09 janeiro 2017
08 janeiro 2017
Listas: Atores mais bem pagos no Prêmio Globo de Ouro
O Prêmio Globo de Ouro está no ar e enquanto esperamos a melhor parte – a apresentação dos auditores – vamos a algumas listas.
Os atores nominados mais ricos:
Apenas três dos indicados estão dentre os atores mais bem pagos: Amy Adams, Julia Louis-Dreyfus e Kerry Washington.
Adams: US$13,5 milhões
Washington: 13,5 milhões
Louis-Dreyfus: US$ 7,5 milhões
A base foi a lista de atores mais bem pagos e 2016 de acordo com a revista Forbes.
Os atores nominados mais ricos:
Apenas três dos indicados estão dentre os atores mais bem pagos: Amy Adams, Julia Louis-Dreyfus e Kerry Washington.
Adams: US$13,5 milhões
Washington: 13,5 milhões
Louis-Dreyfus: US$ 7,5 milhões
A base foi a lista de atores mais bem pagos e 2016 de acordo com a revista Forbes.
História da Contabilidade: Ensinando contabilidade em meados do século XIX
No final de 1857 a cidade de São Paulo tinha menos de 30 mil habitantes e se concentrava na região da República, Sé e Brás (1). Mesmo com este número reduzido, já existiam jornais diários na cidade, assim como intensa atividade comercial. No final de dezembro de 1857 o Correio Paulistano publicou um anúncio extenso de J. A. T. Romeiro, que oferecia seus préstimos para ensinar contabilidade (2). O título era o seguinte: “J. A. T. Romeiro, guarda livros da caixa filial do banco do Brasil em S. Paulo”. Este banco do Brasil corresponde a instituição financeira de mesmo nome que conhecemos nos dias de hoje. Tinha matriz na capital, o Rio de Janeiro, e provavelmente uma das suas maiores filiais estava localizada em São Paulo. Observe que Romeiro informa ser “guarda livros”, a antiga denominação do profissional contábil.
O primeiro parágrafo apresentava o seguinte trecho (3):
Ensina teoria e pratica de escrituração por partidas dobradas; e de contabilidade aplicada especialmente as operações comerciais, não só em relação aos mercados do Brasil, mas ainda as praças estrangeiras, segundo seu sistema monetário, usos, medidas e câmbios.
Com respeito ao trecho é importante destacar que apesar do país ainda ter sua economia baseada na agricultura e extrativismo, a principal utilização da contabilidade era na atividade comercial. Neste ponto se destacava o comércio com o exterior. Daí a importância de saber o câmbio e entender o que acontecia nas “praças estrangeiras”, denominação da época para as cidades estrangeiras. Isto também aparece no texto acima sob a forma do termo “contabilidade aplicada especialmente as operações comerciais”. Para isto, saber o câmbio e a conversão de medidas era bastante útil. Também é interessante notar que Romeiro apresentava como um professor da teoria e da prática; era importante para o profissional “saber como fazer”, ou seja, ter a noção da prática. Finalmente, Romeiro ensinava as partidas dobradas. Nos dias de hoje é praticamente inconcebível entender a contabilidade sem associar com o lançamento a débito e a crédito. Mas o método veneziano não foi absorvido por todos e em todas as situações. Era muito comum naquela época a utilização das “partidas simples”; esta forma de contabilização era usada na contabilidade pública, por exemplo. Assim, Romeiro avisa que sabe as partidas dobradas, mais comum no comércio.
No parágrafo seguinte do anúncio tem-se:
A pratica gradual de uma escrituração suposta abrangendo o desenvolvimento progressivo de uma casa comercial, dada a grande variedade de especulações durante as diversas gerencias pessoais e sociais até dissolver-se e liquidar-se; e seguidamente a mesma prática, já aperfeiçoada, dirigindo-a as operações de um estabelecimento bancário adstrito a sua lei orgânica: servirá de lição clara e correta – auxiliada pela explicação das regras, pelas fórmulas a seguir nos livros, pela praxe mais geralmente admitida e sobretudo pelas prescrições do código comercial brasileiro.
