24 maio 2017
23 maio 2017
Citi paga por falha no controle
O Citigroup concordou em pagar 97 milhões de dólares sobre uma investigação de lavagem de dinheiro realizada por correntistas de uma unidade sua, a Banamex. O banco, apesar de desconfiar do volume de dinheiro encaminhado para o México, fruto de lavagem de dinheiro, não fez nada para impedir ou sequer alertou as autoridades. Com o acordo, o banco evita uma acusação criminal.
Segundo a acusação, o Banamex processou mais de 30 milhões de transações, num valor de 8,8 bilhões de dólares, entre 2007 e 2012. O seu sistema de monitoramento emitiu mais de 18 mil alertas de operações suspeitas e isto levou a pelo menos 10 investigações.
Segundo a acusação, o Banamex processou mais de 30 milhões de transações, num valor de 8,8 bilhões de dólares, entre 2007 e 2012. O seu sistema de monitoramento emitiu mais de 18 mil alertas de operações suspeitas e isto levou a pelo menos 10 investigações.
Reconhecimento na Pós-graduação
Saiu publicada agora a PORTARIA Nº 656, DE 22 DE MAIO DE 2017, sobre reconhecimento dos cursos de pós-graduação no Brasil. Na área de contabilidade, os cursos reconhecidos, com o nível (ME = mestrado; MP = mestrado profissionalizante; e DO = doutorado) e suas notas (acima de 3 o curso é reconhecido; nota máxima possível = 7)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - ME - 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (Administração e Controladoria) ME 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - Administração e Controladoria MP 4
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - DO 5
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - ME 5
FUCAPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS MP 5
FUCAPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO 4
FUCAPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS ME 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - ME 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - ME - 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - ME - 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - ME -4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - ME - 5
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ME - 4
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - ME - 5
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - ME - 4
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - ME - 4
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - DO - 4
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - CONTROLADORIA E CONTABILIDADE - ME - 6
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - CONTROLADORIA E CONTABILIDADE - DO - 6
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO/ RIBEIRÃO PRETO - CONTROLADORIA E CONTABILIDADE - ME - 4
CENTRO UNIVERSITÁRIO FECAP - CIENCIAS CONTABEIS - ME - 4
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CONTROLADORIA EMPRESARIAL - ME -4
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - CIENCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS - ME - 3
Em termos de nota temos USP com nota 6 e a nota cinco foram para o Multi, Fucape, UFRJ, Unisinos.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - ME - 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (Administração e Controladoria) ME 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - Administração e Controladoria MP 4
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - DO 5
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - ME 5
FUCAPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS MP 5
FUCAPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO 4
FUCAPE - CIÊNCIAS CONTÁBEIS ME 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - ME 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - ME - 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - ME - 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - ME -4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - ME - 5
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - ME - 4
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - ME - 5
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - ME - 4
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - ME - 4
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - DO - 4
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - CONTROLADORIA E CONTABILIDADE - ME - 6
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - CONTROLADORIA E CONTABILIDADE - DO - 6
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO/ RIBEIRÃO PRETO - CONTROLADORIA E CONTABILIDADE - ME - 4
CENTRO UNIVERSITÁRIO FECAP - CIENCIAS CONTABEIS - ME - 4
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE - CONTROLADORIA EMPRESARIAL - ME -4
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - CIENCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS - ME - 3
Em termos de nota temos USP com nota 6 e a nota cinco foram para o Multi, Fucape, UFRJ, Unisinos.
