefícios tributários, a abertura de créditos extraordinários e o contingenciamento de despesas discricionárias da União. (...)
O parecer do TCU também aponta distorções no Balanço Geral da União (BGU). Com relação aos ativos, houve superavaliação de RS 131,8 bilhões nos créditos de curto e longo prazo em transações que não satisfazem os critérios de “ativos”. Já nos passivos, houve superavaliação de RS 42,2 bilhões decorrente de reconhecimento indevido de depósitos compulsórios.
Fonte: Aqui
Petrobras entra com recurso na CVM defendendo a contabilidade de hedge
No final do mês passado a área técnica da Comissão de Valores Mobiliários decidiu que a empresa Petrobras deveria republicar suas demonstrações contábeis por conta da utilização errônea da contabilidade de hedge. Conforme já previsto, a empresa decidiu questionar a decisão e, segundo noticiado pelo jornal Valor Econômico (Petrobras receberá apoio de auditorias em processo na CVM, Fernando Torres, 29 de junho de 2017, B3) a estatal deverá usar a opinião das empresas de auditoria para se defender da questão. A empresa já tinha contratado um parecer de Eliseu Martins sobre o assunto.
A empresa resolveu adotar da contabilidade de hedge a partir de 2013. Com isto, a influência da variação cambial sobre o endividamento em moeda estrangeira pode ser considerado a parte no patrimônio líquido, sendo reconhecido lentamente conforme a empresa estiver exportando seus produtos. O jornal calculou um valor de 58 bilhões negativos nos resultados de 2013 a 2015, e de 33 bilhões, positivo, no de 2016.
Além das dúvidas se a empresa pode ou não adotar a contabilidade de hedge, as demonstrações contábeis da empresa não representam a realidade da empresa. Há muitas dúvidas sobre como a empresa tratou as questões relacionadas com a corrupção.
(Imagem: daqui)
A empresa resolveu adotar da contabilidade de hedge a partir de 2013. Com isto, a influência da variação cambial sobre o endividamento em moeda estrangeira pode ser considerado a parte no patrimônio líquido, sendo reconhecido lentamente conforme a empresa estiver exportando seus produtos. O jornal calculou um valor de 58 bilhões negativos nos resultados de 2013 a 2015, e de 33 bilhões, positivo, no de 2016.
Além das dúvidas se a empresa pode ou não adotar a contabilidade de hedge, as demonstrações contábeis da empresa não representam a realidade da empresa. Há muitas dúvidas sobre como a empresa tratou as questões relacionadas com a corrupção.
(Imagem: daqui)
02 julho 2017
Fato da Semana: Regulamentos para o bem
Fato: Regulamentos para o bem
Data: 26 junho e 29 de junho
Contextualização - Somos uma nação com milhares de normas; muitas delas, imprestáveis, que foram criadas para prejuízo da sociedade como um todo; outras foram concebidas para propiciar uma vantagem futura do legislador e seus aliados; e outras foram criadas com boa intenção, mas de boa intenção o inferno está cheio. Esta semana tivemos dois casos onde regras anunciadas para o bem.
O primeiro refere-se ao anuncio de que a empresa Petrobras poderá anunciar mudanças diárias no preço. A pergunta que surge imediatamente: ela não podia? Parece que não; e quem criou esta norma visou fazer populismo com o dinheiro do acionista da empresa.
O segundo foi o anúncio de que o comerciante poderá vender a prazo por um preço diferente do preço à vista. Aqui o populismo atendeu os interesses daqueles que usam o cartão de crédito, esquecendo que algumas pessoas preferem comprar à vista. Uma norma do passado que se espera que seja definitivamente enterrada.
Relevância - Permitir que a Petrobras possa ter liberdade para movimentar os preços é uma forma de melhorar sua gestão. Num próximo estágio seria interessante sua privatização e a entrada de concorrentes no mercado.
As regras criadas para uma parcela da população não podem prejudicar os demais. É o caso do tratamento igualitário das vendas com cartão de crédito; existe um financiamento da venda e as pessoas que preferem comprar à vista são prejudicadas. (Além disto, geralmente as pessoas gastam menos quando compram à vista; estimular a venda com cartão é ruim para as finanças pessoais)
Notícia boa para contabilidade? Talvez sim, se estivermos caminhando para uma redução nos custos de se fazer negócios no Brasil.
Data: 26 junho e 29 de junho
Contextualização - Somos uma nação com milhares de normas; muitas delas, imprestáveis, que foram criadas para prejuízo da sociedade como um todo; outras foram concebidas para propiciar uma vantagem futura do legislador e seus aliados; e outras foram criadas com boa intenção, mas de boa intenção o inferno está cheio. Esta semana tivemos dois casos onde regras anunciadas para o bem.
O primeiro refere-se ao anuncio de que a empresa Petrobras poderá anunciar mudanças diárias no preço. A pergunta que surge imediatamente: ela não podia? Parece que não; e quem criou esta norma visou fazer populismo com o dinheiro do acionista da empresa.
O segundo foi o anúncio de que o comerciante poderá vender a prazo por um preço diferente do preço à vista. Aqui o populismo atendeu os interesses daqueles que usam o cartão de crédito, esquecendo que algumas pessoas preferem comprar à vista. Uma norma do passado que se espera que seja definitivamente enterrada.
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01 julho 2017
Links
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CADE barra junção da Kroton e Estácio no ensino superior (ao lado)
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Toshiba processa Western por sabotagem na venda de unidade de chip
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