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02 abril 2017

Rir é o melhor remédio

Europa:



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Tesco (Inglaterra) paga para encerrar escândalo contábil (235 milhões de libras)

Iron Fist é fraco (também achei)

A beleza da Matemática (realmente?) 

Montenegro (Europa) adota a IFRS. São agora 150 juridições

PwC pede 45 milhões para administrar a recuperação PDG

A PwC, administradora da recuperação judicial da incorporadora PDG Realty, entrou com uma petição na Justiça para que sua remuneração seja fixada em R$ 45 milhões, a ser paga em 36 meses. A esse valor seriam somadas ainda despesas que podem ocorrer ao longo do processo.

Notícia do Estado. Na sexta, como divulgou a Reuters, a PwC foi substituída no processo da Oi por erros grosseiros.

Caixa das Empresas foi atingido pela recessão

No ano de 2016 tivemos uma das maiores recessões da economia brasileira. Um dos efeitos desta recessão foi no caixa das empresas. Num total de 444 empresas, 188 tiveram um aumento na conta de caixa e equivalentes, o que representa 44% do total, segundo dados coletados pelo blog na base de dados da Economática.

No último dia de 2015 as empresas possuíam 354 bilhões de reais no caixa. No ano seguinte, em 31 de dezembro de 2016, o total era de R$281 bilhões de reais, ou 20% a menos. As empresas com maior quantidade de caixa no final de 2016 eram: Petrobras (69,1 bilhões de reais), Vale (13,9), Ambev (7,9), Oi (7,6), BRF (6,4) e CPFL (6,2). A Petrobras é um caso que afetou a redução no caixa das empresas brasileiras: em um ano a empresa reduziu seu caixa em quase 29 bilhões. Depois da estatal temos: Oi (menos 7,3 bilhões de reais), Pão de Açúcar (5,9), Ambev (5,7) e JBS (5,2). Entre as empresas que aumentaram o caixa o destaque é o BNDES Participações, com mais 2,4 bilhões.

Estes dados devem ser considerados com cautela, no entanto. Tenho percebido que algumas empresas estão alocando seu caixa e equivalente em investimentos de menor liquidez, mas maior rentabilidade.

01 abril 2017

Rir é o melhor remédio

Propaganda do Google para o Primeiro de Abril.

PwC é afastada da recuperação judicial da Oi por erro grosseiro

A agência de notícias Reuters informou que o juiz responsável pelo caso da empresa Oi decidiu afastar a empresa de auditoria PwC do processo. Para o juiz, a empresa cometeu erros contábeis e que perdeu a confiança na PwC depois que ela cometeu um “erro grosseiro” ao considerar o mesmo credor duas vezes!.

Uma parte do despacho do juiz foi publicada aqui. Segundo este mesmo sitio, o juiz escolheu a BDO, que é auditora da Oi . A PwC já recebeu parcialmente pelo serviço executado, o que corresponderia a 30% do valor.

Fato da Seman: Balanços de 2016

Fato: Balanços de 2016

Contextualização - Nesta época do ano um grande número de empresas já divulgou suas demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Algumas poucas surpresas e o efeito da maior crise econômica da história do país aparece nos números. O blog tem acompanhado, na medida do possível, esta divulgação, mostrando eventos curiosos (como o erro do copia e cola da Natura) e outros sérios, como a baixa rentabilidade das aplicações financeiras da Petrobras, por exemplo.

Nesta semana mostramos uma nota curiosa do auditor da Infraero que diz respeito ao regime de competência.

Relevância - As demonstrações contábeis publicadas nesta época adquirem cada vez mais um importante papel confirmatório. Afinal, para as maiores empresas, com ações negociadas na bolsa, a divulgação é de mais um trimestre.

Mas já começam a surgir análises da soma dos resultados divulgados até o momento, traçando um perfil do que ocorreu com as empresas em 2016 no Brasil.
Notícia boa para contabilidade? Sim. Neste ponto, a contabilidade adquire um papel de "autoridade" sobre como as empresas estão.

Desdobramentos - Ainda algumas empresas irão divulgar informações com destaque para a Braskem.

Mas a semana só teve isto? Dois outros acontecimentos foram relevantes: a confirmação do péssimo resultado mensal das contas públicas e a extensão da punição aos chefes dos auditores da Gol em 2010.