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13 maio 2017

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Sorte ou Boa Gestão?

Na quinta a empresa Petrobras divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2017. O destaque foi o lucro de R$4,5 bilhões e a redução do endividamento da empresa. A empresa estatal possui grandes eixos para ser analisada: a qualidade dos ativos, em especial do seu imobilizado, e o endividamento.

Ativo - O primeiro eixo, do ativo, tem contribuído com os resultados contábeis ruins. No passado, a empresa tomou muitas decisões erradas, fazendo investimento ruins. Hoje já sabemos que estas decisões ruins foram frutos de corrupção e megalomania dos seus dirigentes e da controladora. Isto fez com que o ativo da empresa estivesse mensurado de forma muito otimista, não refletindo o potencial de geração de riqueza. A Petrobras investiu, por exemplo, numa refinaria de baixa qualidade nos Estados Unidos. O valor de aquisição, constante do balanço da empresa até recentemente, não refletia nem o valor de utilização nem um possível valor de negociação. Diante do exposto, a empresa tem feito uma série de reconhecimento de perda de recuperabilidade de vários destes ativos nos últimos meses. O efeito deste reconhecimento é a redução do ativo e um efeito negativo sobre o resultado. Em lugar de fazer um único reconhecimento logo que ficou claro que existiam sérios problemas de mensuração na contabilidade da empresa, optou-se por fazer lançamentos parcelados das perdas. O balanço divulgado na quinta indica que este processo está encerrando. Ou seja, as próximas demonstrações podem apresentar resultados melhores do que aqueles obtidos nos períodos anteriores.

Dívidas - O segundo eixo de análise refere-se ao endividamento (gráfico ao lado). Se em março do ano passado a dívida total da empresa era de R$450 bilhões (ou R$370 bilhões a dívida líquida), neste ano a dívida caiu para R$365 bilhões (ou R$301 bilhões de dívida líquida). Em um ano a empresa conseguiu reduzir seu endividamento em R$85 bilhões (ou 69 bilhões considerando a dívida líquida). Mas esta redução deve ser considerada com cautela por dois motivos: em primeiro lugar a empresa hoje é menor que há doze meses, o que significa que a proporção da dívida sobre o ativo ainda é elevada; em segundo lugar, a dívida em dólar diminui somente US$10,7 bilhões, indicando que parte da redução pode ser creditada mais ao comportamento do câmbio do que aos esforços da gestão. Com efeito, o câmbio médio no primeiro trimestre de 2016 era de R$3,90/US$, enquanto que no primeiro trimestre de 2016 era de R$3,10.

Boa gestão ou sorte - O resultado da Petrobras no primeiro trimestre de 2016 parece ter sido uma combinação de sorte e gestão. É inegável que a gestão da empresa está tomando algumas decisões , que passam pela venda de ativos, redução do número de funcionários e revisão de algumas obras, que influenciam neste resultado. Mas o câmbio favorável e a recuperação nos preços também ajudaram no resultado. Prova disto é que o valor de mercado da empresa aumentou 54% nos últimos meses. Além disto, a comparação com as gestões de Gabrieli e Foster ajuda muito a atual gestão.

Em análise das demonstrações anteriores destacados que a empresa, apesar de estar numa situação ruim, ainda conseguia gerar caixa com as atividades operacionais. Mostramos também que este fluxo de caixa mantinha-se razoavelmente constante ao longo do tempo, ao contrário da variabilidade do resultado líquido. Este comportamento do resultado líquido era decorrente do reconhecimento das perdas com os ativos de baixa qualidade que a empresa estava fazendo no passado.

Mas as medidas que a gestão tomou nos últimos meses tem um preço. No primeiro dia de 2016 a empresa tinha caixa de 98 bilhões. Em três meses este volume caiu para 78 bilhões. Em mais um ano, R$17 bilhões saíram a mais do caixa e equivalentes. A dúvida é se esta queima de caixa irá persistir nos próximos meses.

Existe uma frase famosa que diz: o melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo; o segundo melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo mal administrada. A Petrobras mostrou que a segunda parte não é verdade.

Itaú Unibanco e XP Investimentos



Pouquíssimos frequentadores da sede do Itaú Unibanco, no Jabaquara, sabiam da negociação para a compra da XP Investimentos. [...] O negócio seria confirmado na noite da quinta-feira 11, com a compra, por R$ 6,3 bilhões, de 49,9% das ações.

Desse total, R$ 5,7 bilhões vão para os acionistas e R$ 600 milhões de injeção de capital na XP, para pagar investimentos em tecnologia e a compra da corretora Rico, anunciada no fim de 2016.
[...]

