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05 janeiro 2017

Kaggle

Fundado em 2010, Kaggle é uma plataforma de competição de modelagem analítica e preditiva. As empresas e pesquisadores colocam os dados disponíveis para que os participantes possam produzir os modelos. Isto faz com que diversas abordagens possam ser usadas na busca do melhor modelo.

Somente em 2016 300 mil novos usuários entraram para a comunidade Kaggle. Neste ano foram mais de 50 mil postagens com discussões diversas. Em algumas das competições são oferecidos prêmios para os vencedores. A Deloitte da Austrália ofereceu 10 mil dólares para melhorar o rating de xadrez Elo. O banco Santander ofereceu um prêmio para melhorar a satisfação dos clientes.

Os competidores devem escrever as soluções em códigos computacionais, geralmente Python e “R” em menor escala. Uma competição geralmente começa com a disponibilização de dados e a descrição do problema. Kaggle ajuda na disponibilização das informações. Na segunda etapa os competidores oferecem diferentes soluções, disponibilizadas publicamente. Assim que as soluções são apresentadas, os competidores podem ter um escore da qualidade da proposta. Ao término da competição, em algumas competições as soluções vencedoras recebem prêmios; a empresa que disponibilizou os dados e criou a proposta pode usar as soluções apresentadas.

Novo presidente da SEC

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que irá nomear Jay Clayton para a entidade responsável por regular o mercado de capitais, a SEC. Clayton é advogado da empresa Sullivan e Cromwell, de Nova Iorque, e já representou grandes instituições financeiras, como o Goldman Sachs e Barclays.

Na campanha eleitoral, Trump tinha afirmado que iria reduzir a regulamentação, que estaria atrapalhando os negócios nos Estados Unidos. A indicação de Clayton estaria coerente com esta diretriz, já que o mesmo defendeu, por exemplo, a revisão da lei contra a corrupção. Isto, para as empresas brasileiras que estão sendo processadas em razão do pagamento de propinas, pode ser um alento.

Rir é o melhor remédio


04 janeiro 2017

Resenha: Peak

Anders Ericsson ficou conhecido depois que Malcom Gladwell divulgou a teoria das dez mil horas. Segundo Gladwell, qualquer pessoa seria um grande especialista em sua área se dedicasse dez mil horas de esforço em aprender. Para o autor de diversos best-sellers, os Beatles praticaram estas dez mil horas tocando em Hamburgo; um jogador profissional de tênis chega ao topo treinando muito, mais precisamente dez mil horas. O que Gladwell fez foi popularizar uma pesquisa de Ericsson com pianistas de alto nível, que descobriu, entre outras coisas, que a prática leva a perfeição.

Neste livro, Ericsson, juntamente com Robert Pool, indicam que somente praticar dez mil horas não é suficiente. Sem desmerecer o papel do esforço de horas de treino, Ericsson afirmar que é necessária uma prática proposital ou deliberada, focada e com objetivos específicos. Isto inclui feedback, motivação e aprendizagem com especialistas. O livro utiliza exemplos do xadrez, incluindo aqui um breve relato das irmãs Polgar, memorização, música, aprender línguas, atletismo, entre outras situações. Os autores afirmam que “nunca encontraram um caso convincente de alguém que desenvolveu habilidades extraordinárias sem uma extensa e intensa prática”. Os prodígios, como Mozart ou Judith Polgar, são fruto do entendimento de como progredir na sua área, mas também do tipo de treinamento recebido.

A ideia de Ericsson tem sido aplicada em educação com a denominação de prática deliberada. Já no final do livro, os autores fornecem um exemplo do ensino de física através desta prática, onde o rendimento final da turma foi muito superior em relação aos alunos que aprenderam da forma tradicional.

Vale a pena? Como um bom best-seller, o livro possui uma ideia poderosa, que “a prática deliberada leva a perfeição” e passa os capítulos tentando convencer o leitor através de exemplos simples e convincentes. Dificilmente saberemos o papel da prática e o papel do talento no sucesso de uma pessoa numa determinada área, mas tudo leva a crer que o “suor” não pode ser desprezado.

Listas: as pessoas mais influentes nos bastidores do esporte


1. Roger Goodell
Job: NFL commissioner - Futebol Americano

2. Adam Silver - Basquete -
Job: NBA Commissioner

3. Mark Emmert - National Collegiate Athletic Association ou NCAA é a entidade máxima do esporte universitário dos Estados Unidos da América.
Job: NCAA president

4. John Skipper - Transmissão de jogos
Job: ESPN president

5. Rob Manfred - Beiseball
Job: MLB commissioner

6. Phil Knight
Job: Nike founder

7. Michele Roberts - Basquete
Job: NBA Players Association executive director

8. Dana White - Ultimate Fighting Championship (luta)
Job: UFC President

9. Jerry Jones - Futebol Americano
Job: Dallas Cowboys owner

10. Michael Jordan - Basquete
Job: Owner, Charlotte Hornets

Fonte: Aqui

Links

A história da língua inglesa (vídeo)

Como C Ronaldo e Messi estão dominando o futebol (gráfico)

Roteiro para revisão de artigos e roteiro para projeto de pesquisa

A palavra do ano em Portugal é ... Geringonça

Odebrecht, a favorita do kichnerismo

Odebrecht e a corrupção na América Latina

Cem anos de perdão

Grandes empreiteiras, entre elas a Odebrecht, começaram a identificar casos em que funcionários responsáveis por operar o pagamento de propina acabavam embolsando parte do dinheiro, desviado para contas no exterior ou benefícios pessoais. (Magro, Maira. Empreiteiras investigam roubo de propinas a políticos. Valor Econômico, 3 jan 2017)

Uma das desvantagens da corrupção é a perda do controle interno por parte da empresa. Os empregados podem aproveitar para roubar da empresa, já que o risco de ser denunciado é menor. Afinal, se for pego, a empresa irá relutar em demitir um funcionário que sabe muito sobre as práticas desonestas.