Segundo Cristiane Barbieri (O Estado de S Paulo, Perda com JF vai além dos cofres públicos), os ex-presidentes da Petros, que eram conselheiros da BRF, recebia do concorrente propinas para obter informações privilegiadas. No caso, o concorrente era o grupo JeF. A BRF disse, oficialmente, que não sabia da relação entre os conselheiros e a JeF e que não iria divulgar um fato relevante.
Um aspecto interessante é que os dois conselheiros teria uma postura de desinteresse:
Saíam no meio de reuniões ou faltavam, não pertenciam a comitês e pouco participavam.
O episódio seria um exemplo de como o grupo da empresa JBS foi danoso para o mercado.
Nas delações, assiste-se a confissões de práticas anticoncorrenciais variadas. Elas vão da tomada de uma fábrica de lácteos da BRF à entrada em novos setores, com a criação ou aquisição de empresas gigantescas.
11 junho 2017
10 junho 2017
Fato da Semana: Fortalecimento dos reguladores
Fato: Fortalecimento dos reguladores
Data: 8 junho
Contextualização
Os problemas políticos fizeram caminhar uma proposta de fortalecimento de dois órgãos reguladores brasileiros: CVM e Banco Central. Uma proposta de medida provisória estava parada na presidência da república. Aparentemente, diante das revelações da relação entre o atual presidente e o executivo da JBS, o governo decidiu aprovar a medida.
Com isto, CVM e Banco Central poderão fazer acordos de leniência e ampliaram o valor de uma possível multa a ser aplicada para a entidade que cometer infrações.
Relevância
A medida provisória tem o mérito de facilitar o trabalho dos reguladores e agilizar o processo de punição. É mais um instrumento para melhorar a qualidade da fiscalização e regulamentação da CVM e do Banco Central.
Notícia boa para contabilidade?
Sim. Como entidades de controle de caráter mais técnico, a CVM e o Banco Central passam a contar com melhores mecanismos para regular o mercado.
Desdobramentos
A medida não deve ser aplicada à JBS, já que seus problemas são anteriores à sua edição. Mas significa que estes reguladores terão mais força numa negociação.
Mas a semana só teve isto?
A compra do Popular pelo Santander por um euro, a troca do auditor da BT, a multa da Braskem e mais punições para JBS - agora com o corte na linha de financiamento do governo na Caixa - foram notícias importantes da semana.
(Fonte da Figura, aqui)
Data: 8 junho
Contextualização
Os problemas políticos fizeram caminhar uma proposta de fortalecimento de dois órgãos reguladores brasileiros: CVM e Banco Central. Uma proposta de medida provisória estava parada na presidência da república. Aparentemente, diante das revelações da relação entre o atual presidente e o executivo da JBS, o governo decidiu aprovar a medida.
Com isto, CVM e Banco Central poderão fazer acordos de leniência e ampliaram o valor de uma possível multa a ser aplicada para a entidade que cometer infrações.
Relevância
A medida provisória tem o mérito de facilitar o trabalho dos reguladores e agilizar o processo de punição. É mais um instrumento para melhorar a qualidade da fiscalização e regulamentação da CVM e do Banco Central.
Notícia boa para contabilidade?
Sim. Como entidades de controle de caráter mais técnico, a CVM e o Banco Central passam a contar com melhores mecanismos para regular o mercado.
Desdobramentos
A medida não deve ser aplicada à JBS, já que seus problemas são anteriores à sua edição. Mas significa que estes reguladores terão mais força numa negociação.
Mas a semana só teve isto?
A compra do Popular pelo Santander por um euro, a troca do auditor da BT, a multa da Braskem e mais punições para JBS - agora com o corte na linha de financiamento do governo na Caixa - foram notícias importantes da semana.
(Fonte da Figura, aqui)
09 junho 2017
08 junho 2017
Links
Banco Popular: lição para a Itália?
Banco Popular: ações judiciais a caminho (aqui também)
Banco Popular: o banco que vendeu sua alma (fotografia)
Vídeo: museu da falha
Escândalo da Odebrecht na República Dominicana
E o INAI quer cópia de todos os contratos da Odebrecht com a Pemex entre 2006 a 2016 (México)
"O mundo é amador, comparado ao Brasil" (em corrupção)
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