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22 outubro 2016

Fato da Semana: O Contador

Fato: Filme O Contador

Data: 20 de outubro de 2016

Hollywood e o Contador:

Os filmes de Hollywood geralmente não falam muito de contadores. E quando o contador aparece é por um papel de burocrata ou de preparador de impostos. Nenhum grande herói. No IMDB, uma base de dados de filmes e séries, a palavra "accountant" apresenta 35 resultados, incluindo personagens e nome de episódios de séries.
Talvez o grande filme onde o contador foi o personagem principal seja Um Sonho de Liberdade. E este é o filme mais bem ranqueado pelo público no próprio IMDB.

Relevância: Por ser um filme com ator de destaque e a grande estreia do cinema esta semana, o filme O Contador pode ter alguns efeitos positivos. Os professores poderão usar os exemplos do filme em sala de aula, a visão do contador como um figurante magro e de óculos pode ser alterada.

Notícia boa para contabilidade? Sem dúvida. Imagine, a título de exemplo, um jovem que a partir deste filme se interesse pela área e considere realmente a possibilidade de exercer esta profissão.

Desdobramentos - Já existe um "comentário" sobre a sequência, mas ainda é cedo.

Mas a semana só teve isto? A semana teve pouca notícia sobre a contabilidade com destaque para a criação de despesa pelo legislativo para Petrobras e a decisão do Supremo sobre anuidades dos conselhos.

Rir é o melhor remédio

Dica de finanças pessoais deste sábado...



21 outubro 2016

Links

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Encontrando desvios no divórcio

Você acha que o seu cônjuge pode estar tentando esconder renda ou ativos em seu divórcio? Um dos cônjuges normalmente tem o controle sobre o dinheiro no casamento, seja em virtude de ser o principal rendimento do casal ou por meio do controle de gastos ou ambos. O cônjuge na posição financeira pior deve tomar medidas proativas imediatas para se proteger no divórcio. Estando ciente de alguns dos esquemas mais comuns utilizados para esconder rendimentos e bens você pode ser mais propenso a ver os sinais. 

Alguns dos esquemas mais comuns usados para esconder o dinheiro em divórcios incluem:

• Esconder dinheiro - Não é incomum um cônjuge começar a esconder dinheiro na casa, em um cofre, com amigos ou parentes de confiança. Por não manter os fundos em uma conta bancária ou de investimento, o cônjuge espera que você não vai saber da existência do dinheiro. Preste muita atenção às transações que envolvem dinheiro evaporando: grandes saques em caixas eletrônicos, a venda de ativos sem rastro de papel ou nenhum depósito para contas conhecidas.

• Compra de itens que são facilmente ignorados ou subvalorizadas - Todos notam uma nova casa ou um carro novo, mas quem presta atenção para obras de arte, artigos de decoração valiosas ou brinquedos tecnológicos? Enquanto alguns cônjuges estão prestando atenção a esses tipos de coisas, outros não, e esta é uma ótima maneira de reduzir o dinheiro, secretamente aumentando ativos ocultos.

• Subnotificação de renda nas declarações de renda – cônjuges em processo de divórcio podem deliberadamente diminuir a renda em suas declarações de imposto de renda, na esperança de privar o outro cônjuge da sua parte da renda. Técnicas de contabilidade forense podem ser usadas para descobrir tal truque.

• Tendo um empregador, reter pagamentos de comissões ou bônus - Particularmente em empresas de capital fechado (se o seu cônjuge é o proprietário ou um empregado) existe o perigo de que a gestão irá reter pagamento a pedido do cônjuge, influenciando negativamente qualquer apoio à criança ou pensão alimentícia, que pode ser devido. Uma vez que o divórcio ou apoio à criança ação é resolvido, o empregador paga a totalidade do salário retido. Esteja ciente deste problema, especialmente se o seu cônjuge de repente reduziu seu salário ou não recebeu um bônus ou comissão normal.

• Credores pagando demais - Não é incomum para um cônjuge criativo pagar a mais a outros credores durante um divórcio, com a intenção de receber um reembolso após o fim o processo de divórcio. O dinheiro é desviado para longe da propriedade conjugal de modo que o cônjuge não pode reivindica-lo, e mais tarde, os pagamentos em excesso são reembolsados em benefício do cônjuge conspirador.

• Estabelecimento de contas em nome de outras pessoas - Cuidado com o risco de que o seu cônjuge pode colocar os ativos em nome de uma criança, uma namorada ou namorado, um membro da família ou um amigo. A intenção é esconder dinheiro na conta e, em seguida, recuperá-lo após o divórcio finalizado. Pode ser difícil de descobrir sobre essas contas, mas muitas vezes há pistas financeiras deixadas para trás.

• Transferência de ativos - Não é incomum para um cônjuge para dar ou vender ativos para um amigo ou parente durante um divórcio. Muitas vezes, a "venda" será inferior a valor de mercado, o que sugere que é uma operação simulada que será revertida após o divórcio finalizado. Fazer listas de ativos conhecidos no início do processo de divórcio é fundamental.

• Outras transações falsas - partes divorciados pedem "empréstimo" a amigos ou a família, "começar um negócio" com alguém (que coincidentemente leva toneladas de dinheiro e bens valiosos que são parte da propriedade civil), ou de outra forma participam de operações destinadas a reduzir ou ocultar bens do cônjuge.

Estar ciente das bandeiras vermelhas de fraude em divórcio é o primeiro passo para desvendar crimes do seu cônjuge. O segundo passo é envolver um contador forense competente, que pode ajudar a investigar estas questões. Você vai precisar de um especialista em rastreamento de fundos e procurar pistas do desvio ou a dissipação de bens. 

Traduzido livremente daqui

Don Tapscott: Como o blockchain está mudando o dinheiro e o mundo dos negócios

O que é o "blockchain"? Se você não sabe, deveria; se você sabe, provavelmente ainda precisa de algum esclarecimento sobre como ele realmente funciona. Don Tapscott está aqui para ajudar, desmistificando essa tecnologia revolucionária, criadora de confiança, a qual, ele diz, representa nada menos do que a segunda geração da internet e traz o potencial para transformar o dinheiro, o mundo dos negócios, os governos e a sociedade.

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20 outubro 2016

Anuidade dos Conselhos

O STF decidiu que os conselhos profissionais não podem aumentar as contribuições anuais sem um parâmetro legal.

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 704292, no qual os ministros decidiram que não cabe aos conselhos de fiscalização profissional fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições anuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas. Na sessão desta quarta-feira (19), o Plenário seguiu a proposta do relator, ministro Dias Toffoli, quanto à fixação da tese de repercussão geral e rejeição do pedido de modulação de efeitos da decisão.

A tese de repercussão geral fixada é a seguinte: “É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos”.


Aqui um estudo sobre a anuidade cobrada pelo CFC, de 1999 a 2016.