A trajetória da XP tinha tudo para dar errado. Benchimol e seu ex-sócio Marcelo Maisonnave haviam sido dispensados da corretora InvestShop, fundada em 1999 pelo banco Bozano, Simonsen. Sem ânimo para trabalhar para os outros, resolveram empreender. Juntaram as economias, alugaram uma salinha no centro de Porto Alegre, compraram quatro computadores usados e tentaram vender ações pela internet. A empresa nasceu sem nome. “Vamos fundar a empresa XPTO”, brincava Benchimol, que depois resolveu economizar duas letras.

No começo, foi difícil atrair à Bolsa um público acostumado à poupança, ainda mais com os solavancos provocados pela primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, em 2002, e pela crise imobiliária americana, em 2008. O começo não era promissor, mas o ultramaratonista e participante de corridas de aventura Benchimol virou o jogo quando passou a oferecer duas coisas que seus clientes não tinham. A primeira foi educação financeira, inicialmente por meio de cursos e palestras, e depois virtualmente, que existe até hoje. A segunda foi acesso a produtos financeiros melhores que os oferecidos pelos bancos de varejo.

A XP ganhou tração ao convencer os investidores que os Certificados de Depósito Bancário (CDB) de bancos médios, que pagavam mais juros, eram seguros. Se o banco quebrasse, explicavam os agentes autônomos da XP, o investidor estava protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). “Isso fez toda a diferença”, diz Paulo Secches, presidente do instituto Officina Sophia, especializado em pesquisa de mercado no setor financeiro. “Quem investe pela internet entende os riscos e os ganhos de diversificar seus investimentos, e a segurança é um dos principais fatores de decisão.”

Ao atender o desejo de uma parcela crescente dos investidores por produtos financeiros melhores que os dos bancos, a XP estava no local e na hora certas. Os resultados são exuberantes. No fim de abril, a companhia – que preparava uma abertura de capital na bolsa, processo abortado pela venda para o Itaú – acumulava R$ 85 bilhões de ativos sob administração e uma participação de mercado no setor de investimento de pessoa física de 2%. A XP encerrou 2016 com patrimônio líquido de R$ 1,095 bilhão e o lucro líquido passou de R$ 43 milhões, em 2014, para R$ 251 milhões no ano passado, segundo o prospecto protocolado na quarta-feira 10 na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A XP possui 410 mil clientes ativos, atendidos por 2 mil agentes autônomos. A compra vai ocorrer por fases. A participação do Itaú na XP começa com 49,9%, pode subir para 75% em duas etapas até 2022, e chegar em 100% em 2024 ou 2033. Prova do sucesso de Benchimol foram os ganhos de seus sócios. As participações adquiridas pelo Itaú Unibanco pertencem ao fundo de private equity americano General Atlantic (GA) – que estreou no Brasil com o aporte na XP – e à gestora carioca Dynamo. Juntos, eles têm 49,5%. Os 50,5% restantes estão nas mãos de Benchimol e outros sócios da XP. GA e Dynamo compraram 33% da XP por R$ 420 milhões em 2012.

Em 2016, levaram outros 10%, por R$ 450 milhões. Assim, a GA entrou em uma XP que valia R$ 1,2 bilhão e saiu de uma que vale R$ 12 bilhões, alta de 900%. Esse número não veio por acaso. Nos últimos anos, a migração de clientes para investimentos alternativos vinha incomodando os bancos. A contraofensiva passou pela oferta de produtos de outras gestoras, a chamada arquitetura aberta. “A arquitetura aberta é irreversível na indústria de fundos, e as instituições que lutarem contra ela vão perder espaço no mercado”, diz Daniel Maeda, superintendente da CVM.

Assim, para o Itaú, a aquisição visa contornar a perda recente dos investimentos de clientes Personalité, e também cria uma barreira para minar o crescimento de concorrentes da XP. Empresas como Guide Investimentos, Easynvest, Genial e até o BTG Pactual, lançaram suas plataformas virtuais de investimentos. O próprio Itaú incursionou nessa área, com o Itaú 360º, que vende fundos de outros bancos. “Mas levaria anos para conseguirmos ganhar uma participação relevante no mercado, e a compra da XP nos permite economizar esse tempo”, diz um executivo do banco. “Vamos manter a operação independente”, disse Marcelo Kopel, diretor de Relações com Investidores do Itaú, em uma teleconferência com analistas na manhã da sexta-feira 12.

