19 maio 2017
18 maio 2017
Um dia na vida de um contador: professor de contabilidade
O pessoal do Going Concern começou uma série de postagens muito legal: um dia na vida de um contador. Se o seu inglês estiver bom, clique aqui e confira a postagem na íntegra.
A ideia é dar uma espiada na vida dos contadores lá nos Estados Unidos (e lembra que estão precisando de gente!?)
O primeiro a participar é Alan, um professor que leciona contabilidade financeira intermediária e avançada e IFRS.
Ele geralmente acorda às 5h30 (eu quero saber que horas ele vai dormir, mas não diz) e vai andando para o trabalho. Um dia normal no varia. Depende se é um dia de ensino ou de pesquisa. Em dias de ensino ele começa com forte preparação, muita cafeína, aulas coladas umas nas outras. Os dias de pesquisa se alternam entre coleta de dados, codificação de dados, análise estatística, escrita, edição e tarefas para a preparação de apresentações. Geralmente também incluem muitos diálogos com coautores.
Quando questionado sobre a parte do trabalho dele que mais poderia surpreender as pessoas, ele menciona exercer também um papel de terapeuta, já que alunos na casa dos 20 geralmente lutam com assuntos sérios e não sabem ou não têm os recursos para lidar com aquilo. A parte mais gratificante do trabalho dele é ajudar alunos com metas de carreiras ou acadêmicas que, sem a ajuda dele, o aluno não conseguiria.
A ideia é dar uma espiada na vida dos contadores lá nos Estados Unidos (e lembra que estão precisando de gente!?)
O primeiro a participar é Alan, um professor que leciona contabilidade financeira intermediária e avançada e IFRS.
Ele geralmente acorda às 5h30 (eu quero saber que horas ele vai dormir, mas não diz) e vai andando para o trabalho. Um dia normal no varia. Depende se é um dia de ensino ou de pesquisa. Em dias de ensino ele começa com forte preparação, muita cafeína, aulas coladas umas nas outras. Os dias de pesquisa se alternam entre coleta de dados, codificação de dados, análise estatística, escrita, edição e tarefas para a preparação de apresentações. Geralmente também incluem muitos diálogos com coautores.
Quando questionado sobre a parte do trabalho dele que mais poderia surpreender as pessoas, ele menciona exercer também um papel de terapeuta, já que alunos na casa dos 20 geralmente lutam com assuntos sérios e não sabem ou não têm os recursos para lidar com aquilo. A parte mais gratificante do trabalho dele é ajudar alunos com metas de carreiras ou acadêmicas que, sem a ajuda dele, o aluno não conseguiria.
Ragi Refrigerantes: Inadimplência e fraude no ICMS
A fabricante do refrigerante Dolly é alvo nesta quinta-feira, 18, de uma operação que investiga fraudes relacionadas ao pagamento de impostos.
Segundo a Secretaria da Fazenda de São Paulo, a Operação Clone mira empresas "de um grande grupo do ramo de bebidas que são suspeitas de inadimplência fraudulenta do ICMS, embaraço de fiscalização e organização de fraude fiscal estruturada".
Fontes com conhecimento do assunto confirmam que trata-se da Ragi Refrigerantes, fabricante dos produtos da marca Dolly.
"Com cerca de R$ 2 bilhões de débitos já inscritos na dívida ativa e autos de infração milionários, as empresas do grupo têm deixado de responder a inúmeros comunicados da Secretaria da Fazenda desde o ano passado e jamais receberam fiscais da pasta para esclarecimentos", diz comunicado divulgado pela secretaria.
A pasta diz também que várias empresas tiveram as inscrições estaduais cassadas pelo Fisco por causa das irregularidades, mas que "há indícios de que elas ainda hoje continuam operando irregularmente, sem inscrição estadual".
O Fisco "também identificou créditos vultosos de impostos relativos a supostas entradas de insumo nunca comprovadas, emitidas por empresas situadas em outras unidades da federação, cujos valores foram objeto de autuações."
Fonte: Aqui
Segundo a Secretaria da Fazenda de São Paulo, a Operação Clone mira empresas "de um grande grupo do ramo de bebidas que são suspeitas de inadimplência fraudulenta do ICMS, embaraço de fiscalização e organização de fraude fiscal estruturada".
Fontes com conhecimento do assunto confirmam que trata-se da Ragi Refrigerantes, fabricante dos produtos da marca Dolly.
