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04 novembro 2016

BM&FBovespa e Bolsa do Egito

A BM&FBovespa e a Bolsa do Egito (EGX) acabam de assinar um Memorando de Entendimento (MOU) que inclui a cooperação mútua e o intercâmbio de informações em diversas áreas de negócios de ambas companhias. A estratégia, segundo a Bolsa, dá mais musculatura para o fortalecimento internacional.

"Essa relação de cooperação tem como objetivo o desenvolvimento dos mercados dos dois países, a partir da identificação de oportunidades que tragam benefícios para ambos", afirma Edemir Pinto, diretor presidente da Bolsa brasileira, em nota.

A Bolsa destaca que por meio desse acordo o intuito é ampliar um leque de oportunidades que podem ser estudadas para o desenvolvimento de seus negócios, produtos e mercados com o compartilhamento de conhecimento mútuo. A BM&FBovespa irá ainda cooperar na "disseminação da informação e da educação por meio do intercâmbio de programas sobre mercados de capitais, valores mobiliários, derivativos e outros programas de sensibilização dos investidores", frisa a companhia em nota.

Já o presidente executivo da EGX, Mohamed Omran, destaca que esse memorando de entendimento complementa a sua estratégia para cooperar mais com as bolsas globais, além de seus mercados tradicionais na África, no Oriente Médio e na Europa. "Esperamos que haja colaboração longa e profícua com a BM&FBovespa para o benefício de ambas as bolsas e visamos listar índices ou ETFs que viabilizem novas alternativas de investimento para os investidores em ambos os mercados", salienta.

O anúncio do memorando de entendimento ocorreu hoje durante encontro da federação mundial de bolsa de valores (WFE, na sigla em inglês).

Internacionalização. Em sua estratégia de internacionalização, a Bolsa brasileira já adquiriu fatias minoritárias em três bolsas de valores na América Latina: Colômbia, México e Chile. Na mira estão ainda Peru e Argentina. O objetivo é atingir a fatia minoritária nessas cinco bolsas da América Latina, até o limite permitido pela regulação local, que varia entre 5% e 15%. A intenção é finalizar esse processo de aquisições até o fim deste ano.


Fonte: Jornal O Estado de SP via Ibracon

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Mercado

As pesquisas eleitorais são relevantes para uma campanha. Se as pesquisas mostram que um candidato está ganhando, isto pode aumentar o volume de doações; mas se as pesquisas mostram que a derrota é eminente, isto reduz a moral, o dinheiro e a participação dos adeptos. Como diz o economista Rajiv Sethi,

A probabilidade real de vitória não é independente das crenças sobre essa probabilidade.

Sethi lança uma discussão sobre o mercado de previsão e a probabilidade de manipulação. Em alguns “mercados” de aposta, pequenas alterações no preço pode mudar as chances anunciadas. Ou seja, cria-se incentivos para manipular os preços das apostas. Um comentário de um leitor apresenta uma questão adicional: o fato de que alguns mercados de previsão são pouco capitalizados, criando oportunidades para manipulação. E isto faz com que estas “previsões de mercado” sejam pouco confiáveis.

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03 novembro 2016

Wells Fargo e KPMG

Recentemente descobriu-se que o tradicional banco Wells Fargo criou contas para seus clientes sem a sua autorização. Isto serviu para que os funcionários cumprissem as metas estabelecidas pela gestão, mas inflou o desempenho dos bancos. Em razão do porte da instituição financeira, o problema está sendo analisado com detalhes pela imprensa.

Um artigo da Forbes (Elizabeth Warren Sends Misguided Letter To KPMG About Wells Fargo)
apresenta um aspecto interessante relacionado com a auditoria. O autor lembra que a criação de contas falsas no Wells Fargo já era de conhecimento público. O jornal LA Times já tinha informado esta prática em 2013. O ponto que o artigo desenvolve é o papel da empresa de auditoria, a KPMG, neste ponto. Será que a denúncia do jornal não foi suficiente para que a KPMG modificasse sua auditoria? Esta questão envolve uma discussão polêmica sobre o papel da auditoria: inclui ou não identificar fraudes. Mas neste caso, a KPMG deveria saber do assunto, que era público desde 2013, e não alterou seu parecer, inclusive na questão dos controles internos da instituição financeira.

Caixa e FGTS

O Estado de S Paulo divulga um estudo de um assessor do legislativo federal. Marcos Kohler identificou um problema na gestão do FGTS e a Caixa:

Ao fazer uma análise dos balanços do FGTS, Köhler identificou que um grande volume de recursos são sacados do Fundo especificamente para pagar o chamado “subsídio financeiro” – espécie de subvenção criada para reduzir os juros dos financiamentos a famílias de baixa renda dentro do Minha Casa Minha Vida. Essa ajuda foi criada para deixar a prestação mensal da casa própria mais barata e caber no bolso do comprador.

Cruzando as normas do Conselho Curador do FGTS, os saques no Fundo e os dados do balanço da Caixa, o economista concluiu que o volume de subsídios financeiros é elevado porque o FGTS paga tudo à vista para Caixa. Na avaliação dele, esse detalhe, por si só, já seria controverso. Mas ele constatou que o procedimento abriu espaço para duas outras práticas que considera mais graves.

A primeira é que os valores, apesar de serem pagos à vista, hoje, são engordados pelos juros do futuro. “O certo seria, como se diz no jargão da contabilidade, trazer a valor presente: descontar o efeito de juros, e isso faria com que o valor pago fosse bem menor”, diz Köhler, que fez várias projeções para chegar a essa conclusão.

O segundo problema, na avaliação dele, é que a Caixa registra tudo de uma vez só no balanço, o que não é permitido. Pela circular 1.273 do Banco Central, que rege o Plano Contábil do Sistema Financeiro (Cosif), receitas e despesas devem ser registradas no período em que elas ocorrem (dentro do regime de competência, como se diz no jargão da contabilidade), e não na data do efetivo ingresso ou desembolso. Pela regra que regula a sua concessão, o subsídio financeiro é calculado levando-se em consideração “a taxa de administração” que cabe à Caixa e “o diferencial de juros” ao longo de todo o período do financiamento, que pode se prolongar por até 30 anos.


O autor do artigo do jornal procurou a Caixa e outros técnicos para analisar o estudo de Kohler. A Caixa considera que o pagamento adiantado tem como objetivo "Ressarcir os custos administrativos e operacionais, os riscos e a alocação de capital incorridos pelos agentes essencialmente até o momento da contração da operação".

Em razão das elevadas taxas de juros praticadas no Brasil, e isto inclui a Selic, TR e caderneta de poupança, e do prazo longo das operações, os valores são elevados. Kohler estimou um valor adicional de 15 bilhões. Comparado ao ativo total da Caixa não é muito. Mas não deixa de ser uma transferência de renda dos depositantes do FGTS, os trabalhadores, para o acionista controlador da Caixa, o governo.

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