Para ele, as principais vantagens são que a operação consome pouco capital do banco e permite maior flexibilidade. A transação deve movimentar ainda mais esse mercado e fazer outras corretoras tentem trilhar o caminho aberto pela XP. Uma delas é a Guide Investimentos. Aline Sun, sócia da Guide, planeja aproveitar o momento para divulgar sua marca e atrair novos investidores. “A chancela do Itaú Unibanco fortalece as corretoras”, diz ela. “Aumenta a confiança dos investidores e reforça a transformação que estamos promovendo no mercado.” A corretora possui R$ 11 bilhões de ativos sob gestão e 40 mil clientes e Sun, que prepara sua primeira campanha publicitária, resolver acelerar o processo.

Fechada após pouco mais de dois meses de negociação, a compra reforça o sucesso da fórmula desenvolvida pelo Itaú na compra da Porto Seguro, em 2009. Todos no mercado cobiçavam a seguradora, mas o Itaú foi o vencedor ao oferecer o que o controlador Jayme Garfinkel mais queria: autonomia para manter a fórmula de sucesso do negócio. O mesmo valeu para o banco BMG, comprado em 2012 por meio de uma joint-venture negociada em tempo recorde por Setubal e a família mineira Pentagna Guimarães. Agora, o novo desafio para Benchimol será convencer seus clientes que, mesmo sendo controlado por um banco, ele não deixará de lado os princípios que o levaram ao topo do mundo.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio



Publicidade da Argentina: El Contador Sensible (via aqui)

12 maio 2017

A economia brasileira, segundo as empresas e seus relatórios

Algumas empresas brasileiras já divulgaram os resultados do primeiro trimestre do ano. Para algumas empresas, o período é “desafiador”, uma palavra muito comum nas narrativas apresentadas neste período. A grande maioria evita comentar sobre o cenário; quando fazem, tratam do cenário específico do setor onde atuam, não comentando o momento atual da economia brasileira.

Mas existe uma pequena parcela de empresa que mesmo que brevemente traçam um panorama da situação atual. Neste grupo, conforme pesquisado por este blog nas demonstrações trimestrais apresentadas, há muito mais um cenário positivo, do que negativo.

A seguir alguns exemplos coletados nas demonstrações contábeis trimestrais:

Fibria Celulose = “O ano de 2017 começou mais positivo para o mercado de celulose”

Romi = “O início de 2017 continua demonstrando fraca atividade econômica, contudo, alguns sinais de uma possível recuperação da economia brasileira, mesmo que lenta e gradual, puderam ser notados, como, por exemplo, a evolução nos índices de confiança apresentados a seguir.”

Klabin = “No primeiro trimestre de 2017 o aumento da confiança em relação à retomada da economia brasileira foi percebido na queda da inflação e das taxas de juros, na maior estabilidade cambial e na valorização do Ibovespa”

Grendene = “Em fevereiro deste ano, quando divulgamos nosso Relatório de Administração referente aos resultados de 2016, nossos comentários sobre a economia doméstica e as expectativas de sua recuperação em 2017 foram cautelosos, mas também nos declaramos confiantes no desempenho da Grendene e adiantamos que o início do ano estava nos surpreendendo positivamente. Os resultados obtidos comprovaram esta tendência”

Irani = “O primeiro trimestre de 2017 teve sinais positivos da economia brasileira.”

Cielo = “O primeiro trimestre de 2017 não apresentou alteração no comportamento do negócio, ainda pressionados por um cenário econômico desafiador, exigindo foco constante na disciplina em nossas operações.”

Suzano = “O primeiro trimestre foi marcado por um desempenho forte do mercado de celulose”

Profarma = “A atividade econômica brasileira, no início de 2017, apresentou alguns sinais de retomada. Fatores com efeitos mais estruturais, como o ajuste fiscal de longo prazo, a aceleração do afrouxamento monetário e o controle da inflação, contribuíram para uma percepção mais favorável e proporcionaram maior confiança dos agentes econômicos”

SulAmerica = “Começamos o ano de 2017 de maneira positiva”

Magazine Luiza = “O primeiro trimestre de 2017 deve ser o início de uma gradual recuperação na economia brasileira.”

Portobello = “A leve retomada da economia e melhora das expectativas de consumo trouxeram algum otimismo ao mercado”

Corinthians: exemplo para contabilidade?

O Sport Club Corinthians Paulista divulgou suas demonstrações contábeis no final de abril. Uma análise das demonstrações permite notar, de imediato, um aumento substancial nos seus ativos, de 1,351 bilhão para 2,164 bilhões, em razão dos contas a receber de longo prazo (mais 487 milhões) e imobilizado (mais 395 milhões). Ao mesmo tempo, aumentou o valor de receitas a realizar de longo prazo (mais 481), que representa, de certa forma, a contrapartida do contas a receber, e o ajuste de avaliação patrimonial (mais 407).

Em termos de resultado, destaca-se o substancial aumento da receita de futebol decorrente dos direitos de transmissão de TV (mais 90 milhões), que ajudou no superavit registrado e que reverteu o deficit de 2015.