"Com cerca de R$ 2 bilhões de débitos já inscritos na dívida ativa e autos de infração milionários, as empresas do grupo têm deixado de responder a inúmeros comunicados da Secretaria da Fazenda desde o ano passado e jamais receberam fiscais da pasta para esclarecimentos", diz comunicado divulgado pela secretaria.
A pasta diz também que várias empresas tiveram as inscrições estaduais cassadas pelo Fisco por causa das irregularidades, mas que "há indícios de que elas ainda hoje continuam operando irregularmente, sem inscrição estadual".
O Fisco "também identificou créditos vultosos de impostos relativos a supostas entradas de insumo nunca comprovadas, emitidas por empresas situadas em outras unidades da federação, cujos valores foram objeto de autuações."
Fonte: Aqui
Ibovespa e Circuit Breaker
O principal índice da bolsa paulista retomou o pregão e opera em forte queda nesta quinta-feira (18), após ter os negócios interrompidos pelo circuit breaker, um mecanismo de controle de variação dos índices. Se a queda persistir, os negócios podem ser interrompidos novamente quando a baixa chega a 15%. Desta vez, a paralisação seria de uma hora.
Às11h19 10h19, o Ibovespa caía 8,23%, a 61.978 pontos.
Às 10h51, a Bovespa caiu 10,47%, a 60.470 pontos, e os negócios foram interrompidos pelo circuit breaker, repercutindo as denúncias da noite passada contra o presidente Michel Temer. Os negócios ficaram suspensos por 30 minutos. O site da Bovespa também saiu do ar. A última vez que isso aconteceu foi em 22 de outubro de 2008, quando a bolsa caiu 10,18%.
O circuit breaker é um mecanismo de controle da variação dos índices. Quando as cotações superam limites estabelecidos de alta ou de baixa, as negociações são interrompidas, para evitar movimentos muito bruscos.
Na Bovespa, o circuit breaker é disparado quando a baixa Ibovespa atinge os 10%. Os negócios são então paralisados por trinta minutos e retomados em seguida. Depois da retomada do pregão, se a queda persistir, os negócios são novamente interrompidos quando a baixa chega a 15%. Desta vez, a paralisação é de uma hora.
As ações preferenciais da Petrobras abriram as negociações desta quinta com queda de 18%. Os títulos do banco Itaú, que possuem o maior peso no índice Ibovespa, também registravam baixa de 18%. Ainda no segmento financeiro, o Bradesco recuava 17%. A própria JBS perdia 14% no mesmo horário.
Na véspera, o Ibovespa caiu 1,67%, a 67.540 pontos, após subir por 6 pregões seguidos, tendo como pano de fundo o cenário externo de aversão a risco diante de preocupações com o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, segundo a agência Reuters.
Mais cedo, o Banco Central informou que está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas e que "atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados".
A Secretaria do Tesouro Nacional também informou, por meio de nota à imprensa, que "adotará as medidas necessárias para assegurar a plena funcionalidade e a adequada liquidez dos mercados".
Fonte: Aqui
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Às 10h51, a Bovespa caiu 10,47%, a 60.470 pontos, e os negócios foram interrompidos pelo circuit breaker, repercutindo as denúncias da noite passada contra o presidente Michel Temer. Os negócios ficaram suspensos por 30 minutos. O site da Bovespa também saiu do ar. A última vez que isso aconteceu foi em 22 de outubro de 2008, quando a bolsa caiu 10,18%.
O circuit breaker é um mecanismo de controle da variação dos índices. Quando as cotações superam limites estabelecidos de alta ou de baixa, as negociações são interrompidas, para evitar movimentos muito bruscos.
Na Bovespa, o circuit breaker é disparado quando a baixa Ibovespa atinge os 10%. Os negócios são então paralisados por trinta minutos e retomados em seguida. Depois da retomada do pregão, se a queda persistir, os negócios são novamente interrompidos quando a baixa chega a 15%. Desta vez, a paralisação é de uma hora.
As ações preferenciais da Petrobras abriram as negociações desta quinta com queda de 18%. Os títulos do banco Itaú, que possuem o maior peso no índice Ibovespa, também registravam baixa de 18%. Ainda no segmento financeiro, o Bradesco recuava 17%. A própria JBS perdia 14% no mesmo horário.
Na véspera, o Ibovespa caiu 1,67%, a 67.540 pontos, após subir por 6 pregões seguidos, tendo como pano de fundo o cenário externo de aversão a risco diante de preocupações com o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, segundo a agência Reuters.