Romeiro indica neste parágrafo seu método de ensino: através de uma situação simulada, onde o aluno irá trabalhar em exemplos de um comércio, da sua constituição até sua dissolução e liquidação. Nada muito diferente do que temos nos dias de hoje em sala de aula. A seguir, usando também de exemplos fictícios, ensina o que denominamos de contabilidade bancária; nada de se espantar, já que o professor era guarda livros de um estabelecimento deste tipo. Tudo isto é realizado conforme inclusive a prática contábil geralmente usada na época, mas especialmente o código comercial. A adequação da contabilidade as normas legais são bastante antigas, portanto. Continua o anúncio:
Há bem poucos anos, talvez, um semelhante liceu na cidade de S Paulo, fosse considerado supérfluo, estéril e até exótico; hoje, aqueles que raciocinam sobre o progresso da indústria no Brasil e se felicitam de ver o credito territorial e o sistema bancário ramificando-se pelo país e expandindo seus benefícios, reconhecem que a mocidade carece de ser habilitada no estudo e trato mercantil, ao qual é chamada tanto pelas felizes disposições da atualidade como pela insinuação repercutida da tribuna, da imprensa e da administração pública, e que por conseguinte, este meu propósito é tão oportuno quanto pode ser útil.
Gostaria de destacar que o termo “indústria” não corresponde necessariamente a imagem que temos nos dias de hoje, mas muito mais a setor econômico, como é o caso do comércio. Romeiro enfatiza a relevância da proposta. E continua
O método que adotei está estoado (4) de todas as antigualhas e preceitos difusos ou impertinentes: na aplicação aos exercícios bancários alongo-me a apreciar os balanços das diversas instituições de crédito, os orçamentos do império, a riqueza e recursos financeiros de diversos estados e análise de trabalhos estatísticos: de sorte que este ensino compreenda os conhecimentos que se requerem em um guarda-livros ou um funcionário público e os que convém geralmente a gerencia de estabelecimentos de ordem superior.
Observe que Romeiro não somente ensina contabilidade bancária como também orçamento público – já que o governo se vale de empréstimos para financiar suas despesas – assim como análise de dados. No texto acima, Romeiro destaca, portanto, que o ensino é prático, não voltado para assuntos de pouco importância. A seguir, sob o título de Condições, ele destaca os termos do ensino:
Oito mil reis mensais, pagos adiantados.
Duas sessões de ensino em cada semana, nos dias quartas e sábados, começando as 4 horas da tarde.
Às quintas-feiras, para as pessoas que tendo luzes do sistema de escrituração queiram exercitar-se numa determinada aplicação.
Abrem-se as lições no dia 3 de janeiro de 1858; as pessoas que quiserem frequentá-las são rogadas a inscrever-se até este dia, na casa do anunciante, rua da Constituição.
Observe que naquela época não existia luz elétrica. Assim, as aulas começavam no final da tarde e provavelmente avançavam até as seis/sete horas da noite. Também é interessante que o início do calendário era bem cedo no ano: início de janeiro. Como o curso poderia servir para aqueles que já tinham seus negócios, Romeiro faz um alerta interessante:
Para os comerciantes de grande ou pequeno negócio, que desejarem seguir em suas casas a escrita de partidas dobradas = como, sendo aquela que lhes pode mostrar rapidamente o ativo e o passivo isento de erros: ofereço-lhes formar os métodos elaborados conforme o maneio que praticam, representando por algarismos arbitrários os verdadeiros, para ser a escrituração feita por seus caixeiros, escusando-me assim de tomar conhecimento dos haveres reais de suas casas.
Mais adiante ele afirma que:
Escusado parece, mas sempre é bom dizer: que sendo eu empregado em um estabelecimento onde a indiscrição é uma incapacidade destruidora de todos os merecimentos pessoais, pode o meu comitente ter a segurança de que seus negócios não ficarão expostos a esta repreensível veleidade.
