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01 maio 2017

A volta do Glass-Steagall Act?

Donald Trump afirmou estar planejando reintroduzir nos Estados Unidos legislação que obriga a separação entre os bancos comerciais e os bancos de investimento, um tema que abordou durante a campanha da corrida à Casa Branca. A iniciativa consiste na adoção de uma lei com disposições semelhantes àquelas que integraram o Glass-Steagall Act, conjunto de normas que entrou em vigor em 1933, durante a Grande Depressão e sob a presidência de Franklin D. Roosevelt, com o objetivo de evitar a contaminação dos bancos retalhistas com os riscos da atividade da banca de investimento. [...]

No essencial, o Glass-Steagall Act impõe uma cisão dos bancos de carácter universal, dividindo-os em duas categorias. Por um lado, aqueles que podem receber depósitos que, posteriormente, financiam o crédito às empresas e às famílias. Num outro grupo ficam as instituições financeiras que transacionam investem em ativos financeiros de risco, a atividade que originou a crise financeira de 2008, desencadeada pelo elevado risco do crédito subprime e pela disseminação de produtos complexos cujo desempenho estava dependente da qualidade daqueles créditos de risco elevado.

Steve Mnuchin, secretário do Tesouro que trabalhou para o banco Goldman Sachs, frequentemente acusado de ser um dos principais responsáveis pela crise que estourou em 2008, já manifestou apoio a que uma versão atualizada do Glass-Stegall Act seja aprovada, numa iniciativa legislativa que não depende apenas da vontade da Casa Branca, já que tem de receber “luz verde” no Congresso. No entanto, os pormenores da legislação a adotar ainda não são conhecidos.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio

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29 abril 2017

Fato da Semana: Problemas contábeis nos países desenvolvidos

Fato: Problemas contábeis nos países desenvolvidos

Data: durante a semana


Contextualização
A escolha do fato da semana começa com a análise dos posts feitos no blog no período. Esta semana em especial é surpreendente o número de fatos relacionados com problemas contábeis em países desenvolvidos.

Inglaterra (Lloyds Bank, clubes de futebol e fraude no eBay e Amazon), Espanha (governo), Japão (Olympus e Toshiba) e EUA (Wells Fargo, PCAOB e HSBC) foram citados no blog ao longo da semana. Na semana passada escolhemos a questão da corrupção no Brasil, mas parece que esta lista lembra que isto também ocorre nos países onde as instituições são mais sólidas e as pessoas possuem uma cultura mais refratária a este comportamento. Mas acontece também.

Relevância
Algumas pessoas destaca que estamos vivendo a era da transparência e talvez isto seja reflexo disto. Mas nos dias de hoje, as notícias são divulgadas rapidamente.

O combate aos problemas contábeis nas empresas e no setor público parece que não termina. Muitas destas questões envolvem fraudes e crimes; outras, a necessidade de construção de estruturas de normas mais eficientes. Em todas elas o papel relevante da contabilidade.

Notícia boa para contabilidade?
Não, pelo fato de ainda estarmos convivendo com questões em que as pessoas afetadas acreditavam já vencidas.

Desdobramentos
Pela característica do fato da semana escolhido, o desdobramento é específico para cada caso.

Mas a semana só teve isto?
A decisão do TCU de somente agora avalir o favorecimento do BNDESPar num empréstimo para JBS mostra como uma estrutura cara para o bolso do contribuinte pode ser obsoleta. Dez anos para perceber que um empréstimo com o dinheiro público estava sendo feito em condições inadequadas é muito tempo.

Um segundo fato foi a divulgação das demonstrações contábeis por parte da Fundação IASB, mostrando uma boa saúde financeira, mas ainda com grande dependência nas doações das Big Four.

A finalização do período de apuração do imposto de renda de pessoa física é um momento importante para o profissional contábil.

Rir é o melhor remédio