Mais cedo, o Banco Central informou que está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas e que "atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados".
A Secretaria do Tesouro Nacional também informou, por meio de nota à imprensa, que "adotará as medidas necessárias para assegurar a plena funcionalidade e a adequada liquidez dos mercados".
Fonte: Aqui
Curso de Contabilidade Básica Comportamento das Vendas
Uma das variáveis mais relevantes de desempenho de uma empresa é o valor das vendas. Para alguns setores, o desempenho das vendas é um termômetro da participação no mercado, da conquista de novos clientes, dos efeitos de uma recessão, entre outros aspectos. O valor das vendas dá também uma dimensão do porte de uma empresa.
De uma maneira geral, o valor das vendas é resultado da quantidade vendida pelo preço de venda. Quando a quantidade e o preço aumentam, as vendas também irão aumentar. Mas quando estas duas variáveis caminham em sentido opostos, a variação no valor das vendas dependerá do tamanho da variação de preço e da quantidade.
No nosso livro “Curso de Contabilidade Básica”, comentamos sobre uma empresa varejista nos capítulos de estoques. Também falamos no capítulo 7 do primeiro volume da receita, como sendo o preço vezes a quantidade.
Em muitas empresas a equação “quantidade vezes preço” não é tão simples, já que existem diferentes produtos. Mesmo assim, é possível ter uma ideia desta relação. Muitas empresas de varejo acompanham este desempenho através do tíquete médio, que corresponde ao valor médio que cada cliente pagou nas suas compras.
Vejamos como exemplo a Guararapes, que é uma varejista de grande porte. Recentemente, ao divulgar suas demonstrações contábeis trimestrais, a empresa divulgou o comportamento do faturamento líquido em milhares de reais para os meses de janeiro a março. No quadro apresentado, ela também divulgou uma informação gerencial: a quantidade de peças vendidas. Como a Guararapes vende roupas, a divisão do faturamento pela quantidade de peças produz o preço médio de venda das peças de roupas da empresa no período. O quadro a seguir foi divulgado pela empresa:
Observe que no trimestre de 2017 o faturamento médio caiu em um terço. É uma queda expressiva. Ao mesmo tempo, a quantidade de peças vendidas manteve-se estável. Isto significa que o cliente da empresa continuou comprando, só que produtos com menor preço de venda.
Com base nas informações apresentadas pela Guararapes:
a) você saberia encontrar um erro cometido pela empresa?
b) você conseguiria encontrar o preço médio de venda de cada peça da empresa?
De uma maneira geral, o valor das vendas é resultado da quantidade vendida pelo preço de venda. Quando a quantidade e o preço aumentam, as vendas também irão aumentar. Mas quando estas duas variáveis caminham em sentido opostos, a variação no valor das vendas dependerá do tamanho da variação de preço e da quantidade.
No nosso livro “Curso de Contabilidade Básica”, comentamos sobre uma empresa varejista nos capítulos de estoques. Também falamos no capítulo 7 do primeiro volume da receita, como sendo o preço vezes a quantidade.
Em muitas empresas a equação “quantidade vezes preço” não é tão simples, já que existem diferentes produtos. Mesmo assim, é possível ter uma ideia desta relação. Muitas empresas de varejo acompanham este desempenho através do tíquete médio, que corresponde ao valor médio que cada cliente pagou nas suas compras.
Vejamos como exemplo a Guararapes, que é uma varejista de grande porte. Recentemente, ao divulgar suas demonstrações contábeis trimestrais, a empresa divulgou o comportamento do faturamento líquido em milhares de reais para os meses de janeiro a março. No quadro apresentado, ela também divulgou uma informação gerencial: a quantidade de peças vendidas. Como a Guararapes vende roupas, a divisão do faturamento pela quantidade de peças produz o preço médio de venda das peças de roupas da empresa no período. O quadro a seguir foi divulgado pela empresa:
Observe que no trimestre de 2017 o faturamento médio caiu em um terço. É uma queda expressiva. Ao mesmo tempo, a quantidade de peças vendidas manteve-se estável. Isto significa que o cliente da empresa continuou comprando, só que produtos com menor preço de venda.
Com base nas informações apresentadas pela Guararapes:
a) você saberia encontrar um erro cometido pela empresa?
b) você conseguiria encontrar o preço médio de venda de cada peça da empresa?