Ou seja, não irá usar as informações do curso no seu trabalho de guarda-livros do banco.
(1) Este número refere-se ao censo de 1872, ou seja, quinze anos depois. Veja o histórico demográfico da cidade em http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/1872.php
(2) Correio Paulistano, 19 de dezembro de 1857, ano IV, n. 506, p. 4.
(3) Adaptei a grafia da época, para tornar a leitura mais agradável.
(4) Não consegui encontrar o significado desta palavra, mas antigualhas corresponde a antiguidade.
O primeiro parágrafo apresentava o seguinte trecho (3):
Ensina teoria e pratica de escrituração por partidas dobradas; e de contabilidade aplicada especialmente as operações comerciais, não só em relação aos mercados do Brasil, mas ainda as praças estrangeiras, segundo seu sistema monetário, usos, medidas e câmbios.
Com respeito ao trecho é importante destacar que apesar do país ainda ter sua economia baseada na agricultura e extrativismo, a principal utilização da contabilidade era na atividade comercial. Neste ponto se destacava o comércio com o exterior. Daí a importância de saber o câmbio e entender o que acontecia nas “praças estrangeiras”, denominação da época para as cidades estrangeiras. Isto também aparece no texto acima sob a forma do termo “contabilidade aplicada especialmente as operações comerciais”. Para isto, saber o câmbio e a conversão de medidas era bastante útil. Também é interessante notar que Romeiro apresentava como um professor da teoria e da prática; era importante para o profissional “saber como fazer”, ou seja, ter a noção da prática. Finalmente, Romeiro ensinava as partidas dobradas. Nos dias de hoje é praticamente inconcebível entender a contabilidade sem associar com o lançamento a débito e a crédito. Mas o método veneziano não foi absorvido por todos e em todas as situações. Era muito comum naquela época a utilização das “partidas simples”; esta forma de contabilização era usada na contabilidade pública, por exemplo. Assim, Romeiro avisa que sabe as partidas dobradas, mais comum no comércio.
No parágrafo seguinte do anúncio tem-se:
A pratica gradual de uma escrituração suposta abrangendo o desenvolvimento progressivo de uma casa comercial, dada a grande variedade de especulações durante as diversas gerencias pessoais e sociais até dissolver-se e liquidar-se; e seguidamente a mesma prática, já aperfeiçoada, dirigindo-a as operações de um estabelecimento bancário adstrito a sua lei orgânica: servirá de lição clara e correta – auxiliada pela explicação das regras, pelas fórmulas a seguir nos livros, pela praxe mais geralmente admitida e sobretudo pelas prescrições do código comercial brasileiro.
Romeiro indica neste parágrafo seu método de ensino: através de uma situação simulada, onde o aluno irá trabalhar em exemplos de um comércio, da sua constituição até sua dissolução e liquidação. Nada muito diferente do que temos nos dias de hoje em sala de aula. A seguir, usando também de exemplos fictícios, ensina o que denominamos de contabilidade bancária; nada de se espantar, já que o professor era guarda livros de um estabelecimento deste tipo. Tudo isto é realizado conforme inclusive a prática contábil geralmente usada na época, mas especialmente o código comercial. A adequação da contabilidade as normas legais são bastante antigas, portanto. Continua o anúncio:
Há bem poucos anos, talvez, um semelhante liceu na cidade de S Paulo, fosse considerado supérfluo, estéril e até exótico; hoje, aqueles que raciocinam sobre o progresso da indústria no Brasil e se felicitam de ver o credito territorial e o sistema bancário ramificando-se pelo país e expandindo seus benefícios, reconhecem que a mocidade carece de ser habilitada no estudo e trato mercantil, ao qual é chamada tanto pelas felizes disposições da atualidade como pela insinuação repercutida da tribuna, da imprensa e da administração pública, e que por conseguinte, este meu propósito é tão oportuno quanto pode ser útil.