Quem? Meirelles
Sobre o Henrique Meireles, potencial candidato numa eleição indireta, reproduzo abaixo uma lembrança oportuna do meu eterno mestre, prof. Carlos Alberto Torres, do seu blog Decisões Interativas:
Sobre Henrique Meireles, não custa lembrar que ele hoje é o poderoso ministro da fazenda e da economia do governo Temer; também foi o poderoso presidente do Banco Central durante os dois governos Lula; em março de 2012 assumiu a poderosa presidência da JF Participações.
http://exame.abril.com.br/revista-exame/o-preco-de-henrique-meirelles/amp/;
http://www.revistaforum.com.br/2016/07/01/henrique-meirelles-era-o-todo-poderoso-da-jf-no-periodo-investigado-pela-pf/;
http://agenciabrasil.ebc.com.br/amphtml/politica/noticia/2016-07/meirelles-descarta-ligacao-com-empresas-do-grupo-jbs-friboi;
http://amp.valor.com.br/empresas/2554002/henrique-meirelles-assume-cargo-no-grupo-jf;
http://m.economia.estadao.com.br/noticias/geral,henrique-meirelles-assume-conselho-da-holding-do-jbs-imp-,844104.amp;
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/J%26F_Investimentos.
Fico por aqui. Certamente, o buraco é mais embaixo. Meireles, certamente, também, nada sabia sobre as propinas pagas e sobre os empréstimos de pai-para-filho do BNDES às empresas, etc..
Sobre Henrique Meireles, não custa lembrar que ele hoje é o poderoso ministro da fazenda e da economia do governo Temer; também foi o poderoso presidente do Banco Central durante os dois governos Lula; em março de 2012 assumiu a poderosa presidência da JF Participações.
http://exame.abril.com.br/revista-exame/o-preco-de-henrique-meirelles/amp/;
http://www.revistaforum.com.br/2016/07/01/henrique-meirelles-era-o-todo-poderoso-da-jf-no-periodo-investigado-pela-pf/;
http://agenciabrasil.ebc.com.br/amphtml/politica/noticia/2016-07/meirelles-descarta-ligacao-com-empresas-do-grupo-jbs-friboi;
http://amp.valor.com.br/empresas/2554002/henrique-meirelles-assume-cargo-no-grupo-jf;
http://m.economia.estadao.com.br/noticias/geral,henrique-meirelles-assume-conselho-da-holding-do-jbs-imp-,844104.amp;
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/J%26F_Investimentos.
Fico por aqui. Certamente, o buraco é mais embaixo. Meireles, certamente, também, nada sabia sobre as propinas pagas e sobre os empréstimos de pai-para-filho do BNDES às empresas, etc..
Razões para a queda do preço da JBS
As ações da JBS sofreram uma grande queda no mercado acionário na segunda-feira. Por um lado, esta queda é estranha, já que o escândalo político originário da gravação de uma conversa entre seu controlador e o presidente da república era de conhecimento de todos já na quarta-feira da semana passada. Além disto, revelou-se um acordo entre a PGR e o empresário Joasley Batista, bastante favorável a este. E os protestos contra o atual governo não tiveram grande participação popular.
Mas existem algumas possíveis explicações para a redução do valor de mercado para empresa.
Rebaixamento da nota de crédito - a empresa de classificação de risco Moody´s rebaixou a nota da empresa, de Ba2 para Ba3. Geralmente as empresas de ratings são lentas em alterar as notas de uma empresa ou país. A rapidez da ação da Moody´s não altera em nada a vida atual da empresa JBS. Mas poderá ter um efeito futuro ruim, já que aumenta o custo do crédito da empresa. Com a impossibilidade de ter acesso ao fácil dinheiro público de outras épocas, a empresa irá necessitar de recursos, seja para rolar a dívida atual, seja para pagar os processos judiciais que acontecerão no futuro próximo.
Credibilidade - Na medida que fomos conhecendo as teias de operações que eram praxe desta empresa, reduziu-se a sua credibilidade. Os astros globais contratados para passar uma imagem positiva da empresa já anunciaram que estão abandonando os contratos. Ninguém quer ter seu nome associada a uma empresa que comprou políticos para se aproveitar do dinheiro público. Será que o varejo irá continuar negociando a carne Friboi? Certamente isto irá afetar as vendas da empresa. É difícil estimar o valor, mas perder vendas é muito ruim.
