O livro “Football Leaks: The Dirty Business of Football”, baseado nas investigações dos jornalistas Michael Wulzinger e Rafael Buschmann, do jornal Der Spiegel, revela detalhes sobre o poder exercido pelos agentes nas transferências dos jogadores.
Ontem, a FIFA confirmou que estava a investigar o caso denunciado pelo livro sobre a transferência de Pogba, e hoje, o The Sun revela pormenores até agora desconhecidos, da transferência de Roberto Firmino para o Liverpool, em 2015.
O avançado brasileiro, de 25 anos, juntou-se aos Reds, depois de quatro anos a jogar com a camisola do Hoffenheim. No verão de 2015, a transferência terá custado 34 milhões de euros.
Mas, de acordo com o livro, cerca de 7 milhões de euros terão ficado no lado alemão, e 27 milhões de euros foram pagos à empresa Transfair, detida por Dietmar Hopp, dono do Hoffenheim.
Fonte: Aqui
14 maio 2017
Fato da Semana: Recuperação da Petrobras?
Fato: Recuperação da Petrobras?
Data: 11 de maio
Contextualização
Nos últimos meses a divulgação do resultado da Petrobras tem sido destaque. Um dos alvos da investigação de corrupção no Brasil, a empresa tenta se recuperar.
Os últimos resultados foram ruins, em razão da redução do valor de alguns ativos. Na quinta a empresa divulgou finalmente um resultado positivo. E sem grandes baixas contábeis.
Relevância
A divulgação do resultado da empresa marca o início da recuperação? Tudo indica que sim. O problema da dívida ainda não foi resolvido, mas a empresa, de forma consistente, está conseguindo gerar fluxo das operações.
O resultado apresentado foi ajudado pelo câmbio, que ajudou a reduzir a dívida e não comprometeu o resultado financeiro. Mas a empresa precisa cuidar do volume do caixa, que sofreu uma grande redução nos últimos meses.
Notícia boa para contabilidade?
Sim. A divulgação foi vista como um retrato da empresa, que afinal é o objetivo da contabilidade.
Desdobramentos
Talvez a diretoria atual da empresa tenha um prazo de validade, de menos de dois anos. O novo presidente da república, que será eleito em 2018, pode mudar a atual gestão. A empresa está preparada?
Mas a semana só teve isto?
Além da Petrobras, outras empresas divulgaram seus resultados.
Data: 11 de maio
Contextualização
Nos últimos meses a divulgação do resultado da Petrobras tem sido destaque. Um dos alvos da investigação de corrupção no Brasil, a empresa tenta se recuperar.
Os últimos resultados foram ruins, em razão da redução do valor de alguns ativos. Na quinta a empresa divulgou finalmente um resultado positivo. E sem grandes baixas contábeis.
Relevância
A divulgação do resultado da empresa marca o início da recuperação? Tudo indica que sim. O problema da dívida ainda não foi resolvido, mas a empresa, de forma consistente, está conseguindo gerar fluxo das operações.
O resultado apresentado foi ajudado pelo câmbio, que ajudou a reduzir a dívida e não comprometeu o resultado financeiro. Mas a empresa precisa cuidar do volume do caixa, que sofreu uma grande redução nos últimos meses.
Notícia boa para contabilidade?
Sim. A divulgação foi vista como um retrato da empresa, que afinal é o objetivo da contabilidade.
Desdobramentos
Talvez a diretoria atual da empresa tenha um prazo de validade, de menos de dois anos. O novo presidente da república, que será eleito em 2018, pode mudar a atual gestão. A empresa está preparada?
Mas a semana só teve isto?
Além da Petrobras, outras empresas divulgaram seus resultados.
10 pequenas coisas para fazer e se tornar mais inteligente
2. Escreva o que você aprende: Não precisa ser bonito ou longo, mas tirar alguns minutos do dia para refletir de forma escrita sobre o que você aprendeu é uma forma de aumentar o seu potencial neural.
3. Faça uma lista “feito”: Uma grande parte da inteligência diz respeito à confiança e felicidade, então melhore ambos ao pausar e fazer uma lista não das coisas a serem feitas, mas sim das que você já concluiu.
4. Pegue as suas palavras cruzadas: jogos de tabuleiro e quebra-cabeças não são apenas legais, como também uma forma de trabalhar o cérebro. Jogue... Palavras cruzadas, buraco, xadrez, batalha naval, não importa. Para melhorar o seu potencial, faça palavras-cruzadas sem consultar dicas ou livros.
5. Tenha amigos inteligentes: Pode ser duro para a sua autoestima, mas andar com pessoas mais inteligentes que você é a forma mais rápida de aprender. Seja sempre humilde e disposto a aprender.
6. Leia bastante: é óbvio, mas essencial. Leia muito.
7. Explique a outras pessoas: se você não consegue explicar de forma simples, você não entendeu bem o suficiente, disse Albert Einstein. Tenha certeza que realmente aprendeu o que acha que aprendeu e que aquela informação realmente ficou gravada na sua memória ao tentar repassar a outros.
