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07 janeiro 2017

Links


Dinamarca está aprovando lei proibindo o segundo curso universitário

Relatório anual do Pornhub (com dados por países)

Brasileiro envolvido no escândalo da Telexfree tinha 20 milhões no colchão

Propaganda do Tylenol na Coréia 


Qual conceito científico deveria ser mais conhecido? Inclui viés da confirmação, lei dos pequenos números, erro tipo I e II, ignorância deliberada, 

Fato da Semana: SEC

Fato: Novo Presidente da SEC

Data: 5 de janeiro de 2017

Contextualização
No final de 2016, a White anuncia que estaria deixando a SEC. O anúncio foi após a vitória de Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Durante a campanha, Trump fez diversas críticas a forma como o país estava sendo governando, mandando sinais de que mudaria a regulação se fosse eleito. A preocupação de Trump era mais em assegurar a competitividade da economia do país do que garantir um arcabouço de normas voltados para a sociedade. Isto representava uma mudança substancial na atuação da SEC, que nos últimos anos estava focada em garantir o funcionamento adequado do mercado de capitais.
A mudança significa que a SEC irá enfatizar menos a fiscalização do mercado e a emissão de normas.

Relevância
A SEC tem uma forte influencia sobre o Fasb, que emite as normas contábeis do maior mercado de capitais do mundo. Certamente a discussão sobre a convergência ficará em segundo plano, já que Trump está menos interessado em temas como a globalização. Além disto, sendo um empresário, Trump sabe o peso das normas nos custos de uma empresa. Talvez a ênfase agora seja na redução dos custos para as empresas; uma norma como a de leasing pode não ser implantada ou ser adiada.
Nas últimas semanas tem-se observado a saída de diversas pessoas do segundo escalão da área da SEC e Fasb. Isto pode facilitar a mudança nas políticas contábeis para os próximos anos.
O escolhido para o cargo já tinha se pronunciado sobre as normas relacionadas com a corrupção. Seria um alivio para as empresas brasileiras acusadas de tal prática?

Notícia boa para contabilidade?
Neutro.A escolha poderá iniciar efetivamente um debate necessário: precisamos simplificar as normas contábeis. Mas o récuo nas normas sobre a corrupção é ruim para os brasileiros, que gostaria de punições para as nossas empresas desonestas.

Desdobramentos
O próximo passo é a mudança no Fasb. Isto deverá levar algumas semanas, acredito.

Mas a semana só teve isto?
Os resultados da Funcef, indicando mais um deficit num fundo de pensão de uma estatal, a constatação de que funcionários das empreiteiras estavam roubando das empresas e a obrigação da Teles Pires em entregar informações para Eletrobras também poderiam ser fatos da semana.

Rir é o melhor remédio


06 janeiro 2017

Eletrobras e Teles Pires

A Companhia Hidrelétrica Teles Pires deverá entregar aparelhos eletrônicos e celulares, documentos contábeis e outros solicitados pela Eletrobrás, que possui participação indireta, via Furnas e Eletrosul, na empresa. A Eletrobrás argumentou que precisava das informações para atender a seus auditores independentes para as demonstrações dos exercícios de 2014 e 2015. Como já se sabe, a Eletrobrás é uma das estatais envolvidas em escândalo de corrupção; além disto, possui ação negociada no exterior. Assim, a empresa estaria precisando da informação para estabelecer a dimensão da corrupção existente no setor elétrico.

A Teles Pires possui também como acionista uma subsidiária da Odebrecht. Inicialmente o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro deferiu liminar para a entrega das informações. A Teles Pires argumentou que a Eletrobrás estava tentando desviar o foco da investigação e que as informações poderia causar danos as atividades, podendo afetar a continuidade da prestação do serviço de geração de energia.

O Superior Tribunal de Justiça entendeu que o argumento da Teles Pires não procede ou não foi devidamente comprovado.

Links

O déficit acumulado da Funcef pode chegar a 18 bilhões de reais

Quando será o default da Venezuela? (gráfico)

Classic Rock: o que é?, onde é tocado?, qual o favorito?

Eleições e mercado

As eleições de 2014 podem ter afetado o risco de mercado de empresas cotadas na bolsa de valores:

O risco oscilou e apresentou comportamento diferente para as empresas, dividindo-as em dois grupos: empresas que o risco aumentou e empresas que o risco diminuiu. Essa oscilação do risco pode ser explicada também pela variação do volume de negócios feitos por estas, pois o volume de negócios dos títulos pode influenciar o preço das transações aumentando ou reduzindo o risco das operações. (...) Entre os setores mais afetados se encontram o setor de mineração, Petróleo e Gás, onde todas as empresas tiveram oscilação no risco. Esse resultado pode também estar relacionado ao caso da Petrobras caracterizado pelas denúncias de corrupção por parte das empreiteiras contratadas e em consequência a operação Lava-jato.