Multa - Num primeiro momento, parecia que o acordo foi muito vantajoso para os controladores. Uma multa reduzida e a possibilidade de viver livres, sem qualquer impedimento, nos Estados Unidos. Mas a revelação que o acordo com o Ministério Público não ficou acertado, e que o valor exigido pelo lado da acusação era de R$11 bilhões, deve ter espantado o investidor. A possibilidade de venda de ativos esbarra na falta de potenciais comprados. Além disto, há uma desconfiança de que parte do dinheiro sujo foi usado para comprar empresas no exterior. As entidades reguladoras destes países irão aceitar a possibilidade de ter um grande empregador cujo dinheiro tem sua origem na corrupção de autoridades. A CVM divulgou na sexta-feira de noite que existem cinco processos contra a empresa, que inclui o uso de informação privilegiada. Isto deve complicar a vida da empresa nos próximos meses.
Efeito Manada - outra possível explicação para a perda de 16 bilhões de reais de valor de mercado nos últimos meses por parte da JBS é o efeito manada. Este valor corresponde a uma redução no preço da ação de mais de 31% somente na segunda-feira. Este efeito psicológico é resultado de ordens seguidas de venda - no caso da JBS - em razão da ordem dada por um primeiro investidor. Poucos acreditaram que a empresa, e seus controladores, irão sair desta sem um grande perda: ou a venda de várias unidades em diferentes países, ou o atraso no projeto de oferta de ações nos Estados Unidos ou possíveis danos pelo escândalo. Qualquer que tenha sido o gatilho para o início do efeito manada, o certo é que a redução do preço da ação da empresa foi um dos maiores do mercado brasileiro desde a crise de 2008.
Incerteza - A empresa tinha divulgado recente as demonstrações contábeis do primeiro trimestre. É possível acreditar naqueles números? Mesmo que seja próximos do que ocorreu, como assinou o auditor, serve de base para os próximos meses? Responderia não para as duas perguntas. Os números perderam credibilidade em razão das revelação, para alguns, da forma como a JBS fazia negócios. Se eles compravam deputados com notas frias, será que a contabilidade também não está contaminada com este esquema. A segunda questão diz respeito ao que irá ocorrer com a empresa nos próximos meses. Como comentamos no item da credibilidade, alguns brasileiros podem ter boa memória e no momento de escolher o produto que comprar num supermercado não irão ser induzidos pelo Tony Ramos ou Ana Maria Braga.
Mas existem algumas possíveis explicações para a redução do valor de mercado para empresa.
Rebaixamento da nota de crédito - a empresa de classificação de risco Moody´s rebaixou a nota da empresa, de Ba2 para Ba3. Geralmente as empresas de ratings são lentas em alterar as notas de uma empresa ou país. A rapidez da ação da Moody´s não altera em nada a vida atual da empresa JBS. Mas poderá ter um efeito futuro ruim, já que aumenta o custo do crédito da empresa. Com a impossibilidade de ter acesso ao fácil dinheiro público de outras épocas, a empresa irá necessitar de recursos, seja para rolar a dívida atual, seja para pagar os processos judiciais que acontecerão no futuro próximo.
Credibilidade - Na medida que fomos conhecendo as teias de operações que eram praxe desta empresa, reduziu-se a sua credibilidade. Os astros globais contratados para passar uma imagem positiva da empresa já anunciaram que estão abandonando os contratos. Ninguém quer ter seu nome associada a uma empresa que comprou políticos para se aproveitar do dinheiro público. Será que o varejo irá continuar negociando a carne Friboi? Certamente isto irá afetar as vendas da empresa. É difícil estimar o valor, mas perder vendas é muito ruim.