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Descobrindo os bons pagadores
Aqui estão as palavras usadas em pedidos de empréstimo por pessoas mais propensas a quitar a dívida: dívida livre, menor taxa de juros, depois de impostos, pagamento mínimo, pós-graduação.
E aqui estão as palavras usadas por aqueles menos propensos a pagar seus empréstimos: Deus, promessa, vai pagar, obrigado, hospital.
(...) Frases como "taxa de juros mais baixa" ou "depois de impostos" indicam um certo nível de sofisticação financeira na parte do mutuário, por isso não é surpreendente que eles se correlacionam com alguém mais propensos a pagar seu empréstimo de volta. Além disso, se ele ou ela fala sobre realizações positivas, como ser um graduado de faculdade e ser "livre de dívidas", também é provável que pague seus empréstimos.

Agora, vamos considerar a linguagem que sugere que alguém é improvável que pague seus empréstimos. Geralmente, se alguém lhe diz que ele pagará de volta, ele não pagará de volta. Quanto mais firme a promessa, mais provável ele irá quebrá-la. Se alguém escreve "Prometo que vou pagar de volta, então me ajude Deus", ele está entre os menos propensos a pagar de volta. Apelando à sua misericórdia - explicando que ele precisa do dinheiro porque ele tem um parente no "hospital" - também significa que ele é improvável que pague de volta. De fato, mencionar qualquer membro da família - marido, esposa, filho, filha, mãe ou pai - é um sinal que não pagará. Outra palavra que indica padrão é "explicar", ou seja, se as pessoas estão tentando explicar por que eles vão ser capazes de pagar um empréstimo, eles provavelmente não.
Os autores não têm uma teoria de por que agradecer as pessoas é prova de padrão provável.
Alguém que menciona Deus foi 2,2 vezes mais propensos a inadimplência. Este foi um dos únicos indicadores mais altos que alguém não iria pagar de volta.
Mas os autores também acreditam que seu estudo levanta questões éticas.Embora este tenha sido apenas um estudo acadêmico, algumas empresas relatam que usam dados on-line para aprovar empréstimos. Isso é aceitável? Queremos viver em um mundo em que as empresas usam as palavras que escrevemos para prever se devemos pagar um empréstimo? É, no mínimo, assustador - e, possivelmente, assustador.
Fonte: Aqui
E aqui estão as palavras usadas por aqueles menos propensos a pagar seus empréstimos: Deus, promessa, vai pagar, obrigado, hospital.
(...) Frases como "taxa de juros mais baixa" ou "depois de impostos" indicam um certo nível de sofisticação financeira na parte do mutuário, por isso não é surpreendente que eles se correlacionam com alguém mais propensos a pagar seu empréstimo de volta. Além disso, se ele ou ela fala sobre realizações positivas, como ser um graduado de faculdade e ser "livre de dívidas", também é provável que pague seus empréstimos.

Agora, vamos considerar a linguagem que sugere que alguém é improvável que pague seus empréstimos. Geralmente, se alguém lhe diz que ele pagará de volta, ele não pagará de volta. Quanto mais firme a promessa, mais provável ele irá quebrá-la. Se alguém escreve "Prometo que vou pagar de volta, então me ajude Deus", ele está entre os menos propensos a pagar de volta. Apelando à sua misericórdia - explicando que ele precisa do dinheiro porque ele tem um parente no "hospital" - também significa que ele é improvável que pague de volta. De fato, mencionar qualquer membro da família - marido, esposa, filho, filha, mãe ou pai - é um sinal que não pagará. Outra palavra que indica padrão é "explicar", ou seja, se as pessoas estão tentando explicar por que eles vão ser capazes de pagar um empréstimo, eles provavelmente não.
Os autores não têm uma teoria de por que agradecer as pessoas é prova de padrão provável.
Alguém que menciona Deus foi 2,2 vezes mais propensos a inadimplência. Este foi um dos únicos indicadores mais altos que alguém não iria pagar de volta.
Mas os autores também acreditam que seu estudo levanta questões éticas.Embora este tenha sido apenas um estudo acadêmico, algumas empresas relatam que usam dados on-line para aprovar empréstimos. Isso é aceitável? Queremos viver em um mundo em que as empresas usam as palavras que escrevemos para prever se devemos pagar um empréstimo? É, no mínimo, assustador - e, possivelmente, assustador.
Fonte: Aqui
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