Gostaria de destacar que o termo “indústria” não corresponde necessariamente a imagem que temos nos dias de hoje, mas muito mais a setor econômico, como é o caso do comércio. Romeiro enfatiza a relevância da proposta. E continua
O método que adotei está estoado (4) de todas as antigualhas e preceitos difusos ou impertinentes: na aplicação aos exercícios bancários alongo-me a apreciar os balanços das diversas instituições de crédito, os orçamentos do império, a riqueza e recursos financeiros de diversos estados e análise de trabalhos estatísticos: de sorte que este ensino compreenda os conhecimentos que se requerem em um guarda-livros ou um funcionário público e os que convém geralmente a gerencia de estabelecimentos de ordem superior.
Observe que Romeiro não somente ensina contabilidade bancária como também orçamento público – já que o governo se vale de empréstimos para financiar suas despesas – assim como análise de dados. No texto acima, Romeiro destaca, portanto, que o ensino é prático, não voltado para assuntos de pouco importância. A seguir, sob o título de Condições, ele destaca os termos do ensino:
Oito mil reis mensais, pagos adiantados.
Duas sessões de ensino em cada semana, nos dias quartas e sábados, começando as 4 horas da tarde.
Às quintas-feiras, para as pessoas que tendo luzes do sistema de escrituração queiram exercitar-se numa determinada aplicação.
Abrem-se as lições no dia 3 de janeiro de 1858; as pessoas que quiserem frequentá-las são rogadas a inscrever-se até este dia, na casa do anunciante, rua da Constituição.
Observe que naquela época não existia luz elétrica. Assim, as aulas começavam no final da tarde e provavelmente avançavam até as seis/sete horas da noite. Também é interessante que o início do calendário era bem cedo no ano: início de janeiro. Como o curso poderia servir para aqueles que já tinham seus negócios, Romeiro faz um alerta interessante:
Para os comerciantes de grande ou pequeno negócio, que desejarem seguir em suas casas a escrita de partidas dobradas = como, sendo aquela que lhes pode mostrar rapidamente o ativo e o passivo isento de erros: ofereço-lhes formar os métodos elaborados conforme o maneio que praticam, representando por algarismos arbitrários os verdadeiros, para ser a escrituração feita por seus caixeiros, escusando-me assim de tomar conhecimento dos haveres reais de suas casas.
Mais adiante ele afirma que:
Escusado parece, mas sempre é bom dizer: que sendo eu empregado em um estabelecimento onde a indiscrição é uma incapacidade destruidora de todos os merecimentos pessoais, pode o meu comitente ter a segurança de que seus negócios não ficarão expostos a esta repreensível veleidade.
Ou seja, não irá usar as informações do curso no seu trabalho de guarda-livros do banco.
(1) Este número refere-se ao censo de 1872, ou seja, quinze anos depois. Veja o histórico demográfico da cidade em http://smdu.prefeitura.sp.gov.br/historico_demografico/1872.php
(2) Correio Paulistano, 19 de dezembro de 1857, ano IV, n. 506, p. 4.
(3) Adaptei a grafia da época, para tornar a leitura mais agradável.
(4) Não consegui encontrar o significado desta palavra, mas antigualhas corresponde a antiguidade.
07 janeiro 2017
Links
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Propaganda do Tylenol na Coréia
Qual conceito científico deveria ser mais conhecido? Inclui viés da confirmação, lei dos pequenos números, erro tipo I e II, ignorância deliberada,
Fato da Semana: SEC
Fato: Novo Presidente da SEC
Data: 5 de janeiro de 2017
Contextualização
No final de 2016, a White anuncia que estaria deixando a SEC. O anúncio foi após a vitória de Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Durante a campanha, Trump fez diversas críticas a forma como o país estava sendo governando, mandando sinais de que mudaria a regulação se fosse eleito. A preocupação de Trump era mais em assegurar a competitividade da economia do país do que garantir um arcabouço de normas voltados para a sociedade. Isto representava uma mudança substancial na atuação da SEC, que nos últimos anos estava focada em garantir o funcionamento adequado do mercado de capitais.
