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02 junho 2017

Amaro Gomes: novo chairman do EEG

Órgãos consultivos do Iasb
Amaro Gomes, membro brasileiro do Iasb, foi eleito o novo chairman do Emerging Economies Group (EEG). O grupo foi criado em 2011 com o objetivo de melhorar a participação de economias emergentes no desenvolvimento das normas IFRS.

Amaro graduou-se em contabilidade pela Universidade de Brasília, é mestre em Contabilidade e Finanças pela Lancaster University e trabalhou no Banco Central como chefe do departamento de normas do sistema financeiro. É, também, coautor de Contabilidade de Instituições Financeiras com o prof. Jorge Katsumi Niyama.

A última reunião, que indicou Amaro como chairman, foi realizada nos dias 8 e 9 de maio na Índia (leia a ata aqui). O próximo encontro será no Brasil em dezembro.

Leia mais sobre Amaro aqui e aqui.

Nova norma do leasing

Proposta de Deliberação que aprova o Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Operações de Arrendamento Mercantil (correspondente ao IFRS 16 – Leasing)

“O novo pronunciamento altera de maneira mais substancial a contabilidade das entidades arrendatárias, sendo também requeridas certas divulgações no caso das entidades arrendadoras.” – José Carlos Bezerra, superintendente de normas contábeis e de auditoria (SNC).
O objetivo do novo pronunciamento é garantir que arrendatários e arrendadores forneçam informações relevantes de modo que representem fielmente essas transações.

Essas informações fornecem a base para que usuários de demonstrações contábeis avaliem o efeito que os arrendamentos têm sobre a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade.

A nova revisão do CPC 06 (R2) terá vigência aos exercícios sociais que se iniciarem a partir de 1/1/2019.


Aqui

Os auditores da JBS

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador do mercado de capitais, instaurou dois processos administrativos para fiscalizar os auditores indepententes que assinaram os balanços do frigorífico JBS entre 2009 e 2016, de acordo com comunicado enviado nesta quinta-feira (1).
Os dois processos administrativos foram instaurados no dia 23 de maio e foram solicitados pela Superintendência de Normas Contábeis e de Auditoria.
Uma das empresas investigadas é a BDO RCS Auditores Independentes, que assinou os demonstrativos financeiros da companhia entre 2013 e 2016. A outra é a KPMG Auditores Independentes, responsável pelo balanço de 2009 e 2012.


Fonte: Aqui

Chance de Perder o Emprego para um robô

Este site mostra qual a chance de um robô tomar seu trabalho. O trabalho tradicional de contabilidade irá sofrer muito: existe 94% de chance do contador e auditor perder o emprego para um robô. É praticamente a mesma chance dos contabilistas e pessoas que trabalham com impostos. Mas o analista financeiro a chance é menor: 23%. Assim como para advogados (3,5%), economistas (43%), estimadores de custos (57%) e analista financeiro (23%)

Links

Sobre o conceito de micro-entidade para fins de contabilidade: uma discussão comparativa com alguns países

PCAOB dos Estados Unidos aprovam um novo relatório de auditoria

Primeira grande mudança em 70 anos

Inclui Critical Audit Matters e irá incluir a frase "whether due to error or fraud" nas suas responsabilidades

JBS prepara para enfrentar a justiça dos EUA

Frase

Baseado na nossa experiência, recomendamos o reconhecimento dos efeitos da inflação seja feito quando a taxa de inflação acumulada em três anos for de 26% (aproximadamente 8% ao ano)

Sugestão do GLASS (Grupo da América Latina de Reguladores Contábeis) em encontro no início de maio. Pelo levantamento do grupo, cerca de 50 países ultrapassaram este número pelo menos uma vez entre 2010 a 2014. O Brasil chegou perto: 19,37%. Atualmente o parâmetro é de 100% em três anos. Por este critério, o número de países cairia de 50 para 4 países do mundo.

Exxon e o Ambiente: mensuração na contabilidade da empresa

Um notícia importante do NY Times sobre a questão ambiental nas empresas de petróleo. Mais especificamente sobre a Exxon:

Durante anos a Exxon Mobil insistiu que nas suas decisões de investimento levava em consideração o que a poluição por carbono poderia custar para a empresa.

(...) há evidências que a empresa (...) exagerou o valor dos seus ativos, fraudando os acionistas (...) "a evidência sugere não só que as informações públicas da Exxon sobre suas práticas de gerenciamento de risco eram falsas e enganosas, mas que a Exxon estava no meio de um esquema fraudulento para investidores e o público em geral".


O foco do texto do NYTimes é um relatório que a empresa divulgou em 2014 sobre o risco da empresa com as mudanças climáticas e como isto poderia prejudicar seus negócios. Esta semana os acionistas aprovaram uma medida para que a empresa tenha uma contabilidade mais aberta e detalhada. Um problema são as reservas que a empresa diz que possui. Ao avaliar estas reservas, a Exxon não considera a possibilidade de existir uma grande pressão pública para que estas reservas não sejam exploradas. Isto, naturalmente, poderia reduzir o seu valor na contabilidade da empresa. Além disto, parece que a empresa usa um número interno mais realista para o custo relacionado com o efeito estufa.