8. Faca coisas aleatórias: um exemplo é a história sobre as aulas de caligrafia que Steve Jobs cursou. Após largar a faculdade, o futuro fundador da Apple tinha muito tempo disponível e acabou vagando até uma aula de caligrafia. Na época parecia irrelevante, mas as técnicas de design que ele aprendeu foram posteriormente incluídas nos primeiros Macs. O que se pode aprender com isso: nem sempre se sabe previamente o que será útil. Você apenas precisa tentar novas coisas e esperar para ver como isso te conectará ao resto das suas experiências.
9. Aprenda uma nova língua: não, você não precisa se tornar rapidamente fluente ou ir para um país estrangeiro para aprender a língua de sua escolha. Há diversos sites grátis para isso (ex: Memrise).
10. Tire algum tempo de folga: é importante tirar uma folga de estímulos mentais. Dê espaço para o seu cérebro processar o que aprendeu.
Fonte: Aqui
13 maio 2017
Supere 175 vieses cognitivos e seja racional
É rir pra não chorar:
Resumo:
It is clear that people do not always behave in a rational manner. Sometimes they are presented with too much information or they may want to make a quick decision. This may cause them to rely on cognitive shortcuts known as heuristics (rules of thumb). These cognitive shortcuts often result in cognitive biases; at least 175 cognitive biases have been identified by researchers. This paper describes many of these biases starting with actor-observer bias and ending with zero-risk bias. It also describes how one can overcome them and thereby become a more rational decision maker
Friedman, Hershey H., Cognitive Biases that Interfere with Critical Thinking and Scientific Reasoning: A Course Module (April 26, 2017). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=2958800
Resumo:
It is clear that people do not always behave in a rational manner. Sometimes they are presented with too much information or they may want to make a quick decision. This may cause them to rely on cognitive shortcuts known as heuristics (rules of thumb). These cognitive shortcuts often result in cognitive biases; at least 175 cognitive biases have been identified by researchers. This paper describes many of these biases starting with actor-observer bias and ending with zero-risk bias. It also describes how one can overcome them and thereby become a more rational decision maker
Friedman, Hershey H., Cognitive Biases that Interfere with Critical Thinking and Scientific Reasoning: A Course Module (April 26, 2017). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=2958800
Links
ex-Chefe da estatística chinesa é acusado de receber propina
PwC inglesa paga multa referente a má conduta de 2009
CEO da Deloitte incentiva seu filho a ver The Jetsons para não ter medo de robôs
O número de contas abertas sem autorização do banco Wells Fargo pode ser maior do que a estimativa original
Os problemas com o sexto maior banco da Espanha
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Sorte ou Boa Gestão?
Na quinta a empresa Petrobras divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2017. O destaque foi o lucro de R$4,5 bilhões e a redução do endividamento da empresa. A empresa estatal possui grandes eixos para ser analisada: a qualidade dos ativos, em especial do seu imobilizado, e o endividamento.
Ativo - O primeiro eixo, do ativo, tem contribuído com os resultados contábeis ruins. No passado, a empresa tomou muitas decisões erradas, fazendo investimento ruins. Hoje já sabemos que estas decisões ruins foram frutos de corrupção e megalomania dos seus dirigentes e da controladora. Isto fez com que o ativo da empresa estivesse mensurado de forma muito otimista, não refletindo o potencial de geração de riqueza. A Petrobras investiu, por exemplo, numa refinaria de baixa qualidade nos Estados Unidos. O valor de aquisição, constante do balanço da empresa até recentemente, não refletia nem o valor de utilização nem um possível valor de negociação. Diante do exposto, a empresa tem feito uma série de reconhecimento de perda de recuperabilidade de vários destes ativos nos últimos meses. O efeito deste reconhecimento é a redução do ativo e um efeito negativo sobre o resultado. Em lugar de fazer um único reconhecimento logo que ficou claro que existiam sérios problemas de mensuração na contabilidade da empresa, optou-se por fazer lançamentos parcelados das perdas. O balanço divulgado na quinta indica que este processo está encerrando. Ou seja, as próximas demonstrações podem apresentar resultados melhores do que aqueles obtidos nos períodos anteriores.
Dívidas - O segundo eixo de análise refere-se ao endividamento (gráfico ao lado). Se em março do ano passado a dívida total da empresa era de R$450 bilhões (ou R$370 bilhões a dívida líquida), neste ano a dívida caiu para R$365 bilhões (ou R$301 bilhões de dívida líquida). Em um ano a empresa conseguiu reduzir seu endividamento em R$85 bilhões (ou 69 bilhões considerando a dívida líquida). Mas esta redução deve ser considerada com cautela por dois motivos: em primeiro lugar a empresa hoje é menor que há doze meses, o que significa que a proporção da dívida sobre o ativo ainda é elevada; em segundo lugar, a dívida em dólar diminui somente US$10,7 bilhões, indicando que parte da redução pode ser creditada mais ao comportamento do câmbio do que aos esforços da gestão. Com efeito, o câmbio médio no primeiro trimestre de 2016 era de R$3,90/US$, enquanto que no primeiro trimestre de 2016 era de R$3,10.
