Resenha: Painting with Numbers
Este livro é de 2012. Foi um destes achados na Amazon e trata de apresentar números em planilhas e gráficos, principalmente. A grande vantagem da obra é que a mesma é voltada para números contábeis. Dividido em quatro partes e catorze capítulos, o texto é bastante didático nos exemplos e discute pontos básicos como alinhamento dos números numa tabela, usar efeitos visuais para tornar uma informação mais clara, como usar escalas em gráficos, como apresenta a soma de maneira apropriada, quando não usar o gráfico de pizza, entre outros aspectos.
Randall Bolten oferece um texto muito operacional. Não espere uma justificativa para cada conselho ou uma comprovação com pesquisas. Bolten simplesmente apresenta sua opinião, baseada na experiência, e mostra os exemplos. Simples assim.
Vale a pena? A obra pode ser interessante para rever o que fazemos quando apresentamos os números na contabilidade. Com este espírito, o texto é interessante e pode ser útil para quem lida diariamente com planilhas Excel.
29 junho 2017
28 junho 2017
Curso de Contabilidade Básica: Terceiro Setor e Imposto
No capítulo 1 do livro Curso de Contabilidade Básica, volume 1, apresentamos que existem várias formas de organização dos negócios. Mostramos que algumas pessoas jurídicas que não possuem fins econômicos podem ser constituídas sobre a forma de associação. Estas entidades, quando geram papel relevante para sociedade, podem receber incentivos na sua atuação. Um destes incentivos refere-se aos impostos: o fisco é mais condescendente com as associações do que com as empresas e pode “abrir mão” de tributá-las.
Vejamos o caso do Complexo Pequeno Príncipe, também conhecido como Associação Hospitalar de Proteção a Infância Dr. Raul Carneiro. Esta entidade possui hospital, onde atende crianças, muitas delas pelo SUS, faculdades e instituto de pesquisa. A sua demonstração do resultado dos exercícios de 2016 e 2015 são apresentadas a seguir:
Veja que o Complexo Pequeno Príncipe obteve, para o ano de 2016, receita de quase 200 milhões de reais. Os custos dos serviços prestados foram de 128 milhões e as despesas operacionais de 61 milhões. O resultado antes das receitas e despesas financeiras era de 3,7 milhões de reais. Com as despesas financeiras de R$3,5 milhões e as receitas financeiras de 1,6 milhão, o resultado após estes dois itens foi de 1,8 milhão.
Numa empresa, após estes valores, teríamos o resultado antes do imposto de renda. Seria então deduzida a parcela de imposto de renda, para obter o resultado líquido do período. Mas como o Complexo Pequeno Príncipe tem estas funções sociais que o governo julga relevante, a entidade não paga imposto de renda. Observe isto na figura acima.
Na verdade, se tivesse que pagar imposto de renda (IRPJ), o Complexo Pequeno Príncipe teria apurado um valor de R$2,4 milhões em 2016. Mas não é somente isto; por ser uma associação relevante para sociedade, a entidade também possui incentivos na redução de vários pagamentos para o governo, denominadas de “isenções fiscais”. Veja o que a entidade informou:
As isenções usufruídas, como a entidade as denominam, somam R$36 milhões em 2016. Sem estas isenções, a entidade teria que cobrar pelas bolsas de estudos concedidas e por procedimentos hospitalares. A entidade também mostrou o custo do trabalho voluntário; este trabalho é exercido por pessoas que não recebem da entidade (ou recebem um valor irrisório). Em 2016, o trabalho voluntário representou um valor total de R$882 mil.
As informações acima são importantes para a sociedade: precisamos saber quanto o governo está deixando de arrecadar com as entidades do chamado terceiro setor e o que representa nos custos o trabalho voluntário. Assim, será possível saber se o serviço prestado pela associação é valioso ou não.