O que chama atenção é realmente o imobilizado. O detalhamento da nota explicativa revela que ocorreu um aumento líquido de terrenos, de 79 milhões para 422 milhões, o que explica a grande variação no imobilizado. De onde surgiu estes valores? O aumento de terrenos teve como contrapartida a conta de ajuste de avaliação patrimonial, que como escrevemos anteriormente, aumentou em 407 milhões. Eis o que informa a demonstração:

Em 2016, a administração optou por fazer o ajuste de avaliação do seu patrimônio (edificações/terrenos) do Clube, através do laudo técnico de avaliação realizado em 05/12/2016 pela empresa Pontes & Peteado (sic) - Empreendimentos, Consultoria e Perícias Ltda, conforme demonstrado abaixo”


(Confesso que procurei pela empresa no cadastro do CFC e não localizei) Logo após o detalhamento, o clube informa o seguinte:

A administração do Clube optou por considerar o laudo patrimonial com a data de dezembro de 2016 para realização dos lançamentos em 31 de dezembro de 2016 e decidiu não retroagir para a data de adoção inicial da ITG 2003, aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade por meio da Resolução 1.429/2013 que previa os registros desses valores a partir de 1o. de janeiro de 2013, por entender que os esforços e custos envolvidos nesse trabalho excedem os benefícios proporcionados pelas novas informações para o ano de 2015. Por essa razão, não houve a reapresentação dos saldos do imobilizado em 2015, o que gerou o registro na conta do patrimônio líquido - Ajuste de Avaliação Patrimonial.


Entenderam? O clube não usou o deemed cost no passado, fez uma reavaliação em 2016 e resolveu não reapresentar as demonstrações, alegando a relação custo-benefício da informação. Afinal, a reavaliação adicionou somente 422 milhões ao ativo do clube ou 31% a mais em relação ao ativo existente no final de 2015. Observe que estamos usando o termo reavaliação.

Auditor - A empresa Parker Randall Brasil foi a responsável pela auditoria do clube. E fez um relatório com ressalva, informando o seguinte:

Conforme mencionado (...) o Clube contabilizou a reavaliação de determinados bens do ativo imobilizado ao seu valor justo (...) tendo como contrapartida a rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial” no patrimônio líquido. A contabilização dessa reavaliação está em desacordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (Pronunciamento Técnico CPC 27 - “Ativo Imobilizado”. Consequentemente em 31 de dezembro de 2016, o saldo do imobilizado e do patrimônio líquido (...) estão apresentados a maior em R$407.738 mil cada.


Ou seja, o auditor foi direto ao ponto e indicou que o clube fez uma reavaliação. Mas não foi somente isto. O auditor aponta dois outros fatos que ajudaram na ressalva. O primeiro é a falta de confirmação dos saldos ou circularização. Quando um auditor faz seu trabalho, ele espera receber a informação dos credores e devedores sobre os valores informados pelo clube. Pois a empresa não conseguiu confirmar estes valores, de assessores jurídicos e de pessoas jurídicas. E isto inclui patrocinadores, como Caixa Econômica e Nike, além da rede de televisão (TV Globo). Ou seja, as maiores entidades que apoiam o clube não confirmaram os valores envolvidos nesta relação. Finalmente, os auditores tiveram dúvidas relacionadas com o fundo de investimento relacionado com a construção do estádio do clube. O clube registrou o estádio como cotas de investimento, mas existem dúvidas sobre a questão jurídica e seus valores.

Exemplo - Há anos venho comentando que o Corinthians é um exemplo de apresentação das demonstrações contábeis num clube de futebol. Não mais, depois destas demonstrações contábeis com ressalva. O que temos aqui parece mais um exemplo de um relatório dos auditores independentes, que indica os pontos cruciais, sendo preciso na indicação para o usuário externo dos motivos da ressalva.

Toshiba não encontrou um auditor

Segundo o jornal Japan Times a empresa Toshiba não conseguiu contratar um novo auditor para dar o parecer sobre as demonstrações contábeis de 2016. Conforme já informamos no blog, a empresa japonesa perdeu seu auditor, a PwC Aarata LLC. A empresa tem até segunda para resolver este problema. Provavelmente a Toshiba irá pedir para a PwC Aarata continuar trabalhando na empresa até que encontre um auditor diferente para o próximo exercício social.

Há um sério desentendimento entre a empresa de auditoria e a Toshiba com respeito a contabilidade da Westinghouse, uma unidade de energia nuclear da Toshiba, que apresenta sérios problemas financeiros. A PwC Aarata não concordou com os números da Toshiba e não quis assinar o seu relatório de auditoria para os três primeiros trimestres.