Boa gestão ou sorte - O resultado da Petrobras no primeiro trimestre de 2016 parece ter sido uma combinação de sorte e gestão. É inegável que a gestão da empresa está tomando algumas decisões , que passam pela venda de ativos, redução do número de funcionários e revisão de algumas obras, que influenciam neste resultado. Mas o câmbio favorável e a recuperação nos preços também ajudaram no resultado. Prova disto é que o valor de mercado da empresa aumentou 54% nos últimos meses. Além disto, a comparação com as gestões de Gabrieli e Foster ajuda muito a atual gestão.
Em análise das demonstrações anteriores destacados que a empresa, apesar de estar numa situação ruim, ainda conseguia gerar caixa com as atividades operacionais. Mostramos também que este fluxo de caixa mantinha-se razoavelmente constante ao longo do tempo, ao contrário da variabilidade do resultado líquido. Este comportamento do resultado líquido era decorrente do reconhecimento das perdas com os ativos de baixa qualidade que a empresa estava fazendo no passado.
Mas as medidas que a gestão tomou nos últimos meses tem um preço. No primeiro dia de 2016 a empresa tinha caixa de 98 bilhões. Em três meses este volume caiu para 78 bilhões. Em mais um ano, R$17 bilhões saíram a mais do caixa e equivalentes. A dúvida é se esta queima de caixa irá persistir nos próximos meses.
Existe uma frase famosa que diz: o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo; o segundo melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo mal administrada. A Petrobras mostrou que a segunda parte não é verdade.
Ativo - O primeiro eixo, do ativo, tem contribuído com os resultados contábeis ruins. No passado, a empresa tomou muitas decisões erradas, fazendo investimento ruins. Hoje já sabemos que estas decisões ruins foram frutos de corrupção e megalomania dos seus dirigentes e da controladora. Isto fez com que o ativo da empresa estivesse mensurado de forma muito otimista, não refletindo o potencial de geração de riqueza. A Petrobras investiu, por exemplo, numa refinaria de baixa qualidade nos Estados Unidos. O valor de aquisição, constante do balanço da empresa até recentemente, não refletia nem o valor de utilização nem um possível valor de negociação. Diante do exposto, a empresa tem feito uma série de reconhecimento de perda de recuperabilidade de vários destes ativos nos últimos meses. O efeito deste reconhecimento é a redução do ativo e um efeito negativo sobre o resultado. Em lugar de fazer um único reconhecimento logo que ficou claro que existiam sérios problemas de mensuração na contabilidade da empresa, optou-se por fazer lançamentos parcelados das perdas. O balanço divulgado na quinta indica que este processo está encerrando. Ou seja, as próximas demonstrações podem apresentar resultados melhores do que aqueles obtidos nos períodos anteriores.
Dívidas - O segundo eixo de análise refere-se ao endividamento (gráfico ao lado). Se em março do ano passado a dívida total da empresa era de R$450 bilhões (ou R$370 bilhões a dívida líquida), neste ano a dívida caiu para R$365 bilhões (ou R$301 bilhões de dívida líquida). Em um ano a empresa conseguiu reduzir seu endividamento em R$85 bilhões (ou 69 bilhões considerando a dívida líquida). Mas esta redução deve ser considerada com cautela por dois motivos: em primeiro lugar a empresa hoje é menor que há doze meses, o que significa que a proporção da dívida sobre o ativo ainda é elevada; em segundo lugar, a dívida em dólar diminui somente US$10,7 bilhões, indicando que parte da redução pode ser creditada mais ao comportamento do câmbio do que aos esforços da gestão. Com efeito, o câmbio médio no primeiro trimestre de 2016 era de R$3,90/US$, enquanto que no primeiro trimestre de 2016 era de R$3,10.
Boa gestão ou sorte - O resultado da Petrobras no primeiro trimestre de 2016 parece ter sido uma combinação de sorte e gestão. É inegável que a gestão da empresa está tomando algumas decisões , que passam pela venda de ativos, redução do número de funcionários e revisão de algumas obras, que influenciam neste resultado. Mas o câmbio favorável e a recuperação nos preços também ajudaram no resultado. Prova disto é que o valor de mercado da empresa aumentou 54% nos últimos meses. Além disto, a comparação com as gestões de Gabrieli e Foster ajuda muito a atual gestão.
Em análise das demonstrações anteriores destacados que a empresa, apesar de estar numa situação ruim, ainda conseguia gerar caixa com as atividades operacionais. Mostramos também que este fluxo de caixa mantinha-se razoavelmente constante ao longo do tempo, ao contrário da variabilidade do resultado líquido. Este comportamento do resultado líquido era decorrente do reconhecimento das perdas com os ativos de baixa qualidade que a empresa estava fazendo no passado.
Mas as medidas que a gestão tomou nos últimos meses tem um preço. No primeiro dia de 2016 a empresa tinha caixa de 98 bilhões. Em três meses este volume caiu para 78 bilhões. Em mais um ano, R$17 bilhões saíram a mais do caixa e equivalentes. A dúvida é se esta queima de caixa irá persistir nos próximos meses.
Existe uma frase famosa que diz: o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo; o segundo melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo mal administrada. A Petrobras mostrou que a segunda parte não é verdade.
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