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14 dezembro 2016

Lista das empresas que não divulgam a remuneração dos executivos

O Blog da Governança fez a lista das empresas que não divulgam as remunerações dos seus executivos. As empresas são:

Alpargatas
B2W
Bradesco
Bradespar
Braskem
BRMalls (só divulga do CAdm)
BTG
CCR
Cielo
Cosan
CPFL
CSN
Duratex
Embraer
Even
Fibria
Gerdau
Gol
Iguatemi
Itau Unibanco
Itausa
Kroton
Lojas Americanas
Met Gerdau
Minerva
Multiplus
Oi
Pão de Açúcar
Rumo Log
Santander
Suzano
Telefonica
TIM
Vale
Via Varejo

É interessante notar que várias delas envolvidas em confusão nos últimos meses: Bradesco, Braskem, Gerdau, Gol, Met Gerdau e Oi.

Links

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Fatos interessantes sobre cada país (vídeo))

Computador ou livro?

Para fins educacionais qual seria o mais vantajoso: livros ou computadores? Usando um estudo em escolas do ensino fundamental em Honduras, onde alguns livros foram substituídos por computadores, quatro pesquisadores (Rosangela Bando, Francisco Gallego, Paul Gertler e Dario Romero) mostraram que a substituição não faz diferença significativa no aprendizado dos alunos. Se por um lado os computadores podem oferecer ferramentas computacionais, comunicação e grande oportunidade de armazenar informações, por outro lado pode ser uma fonte de distração.

Alem disto, uma análise do custo e benefício mostrou favorável ao material digital. Assim, "a substituição livro por laptops pode ser uma maneira de baixo custo para fornecer conteúdo de aprendizagem em sala de aula."

13 dezembro 2016

Thomas Schelling

Faleceu o Nobel de Economia de 2005, Thomas Schelling. Com 95 anos, Schelling estudou a teoria dos jogos. Aqui uma breve citação da aplicação da sua obra.

Ironia

Os escândalos contábeis não são novidade no Brasil. Sua ex-presidente, Dilma Rousseff, foi acusada em agosto por cozinhar os livros de seu governo. Os patrões das maiores empresas de construção foram para detrás das grades para contratos com a Petrobras, a estatal petrolífera. A piada dos gurus da governança, todos os casos levaram as empresas a substituir o que as pessoas costumavam chamar departamentos de corrupção por escritórios de conformidade. Como é irônico, então, que o mais recente caso do Brasil envolva uma empresa que se destina a garantir que as empresas permaneçam na linha. (The Economist)

Ainda Deloitte

Francine McKenna (em At Deloitte, the problems with audit quality and professionalism start at the top) analisa a multa imposta pelo PCAOB a Deloitte Brasil, no valor de 8 milhões de dólares. A empresa de auditoria encerrou as acusações de publicar relatórios falsos de auditoria e encobrir os problemas falsificando documentos e prestando depoimentos falsos. Trata-se da maior multa aplicada pelo PCAOB, que é a entidade que fiscaliza as empresas de auditoria nos Estados Unidos. Além da “honra duvidosa”, conforme McKenna, nunca antes uma empresa de auditoria global tinha sido acusada deste tipo de comportamento.

O interessante no texto de McKenna é lembrar a participação de Wanderley Olivetti. Em 2002 este funcionário da Deloitte chamou a atenção para as transações pouco usuais entre a Parmalat brasileira e uma subsidiária das Ilhas Cayman, Bonlat. Aparentemente Olivetti teve um comportamento adequado no escândalo da Parmalat, já que um executivo da empresa escreveu que não gostaria de ter contato com um auditor. Um elogio diante da fraude da empresa. Entretanto, os documentos também revelaram que Olivetti, em maio de 2002, concordou em suavizar o seu parecer para que o mesmo não fosse negativo, afirma McKenna.

O Valor Econômico de hoje qualifica Olivetti como um profissional “sério, capacitado e até rigoroso demais em determinados casos” (grifo nosso). Mas em 2012 Olivetti fez um acordo  com a CVM, juntamente com Michael Morrel e a Deloitte, pagando R$400 mil por não terem atuado adequadamente no caso Parmalat.

Em 2011 Olivetti e sua Deloitte esteve envolvido em outro problema com a CVM, agora relacionado com a Saraiva. A Saraiva não considerou que operações com derivativos fossem dignas de registro, mas posteriormente corrigiu as informações. A Deloitte era responsável pela auditoria e deveria ter emitido uma ressalva. Na época Olivetti declarou: "O valor em questão é totalmente imaterial e estou surpreso de receber esse questionamento. E mais surpreso ainda de receber um processo por uma situação totalmente imaterial (de valor não relevante)". Segundo o Estado de S Paulo, “Olivetti alega ainda que não faz parte das funções do auditor revisar e confirmar esse tipo de informação num relatório trimestral. Segundo o executivo, as obrigações do auditoria são mais restritas no relatório trimestral do que no relatório anual.

Links

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