Um dia Ezra Bloom descobre que sua esposa, a mulher dos seus sonhos, foi embora. Mas não somente isto: ela limpou as finanças da empresa da família e alertou que se Ezra tentasse segui-la, um segredo familiar seria revelado. Ao final do primeiro episódio, Ezra descobre que não está sozinho no reino dos trouxas: Richard aparece para dizer que também sofreu o mesmo golpe. Os dois decidem procurar a vigarista e descobrem Jules, uma artista que também foi enganada. O trio se junta para encontrar a impostora, que aplica estes golpes junto com Max e Sally, sob a supervisão de uma figura sinistra, chamada Doctor. Maddie, a vigarista, está em Seattle para mais um golpe num gerente de banco.
Este é o início da série Imposters. Não é nenhum Breaking Bad ou House of Cards, que permite grandes reflexões. Sua nota é um 7,8 no IMDB, o site com informações sobre filmes e televisão. Mas é aquele programa que tem uma surpresa a cada episódio, sem muita enrolação. Os personagens são simpáticos e a cultura dos golpistas mostra que a malandragem não é exclusividade brasileira. Cada episódio tem o padrão de 41 minutos. Não existe nenhum astro conhecido, a exceção de Uma Thurman (a noiva de Kill Bill e Mia de Pulp Fiction), que faz um papel relativamente pequeno.
No primeiro episódio, Max, um dos parceiros de Maddie, trabalha como contador na firma da família de Ezra Bloom. Em outros episódios existem casos de lavagem de dinheiro, uso de dinheiro público sem controle e outros assuntos pertinentes.
Vale a Pena? - Para quem deseja uma série para passar o tempo, sem muita pretensão, Imposters é uma boa recomendação.
20 abril 2017
19 abril 2017
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CVM divulga o estado atual dos processos relacionados com a Petrobras
Um site com buscador para os documentos da Lava-Jato: contabilidade tem 1700 resultados
Usar "brancos" em personagens "não brancos" é péssimo para Hollywood
O propósito da felicidade e sua origem
(E a evolução do verbete hapiness na Wikipedia)
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Curso de Contabilidade Básica: Processos Judiciais para uma empresa
Há uns dias atrás, fizemos um texto que tratava sobre processos judiciais da empresa BrasilBrokers (ver aqui). Ali, informamos que um processo judicial contra uma empresa deve ser classificado de acordo com a expectativa de perda em: prováveis, possíveis ou remotas. Essa classificação do passivo é importante para o tratamento contábil das provisões. Encerramos o texto com uma pergunta questionando em que situações essa empresa poderia não reconhecer esse passivo em seu Balanço Patrimonial? A resposta é que, nos casos em que a possibilidade de perda é remota, a empresa não contabiliza um passivo em seu Balanço. Ela apenas reconhece o processo judicial em Notas Explicativas.
Vejamos o caso da Tim, empresa de comunicações. Observe o balanço, no passivo de longo prazo. Existe uma provisão para processos judiciais e administrativos, com valor de 478 milhões de reais, na coluna de 2016. Este valor é uma estimativa da empresa, baseada na opinião dos seus consultores jurídicos. É um valor superior ao existente no final de 2015, de 416 milhões. Isto significa que o risco de perdas nos processos que correm na justiça aumentou em 62 milhões (a primeira coluna refere-se ao exercício que terminou em 31/12/2016; a segunda coluna, aquele que terminou em 31/12/2015):
Trata-se de uma provisão, conforme discutimos no segundo volume do livro Curso de Contabilidade Básica. A nota explicativa 24 mostra esta mudança com detalhes:
Em razão do grande número de normas existentes no Brasil e da morosidade do judiciário em julgá-las, as empresas podem estar envolvidas numa grande quantidade de processos, na área cível, trabalhista ou tributária. E quando a empresa atua em certos setores, podem existir clientes com processos de valores elevados.
Observe que a empresa pagou 413 milhões de reais nestes processos, sendo que a maior parte eram processos cíveis, ou seja, ações movidas por consumidores, Procon, Ministério Público, ex-parceiros e outros.
O balanço da empresa apresenta outra conta que desperta interesse, agora no ativo da empresa: depósitos judiciais. Este é um item com valor expressivo: 1,1 bilhão de reais ou 3,1% do ativo da empresa. Uma pergunta interessante: como um depósito judicial pode ser um ativo?
Em muitos processos que a empresa responde, a justiça determina que a Tim reserve um dinheiro para o caso de perda. A empresa então deposita este dinheiro numa conta bancária, que fica retido até o término da questão. Como já dito, os processos judiciais no Brasil são numerosos e a justiça é lenta. Estes valores vão se acumulando nesta conta bancária. Se a empresa vencer o processo, o dinheiro é liberado e volta para a conta bancária normal da empresa; se perder, o dinheiro é usado para quitar a dívida do processo.
De certa forma, a Tim informa que tem reservados 1,1 bilhão de reais para os processos, mas acredita que deverá pagar menos da metade deste valor. Ou seja, deverá perder 43%. Observe que esta é uma estimativa grosseira, já que nem sempre há uma relação direta entre os Depósitos Judiciais (conta de Ativo) e a Provisão (conta de Passivo).
