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17 fevereiro 2017

A “Volta por Cima” da Gol

A GOL divulgou seus resultados hoje. Destaque para a reversão no lucro da empresa; no ano de 2015 o prejuízo foi de 4,3 bilhões de reais e no ano passado a empresa obteve um lucro de 1,1 bilhão de reais. Em um ano a empresa teve uma diferença de 5,4 bilhões de reais no resultado. Isto aconteceu sem que ocorresse um aumento substancial da receita (+90 milhões ou 1%), mas com uma redução no custo do serviço prestado (700 milhões) que não justifica este desempenho. A empresa continua tendo um volume muito elevado de despesas financeiras (1271 milhões em 2016 contra 1329 milhões em 2015), mas o que realmente fez diferença foram as variações cambiais: em 2015 foi 2.267 milhões negativos e em 2016 foi 1368 milhões, positivo). Fazendo as contas, a diferença do resultado líquido, de 4,3 bilhões, 3,6 bilhões ou mais de 80% tem esta justificativa.

A empresa divulga que o câmbio médio em 2016 foi de 3,4878 versus 3,3313, uma valorização de 4,7%; mas a taxa de final de período caiu 16.5%, de 3,9048 para 3,2591.

Assim, o desempenho da Gol depende substancialmente de um evento externo – a variação da taxa de câmbio. Se em 2016 o movimento do câmbio foi favorável para empresa, uma reversão pode conduzir a resultados negativos. A nota explicativa 26 informa que a exposição cambial reduziu de 7,3 bilhões para 4,8 bilhões durante o ano de 2016. O grande problema tem sido a dívida em moeda estrangeira, acima dos 3 bilhões de reais. A recente modificação cambial, com um dólar cotado a quase 3 reais ajuda a empresa. Mas isto não possui muita relação com o desempenho das operações da empresa: o caixa das operações ainda é negativo e o lucro das operações é baixo em relação ao ativo.

Ao analisar as demonstrações contábeis da Smiles, a antiga unidade de negócio da Gol na área de fidelização de cliente, temos uma perspectiva distinta. O lucro de 548 milhões para uma receita de 1,5 bilhão indica uma margem líquida de 35%. Com um patrimônio líquido de 635 milhões no final de 2016, o retorno dos acionistas é de 86%.

Seguro de Insider Trading

O STJ negou um recurso de um gestor de empresa que fosse incluído no seguro de responsabilidade civil as consequências de insider trading.

Para o ministro relator do recurso, Villas Bôas Cueva, atos fraudulentos e desonestos de favorecimento pessoal e práticas dolosas lesivas à companhia e ao mercado de capitais, a exemplo do insider trading, não estão abrangidos na garantia securitária.

Além disso, na visão do magistrado, a omissão de informações relevantes na hora da contratação ou renovação do seguro levou a seguradora ao erro, já que não havia ciência plena do risco a ser assumido.

No caso analisado, as informações prestadas no questionário de risco não correspondiam à realidade da empresa. O ministro destacou que a conduta dolosa já estava sob investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) antes da renovação do seguro, o que dá respaldo à sanção de perda do direito à indenização securitária.

Nesse caso, o entendimento unânime dos ministros da turma é que não há cobertura securitária para ressarcir a empresa com o prejuízo dos atos praticados (negociação de ações feita com informações privilegiadas, prática conhecida no mercado como insider trading).

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Fonte: Aqui

16 fevereiro 2017

Duvidas? Chame um auditor

É interessante como a auditoria possui um conceito elevado perante a sociedade. Na dúvida sobre qualquer coisa, contrate um auditor externo. Eis uma situação:

A conta do presidente norte-americano Donald Trump no Deutsche Bank foi alvo de uma investigação interna para apurar se há ou não alguma ligação entre os recentes empréstimos ao multimilionário, conseguidos “em circunstâncias incomuns”, e o Governo russo. Segundo dados preliminares, o banco alemão não terá encontrado nenhuma evidência de que o líder dos Estados Unidos tenha sido apoiado por garantias financeiras de Moscovo, mas membros do Senado têm dúvidas em relação a esta investigação e exigem a nomeação de um auditor externo e independente para as contas de Donald Trump.

Aposta em governança corporativa para atrair investidores

As empresas de capital aberto tendem a apostar mais fortemente em governança corporativa à espera da regulação definitiva do Novo Mercado, pela BM&FBovespa. O objetivo seria comprovar transparência administrativa para atrair mais investidores.