A mudança significa que a SEC irá enfatizar menos a fiscalização do mercado e a emissão de normas.
Relevância
A SEC tem uma forte influencia sobre o Fasb, que emite as normas contábeis do maior mercado de capitais do mundo. Certamente a discussão sobre a convergência ficará em segundo plano, já que Trump está menos interessado em temas como a globalização. Além disto, sendo um empresário, Trump sabe o peso das normas nos custos de uma empresa. Talvez a ênfase agora seja na redução dos custos para as empresas; uma norma como a de leasing pode não ser implantada ou ser adiada.
Nas últimas semanas tem-se observado a saída de diversas pessoas do segundo escalão da área da SEC e Fasb. Isto pode facilitar a mudança nas políticas contábeis para os próximos anos.
O escolhido para o cargo já tinha se pronunciado sobre as normas relacionadas com a corrupção. Seria um alivio para as empresas brasileiras acusadas de tal prática?
Notícia boa para contabilidade?
Neutro.A escolha poderá iniciar efetivamente um debate necessário: precisamos simplificar as normas contábeis. Mas o récuo nas normas sobre a corrupção é ruim para os brasileiros, que gostaria de punições para as nossas empresas desonestas.
Desdobramentos
O próximo passo é a mudança no Fasb. Isto deverá levar algumas semanas, acredito.
Mas a semana só teve isto?
Os resultados da Funcef, indicando mais um deficit num fundo de pensão de uma estatal, a constatação de que funcionários das empreiteiras estavam roubando das empresas e a obrigação da Teles Pires em entregar informações para Eletrobras também poderiam ser fatos da semana.
Data: 5 de janeiro de 2017
Contextualização
No final de 2016, a White anuncia que estaria deixando a SEC. O anúncio foi após a vitória de Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Durante a campanha, Trump fez diversas críticas a forma como o país estava sendo governando, mandando sinais de que mudaria a regulação se fosse eleito. A preocupação de Trump era mais em assegurar a competitividade da economia do país do que garantir um arcabouço de normas voltados para a sociedade. Isto representava uma mudança substancial na atuação da SEC, que nos últimos anos estava focada em garantir o funcionamento adequado do mercado de capitais.
A mudança significa que a SEC irá enfatizar menos a fiscalização do mercado e a emissão de normas.
Relevância
A SEC tem uma forte influencia sobre o Fasb, que emite as normas contábeis do maior mercado de capitais do mundo. Certamente a discussão sobre a convergência ficará em segundo plano, já que Trump está menos interessado em temas como a globalização. Além disto, sendo um empresário, Trump sabe o peso das normas nos custos de uma empresa. Talvez a ênfase agora seja na redução dos custos para as empresas; uma norma como a de leasing pode não ser implantada ou ser adiada.
Nas últimas semanas tem-se observado a saída de diversas pessoas do segundo escalão da área da SEC e Fasb. Isto pode facilitar a mudança nas políticas contábeis para os próximos anos.
O escolhido para o cargo já tinha se pronunciado sobre as normas relacionadas com a corrupção. Seria um alivio para as empresas brasileiras acusadas de tal prática?
Notícia boa para contabilidade?
Neutro.A escolha poderá iniciar efetivamente um debate necessário: precisamos simplificar as normas contábeis. Mas o récuo nas normas sobre a corrupção é ruim para os brasileiros, que gostaria de punições para as nossas empresas desonestas.
Desdobramentos
O próximo passo é a mudança no Fasb. Isto deverá levar algumas semanas, acredito.
Mas a semana só teve isto?
Os resultados da Funcef, indicando mais um deficit num fundo de pensão de uma estatal, a constatação de que funcionários das empreiteiras estavam roubando das empresas e a obrigação da Teles Pires em entregar informações para Eletrobras também poderiam ser fatos da semana.
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