Vejamos o caso do Complexo Pequeno Príncipe, também conhecido como Associação Hospitalar de Proteção a Infância Dr. Raul Carneiro. Esta entidade possui hospital, onde atende crianças, muitas delas pelo SUS, faculdades e instituto de pesquisa. A sua demonstração do resultado dos exercícios de 2016 e 2015 são apresentadas a seguir:
Veja que o Complexo Pequeno Príncipe obteve, para o ano de 2016, receita de quase 200 milhões de reais. Os custos dos serviços prestados foram de 128 milhões e as despesas operacionais de 61 milhões. O resultado antes das receitas e despesas financeiras era de 3,7 milhões de reais. Com as despesas financeiras de R$3,5 milhões e as receitas financeiras de 1,6 milhão, o resultado após estes dois itens foi de 1,8 milhão.
Numa empresa, após estes valores, teríamos o resultado antes do imposto de renda. Seria então deduzida a parcela de imposto de renda, para obter o resultado líquido do período. Mas como o Complexo Pequeno Príncipe tem estas funções sociais que o governo julga relevante, a entidade não paga imposto de renda. Observe isto na figura acima.
Na verdade, se tivesse que pagar imposto de renda (IRPJ), o Complexo Pequeno Príncipe teria apurado um valor de R$2,4 milhões em 2016. Mas não é somente isto; por ser uma associação relevante para sociedade, a entidade também possui incentivos na redução de vários pagamentos para o governo, denominadas de “isenções fiscais”. Veja o que a entidade informou:
As isenções usufruídas, como a entidade as denominam, somam R$36 milhões em 2016. Sem estas isenções, a entidade teria que cobrar pelas bolsas de estudos concedidas e por procedimentos hospitalares. A entidade também mostrou o custo do trabalho voluntário; este trabalho é exercido por pessoas que não recebem da entidade (ou recebem um valor irrisório). Em 2016, o trabalho voluntário representou um valor total de R$882 mil.
As informações acima são importantes para a sociedade: precisamos saber quanto o governo está deixando de arrecadar com as entidades do chamado terceiro setor e o que representa nos custos o trabalho voluntário. Assim, será possível saber se o serviço prestado pela associação é valioso ou não.
27 junho 2017
Até as Havaianas...
Segundo o site aqueles coloridos chinelos usados por Kim Kardashian e Gwyneth Paltrow nem sempre são baratos, mas para investidores se aquecendo no mercado de M&A no Brasil a companhia logo será uma barganha. o.O
A Camargo Correa S.A. vendeu a empresa há menos de dois anos para pagar dívidas e multas, meio aos escândalos de propina e corrupção. A J&F Investimentos S.A., holding brasileira pertencente à família Batista, caminhará para o mesmo lado...
Segundo o Valor, a Cambuhy, veículo de investimentos dos Moreira Salles, e a Itaúsa, holding das famílias Setubal e Villela, informaram em comunicados que têm interesse na dona da marca Havaianas, que vale na bolsa cerca de R$ 6,3 bilhões. Fundos de private equity, entre eles: CVC, Carlyle, Advent e Vinci, também têm avaliado o investimento.
Mês do Orgulho
Bem legal o vídeo que o YouTube Spotlight publicou em homenagem ao Mês do Orgulho LGBT. Há legendas.
26 junho 2017
25 junho 2017
Itália faz intervenção em dois bancos
O governo da Itália anunciou hoje uma ajuda a dois bancos da cidade de Veneza, num valor de 17 bilhões de euros. A ajuda irá manter a liquidez e capitalização do Banca Popolare di Vicenza e do Veneto Banca.
A intervenção irá aumentar a concentração bancária, já que os ativos de boa qualidade ficarão com o Intensa Sanpaolo, uma instituição de grande porte, que irá pagar um valor simbólico. O acordo foi aprovado pela Comunidade Europeia, que recentemente interviu no Banco Popular, da Espanha.
A aprovação da ajuda ocorreu no Conselho de Ministros da Itália, numa reunião que durou 20 minutos
A intervenção irá aumentar a concentração bancária, já que os ativos de boa qualidade ficarão com o Intensa Sanpaolo, uma instituição de grande porte, que irá pagar um valor simbólico. O acordo foi aprovado pela Comunidade Europeia, que recentemente interviu no Banco Popular, da Espanha.
A aprovação da ajuda ocorreu no Conselho de Ministros da Itália, numa reunião que durou 20 minutos
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