Vejamos o caso da Tim, empresa de comunicações. Observe o balanço, no passivo de longo prazo. Existe uma provisão para processos judiciais e administrativos, com valor de 478 milhões de reais, na coluna de 2016. Este valor é uma estimativa da empresa, baseada na opinião dos seus consultores jurídicos. É um valor superior ao existente no final de 2015, de 416 milhões. Isto significa que o risco de perdas nos processos que correm na justiça aumentou em 62 milhões (a primeira coluna refere-se ao exercício que terminou em 31/12/2016; a segunda coluna, aquele que terminou em 31/12/2015):
Trata-se de uma provisão, conforme discutimos no segundo volume do livro Curso de Contabilidade Básica. A nota explicativa 24 mostra esta mudança com detalhes:
Em razão do grande número de normas existentes no Brasil e da morosidade do judiciário em julgá-las, as empresas podem estar envolvidas numa grande quantidade de processos, na área cível, trabalhista ou tributária. E quando a empresa atua em certos setores, podem existir clientes com processos de valores elevados.
Observe que a empresa pagou 413 milhões de reais nestes processos, sendo que a maior parte eram processos cíveis, ou seja, ações movidas por consumidores, Procon, Ministério Público, ex-parceiros e outros.
O balanço da empresa apresenta outra conta que desperta interesse, agora no ativo da empresa: depósitos judiciais. Este é um item com valor expressivo: 1,1 bilhão de reais ou 3,1% do ativo da empresa. Uma pergunta interessante: como um depósito judicial pode ser um ativo?
Em muitos processos que a empresa responde, a justiça determina que a Tim reserve um dinheiro para o caso de perda. A empresa então deposita este dinheiro numa conta bancária, que fica retido até o término da questão. Como já dito, os processos judiciais no Brasil são numerosos e a justiça é lenta. Estes valores vão se acumulando nesta conta bancária. Se a empresa vencer o processo, o dinheiro é liberado e volta para a conta bancária normal da empresa; se perder, o dinheiro é usado para quitar a dívida do processo.
De certa forma, a Tim informa que tem reservados 1,1 bilhão de reais para os processos, mas acredita que deverá pagar menos da metade deste valor. Ou seja, deverá perder 43%. Observe que esta é uma estimativa grosseira, já que nem sempre há uma relação direta entre os Depósitos Judiciais (conta de Ativo) e a Provisão (conta de Passivo).
Escassez de contadores nos EUA
Companies adjusting to accounting-rule changes in the U.S. are running into a problem: There aren’t enough accountants to go around.
Health-products company Johnson & Johnson took six months last year to fill an open position for a junior-level accountant in its financial-compliance department, a delay that annoyed Stephen Rivera, a senior director.
“It’s very difficult to find qualified people,” he said. “The big accounting firms are taking them all.”
Amid accounting changes to the Generally Accepted Accounting Principles that govern U.S. financial reporting, companies are scrambling to find so-called technical accountants, regulatory experts who can understand the rules and ensure that management and staff comply.
Large companies can outsource the work to big accounting firms but would prefer to have their own expertise to maintain internal standards as regulators pay more attention to corporate-accounting practices, said Mr. Rivera.
“It’s a question of creating bench strength,” he said.
The unemployment rate for experienced accountants and auditors was 2.5% in 2016, compared with the overall rate of 4.4% for experienced workers, according to the Bureau of Labor Statistics. The jobless rate for accountants has come down steadily from 4.2% in 2011, the earliest year during which the BLS adopted new job classifications.
“Based on the unemployment rate, it’s going to be harder for everybody to fill a job,” said Paul McDonald, a senior executive director at staffing firm Robert Half International Inc.
Increasingly, the companies are competing for talent with major accounting and audit firms that had once served as a reliable pipeline for corporate finance back offices.
Some of the firms have changed their work culture in a bid to keep workers happy and keep them longer. When Len Combs started working at accounting and consulting firm PricewaterhouseCoopers LLP in 1992, long hours at the office were the norm, and work-life balance wasn’t a priority.
“The idea was, if you don’t like it, go do something else,” said Mr. Combs, now U.S. chief auditor for the firm. Accordingly, many young associates quit and took jobs in corporate-finance departments at public companies.
PwC has recently lowered its turnover rates, in part by allowing associates to work from home and permitting them more flexible hours. Employees also get perks at the office such as treadmill desks, and Ping-Pong and foosball tables.
Turnover in the company’s audit and compliance group for employees who had been there three to five years fell to 20% last year from 26% in 2014, according to a PwC report.
The shrinking pool of available accountants is putting pressure on companies as they begin to apply new Financial Accounting Standards Board rules. The changes affect the way firms book revenue and report the value of leases held on their balance sheets. The rules don’t take effect right away: Public companies must apply new revenue standards for fiscal years beginning after Dec. 15, and new lease rules begin in 2019. Still, corporations must assess and revise two years of past financial reports.