Multa - Num primeiro momento, parecia que o acordo foi muito vantajoso para os controladores. Uma multa reduzida e a possibilidade de viver livres, sem qualquer impedimento, nos Estados Unidos. Mas a revelação que o acordo com o Ministério Público não ficou acertado, e que o valor exigido pelo lado da acusação era de R$11 bilhões, deve ter espantado o investidor. A possibilidade de venda de ativos esbarra na falta de potenciais comprados. Além disto, há uma desconfiança de que parte do dinheiro sujo foi usado para comprar empresas no exterior. As entidades reguladoras destes países irão aceitar a possibilidade de ter um grande empregador cujo dinheiro tem sua origem na corrupção de autoridades. A CVM divulgou na sexta-feira de noite que existem cinco processos contra a empresa, que inclui o uso de informação privilegiada. Isto deve complicar a vida da empresa nos próximos meses.
Efeito Manada - outra possível explicação para a perda de 16 bilhões de reais de valor de mercado nos últimos meses por parte da JBS é o efeito manada. Este valor corresponde a uma redução no preço da ação de mais de 31% somente na segunda-feira. Este efeito psicológico é resultado de ordens seguidas de venda - no caso da JBS - em razão da ordem dada por um primeiro investidor. Poucos acreditaram que a empresa, e seus controladores, irão sair desta sem um grande perda: ou a venda de várias unidades em diferentes países, ou o atraso no projeto de oferta de ações nos Estados Unidos ou possíveis danos pelo escândalo. Qualquer que tenha sido o gatilho para o início do efeito manada, o certo é que a redução do preço da ação da empresa foi um dos maiores do mercado brasileiro desde a crise de 2008.
Incerteza - A empresa tinha divulgado recente as demonstrações contábeis do primeiro trimestre. É possível acreditar naqueles números? Mesmo que seja próximos do que ocorreu, como assinou o auditor, serve de base para os próximos meses? Responderia não para as duas perguntas. Os números perderam credibilidade em razão das revelação, para alguns, da forma como a JBS fazia negócios. Se eles compravam deputados com notas frias, será que a contabilidade também não está contaminada com este esquema. A segunda questão diz respeito ao que irá ocorrer com a empresa nos próximos meses. Como comentamos no item da credibilidade, alguns brasileiros podem ter boa memória e no momento de escolher o produto que comprar num supermercado não irão ser induzidos pelo Tony Ramos ou Ana Maria Braga.
Homo Heuristicus: mentes enviesdas podem tomar decisões certas
Resumo:
Heuristics are efficient cognitive processes that ignore information. In contrast to the widely held view that less processing reduces accuracy, the study of heuristics shows that less information, computation, and time can in fact improve accuracy. We review the major progress made so far: (a) the discovery of less-is-more effects; (b) the study of the ecological rationality of heuristics, which examines in which environments a given strategy succeeds or fails, and why; (c) an advancement from vague labels to computational models of heuristics; (d) the development of a systematic theory of heuristics that identifies their building blocks and the evolved capacities they exploit, and views the cognitive system as relying on an ‘‘adaptive toolbox;’’ and (e) the development of an empirical methodology that accounts for individual differences, conducts competitive tests, and has provided evidence for people’s adaptive use of heuristics. Homo heuristicus has a biased mind and ignores part of the available information, yet a biased mind can handle uncertainty more efficiently and robustly than an unbiased mind relying on more resource-intensive and general-purpose processing strategies.
Heuristics are efficient cognitive processes that ignore information. In contrast to the widely held view that less processing reduces accuracy, the study of heuristics shows that less information, computation, and time can in fact improve accuracy. We review the major progress made so far: (a) the discovery of less-is-more effects; (b) the study of the ecological rationality of heuristics, which examines in which environments a given strategy succeeds or fails, and why; (c) an advancement from vague labels to computational models of heuristics; (d) the development of a systematic theory of heuristics that identifies their building blocks and the evolved capacities they exploit, and views the cognitive system as relying on an ‘‘adaptive toolbox;’’ and (e) the development of an empirical methodology that accounts for individual differences, conducts competitive tests, and has provided evidence for people’s adaptive use of heuristics. Homo heuristicus has a biased mind and ignores part of the available information, yet a biased mind can handle uncertainty more efficiently and robustly than an unbiased mind relying on more resource-intensive and general-purpose processing strategies.
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