A revisão, prevista para ser aprovada em junho deste ano, é para flexibilização das regras do segmento de Novo Mercado - o qual reúne as companhias com as melhores práticas de governança corporativa - e é feita com dois viés importantes ao mercado de capitais.

De um lado, o atual cenário político e econômico do País tem impulsionado as empresas a investirem em compliance, principalmente como forma de melhorar o controle financeiro e administrativo e comprovar a transparência de seus processos aos investidores.

E com a necessidade de atrair recursos, de acordo com Leonardo Cotta, sócio da área de fusões e aquisições do Siqueira Castro Advogados, o momento é "muito propício" para a revisão das regras no segmento.

"O compliance está na moda e precisa ser constantemente evoluído. Os fatores políticos do País, como a Lava Jato, geraram uma onda de pessimismo que precisa ser abatida", identifica o especialista. Ele ressalta que, tanto para empresas quanto para investidores, "é um novo padrão que começa a se impor no Brasil".

"A mudança é positiva. As empresas começam a adotar regras de governança para se tornarem menos vulneráveis a um momento de instabilidade, ao mesmo tempo em que colocam a solidez e transparência necessária para atrair o investidor", resume o advogado.
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Para Isabella Saboya, membro do conselho de administração do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), mesmo com os esforços da bolsa, ainda "estamos atrasados" na comparação com o cenário internacional.

"Há alguns itens das propostas que os investidores estrangeiros aprovam, mas nos quais ainda estamos bastante atrasados. Isso ser aprovado em junho, por outro lado, já é uma evolução para o mercado", avaliou a executiva do IBGC ao jornal DCI.

"Ainda precisa consolidar algumas discussões com o mercado. É preciso encontrar um meio termo entre a rigidez e a flexibilidade. Mas é uma pauta que vai para frente, principalmente porque está na hora de ter uma mudança de modo a mostrar uma base sólida de investimentos no País", afirma Cotta, da Siqueira Castro.
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Fonte: Aqui

A fofa de 7 anos que quer trabalhar no Google

Chloe Bridgewater tem apenas 7 anos, mas afirma já estar decidida sobre sua carreira profissional. Determinada a trabalhar no Google, ela resolveu enviar uma carta de próprio punho pedindo uma vaga na empresa.

Mas o que ninguém esperava era que a menina, que mora em Hereford, na Inglaterra, fosse receber uma resposta assinada por ninguém menos que o CEO da companhia, Sundar Pichai.

"Nós estávamos muito surpresos, mas não acho que Chloe pudesse entender a magnitude da resposta que ela tinha conseguido", contou o pai dela, o gerente de vendas Andy Bridgewater.

A garota decidiu escrever a carta após fazer uma pesquisa na internet e ver fotos de escritórios do Google em que há pufes, escorregadores e karts. Mas ela fez questão de destacar na mensagem seu interesse por computadores.
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Pichai, executivo de origem humilde na Índia, é CEO do Google desde 2015. Leia a resposta dele a Chloe:

"Muito obrigado por sua carta. Fico feliz que você goste de computadores e robôs e espero que continue a aprender sobre tecnologia.

Eu acho que, se você continuar trabalhando duro e perseguindo seus sonhos, pode conseguir tudo o que deseja - de trabalhar no Google a nadar na Olimpíada.

Estou ansioso para receber seu pedido de emprego quando tiver terminado a escola! :)

Tudo de melhor para você e sua família."

A referência de Pichai aos Jogos Olímpicos não veio do nada. Na mensagem destinada ao "chefe do Google", como deixa claro no início de sua carta, Chloe conta que também tem interesse em trabalhar em uma fábrica de chocolates ou como nadadora olímpica.

"Ela tem um ótimo espírito empreendedor. Desde a educação infantil, os boletins da escola dizem que é esperta, esforçada e educada. Estamos muito orgulhosos dela e de sua irmã mais nova (Hollie, de 5 anos), que é parecida", afirmou o pai.

Além de sua paixão pela natação - todas as quintas, são dez voltas na piscina ao lado da mãe - Chloe se ofereceu para limpar a cozinha de casa por 20 centavos de libra (R$ 0,62), conta ele.

"Ela é só uma criança, então o que precisa é brincar com seus amigos, pular num trampolim. Mas acaba sempre demonstrando interesse por algo mais - como essa carta mostra -, e nós queremos estimulá-la."


Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio




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