“There is a demand for technical expertise, absolutely,” said Robert Grecco, controller at luxury fashion brand Ralph Lauren Corp. “And that demand is only going to increase.”
Mr. Grecco has four technical accountants on his team. He is paying them annual salaries ranging from $150,000 to more than $250,000. The median salary for accountants and auditors in the U.S. was $67,190 a year, according to the of Labor Statistics.
Enrollment in accounting programs hit a record in 2014, surpassing 250,000 for the first time since at least the 1993-94 school year, according to a study by the American Institute of CPAs, a trade group.
Many accounting firms are plucking undergraduates soon after they complete their degrees, said Pat Hopkins, chair of the graduate accounting programs at Indiana University’s Kelley School of Business.
The school’s enrollment in undergraduate accounting programs rose more than 10% between 2012 and 2016, he said. That could partly be explained by aggressive efforts by schools and accounting firms to market accounting as a career.
The number of accounting graduates hired by accounting firms surged to a record 43,252 in 2014, the most recent year for which the AICPA has statistics. That represented a 7% jump from 2012, when the group conducted its prior study.
PwC has started outreach efforts to entice high-school students to enter accounting programs at college. This suggests the accountant shortage, while immediate, may not be a long-term problem. “The pipeline is full,” said Mark Koziel, executive vice president for firm services at the AICPA.
Health-products company Johnson & Johnson took six months last year to fill an open position for a junior-level accountant in its financial-compliance department, a delay that annoyed Stephen Rivera, a senior director.
“It’s very difficult to find qualified people,” he said. “The big accounting firms are taking them all.”
Amid accounting changes to the Generally Accepted Accounting Principles that govern U.S. financial reporting, companies are scrambling to find so-called technical accountants, regulatory experts who can understand the rules and ensure that management and staff comply.
Large companies can outsource the work to big accounting firms but would prefer to have their own expertise to maintain internal standards as regulators pay more attention to corporate-accounting practices, said Mr. Rivera.
“It’s a question of creating bench strength,” he said.
The unemployment rate for experienced accountants and auditors was 2.5% in 2016, compared with the overall rate of 4.4% for experienced workers, according to the Bureau of Labor Statistics. The jobless rate for accountants has come down steadily from 4.2% in 2011, the earliest year during which the BLS adopted new job classifications.
“Based on the unemployment rate, it’s going to be harder for everybody to fill a job,” said Paul McDonald, a senior executive director at staffing firm Robert Half International Inc.
Increasingly, the companies are competing for talent with major accounting and audit firms that had once served as a reliable pipeline for corporate finance back offices.
Some of the firms have changed their work culture in a bid to keep workers happy and keep them longer. When Len Combs started working at accounting and consulting firm PricewaterhouseCoopers LLP in 1992, long hours at the office were the norm, and work-life balance wasn’t a priority.
“The idea was, if you don’t like it, go do something else,” said Mr. Combs, now U.S. chief auditor for the firm. Accordingly, many young associates quit and took jobs in corporate-finance departments at public companies.
PwC has recently lowered its turnover rates, in part by allowing associates to work from home and permitting them more flexible hours. Employees also get perks at the office such as treadmill desks, and Ping-Pong and foosball tables.
Turnover in the company’s audit and compliance group for employees who had been there three to five years fell to 20% last year from 26% in 2014, according to a PwC report.
The shrinking pool of available accountants is putting pressure on companies as they begin to apply new Financial Accounting Standards Board rules. The changes affect the way firms book revenue and report the value of leases held on their balance sheets. The rules don’t take effect right away: Public companies must apply new revenue standards for fiscal years beginning after Dec. 15, and new lease rules begin in 2019. Still, corporations must assess and revise two years of past financial reports.
“There is a demand for technical expertise, absolutely,” said Robert Grecco, controller at luxury fashion brand Ralph Lauren Corp. “And that demand is only going to increase.”
Mr. Grecco has four technical accountants on his team. He is paying them annual salaries ranging from $150,000 to more than $250,000. The median salary for accountants and auditors in the U.S. was $67,190 a year, according to the of Labor Statistics.
Enrollment in accounting programs hit a record in 2014, surpassing 250,000 for the first time since at least the 1993-94 school year, according to a study by the American Institute of CPAs, a trade group.
Many accounting firms are plucking undergraduates soon after they complete their degrees, said Pat Hopkins, chair of the graduate accounting programs at Indiana University’s Kelley School of Business.
The school’s enrollment in undergraduate accounting programs rose more than 10% between 2012 and 2016, he said. That could partly be explained by aggressive efforts by schools and accounting firms to market accounting as a career.
The number of accounting graduates hired by accounting firms surged to a record 43,252 in 2014, the most recent year for which the AICPA has statistics. That represented a 7% jump from 2012, when the group conducted its prior study.
PwC has started outreach efforts to entice high-school students to enter accounting programs at college. This suggests the accountant shortage, while immediate, may not be a long-term problem. “The pipeline is full,” said Mark Koziel, executive vice president for firm services at the AICPA.
18 abril 2017
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