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04 outubro 2016

Postagens

Esta semana este blog teve a 20001a. postagem. Mas uma análise da curva de postagem mostra como é difícil manter o ritmo. O número de postagem atingiu o máximo em 2011, com mais de 2.500. E no período, o pior ano foi 2015.

O número de postagens depende de uma série de fatores: características das postagens, acesso fácil a boas fontes de notícias, tempo disponível dos blogueiros, expansão dos canais de comunicação com os leitores, entre outros. Se estou atarefado com minha função de professor e as atividades administrativas na minha universidade isto fatalmente irá representar um menor número de postagem. A necessidade de criar conteúdo para o Instagram e outras redes.

Além disto, uma postagem sobre o emprego no setor contábil ou história da contabilidade leva horas de dedicação. Uma postagem como esta pode ser feita em questão de minutos. 

Governança em Emergentes

A Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO) publicou o Report on Corporate Governance, trabalho coordenado pela CVM no âmbito do Comitê de Mercados Emergentes.

O material foi elaborado após a revisão dos Princípios de Governança Corporativa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), endossados pelo G20 em 2015, o que reacendeu a importância dos reguladores de mercados de valores mobiliários se manifestarem sobre o assunto.

O trabalho contou com a participação de entidades de mais de 30 países, que apresentaram exemplos práticos e suas perspectivas sobre possíveis medidas e abordagens regulatórias, com foco, essencialmente em três temas:

(i) a composição dos conselhos de administração.

(ii) a adequação das estruturas de remuneração e incentivos.

(iii) a efetividade dos controles internos e políticas de gerenciamento de riscos.


Nota oficial da CVM. Particularmente acho muito estranho um tema como governança sendo desenvolvido para "emergentes". Ou se tem governança ou não se tem. A criação de estudos sobre governança em emergentes pode, futuramente, justificar a "baixa" governança destes países.

Nobel de Economia

Começou a temporada de premiação da mais importante distinção científica do mundo: o Nobel. Pela proximidade das áreas, o interesse volta-se para o prêmio de economia. As especulações são várias, que inclui Blanchard, Lazear e Melitz, segundo a Thomson Reuters.

O Marginal Revolution aposta em Baumol (fotografia) e um prêmio conjunto para economia ambiental (Nordhaus, Dasgupta e Martin Weitzman, por exemplo). Mas existe a possibilidade de Barro, Romer, Duflo, Diamond, Bernanke, entre outros.

Minha simpatia – e isto não conta nada para o comitê que escolhe o prêmio – é para Baumol. Com 94 anos de idade, Baumol tem um grande trabalho em diversas áreas, mas o seu enfoque sobre os custos merece mais atenção da contabilidade. Na década de sessenta, Baumol, juntamente com Bowen, notou que em alguns setores os custos aumentavam mais do que a inflação, de maneira persistente. Ele citava saúde e educação como exemplos. Baumol mostrava que nestes setores os ganhos com produtividade eram difíceis de serem incorporados ao processo econômico. Já comentamos diversas vezes sobre isto neste blog.

P.S. Não descarto uma premiação para as pesquisas sobre economia e rede social

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

03 outubro 2016

Rir é o melhor remédio


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Teses de Contabilidade

Uma pesquisa nas 78 teses dos programas de doutorado, entre 2012 a 2014, no Brasil, realizada por Deisi Salm, chegou a conclusões interessantes:

(1) as áreas temáticas mais pesquisadas são a contabilidade financeira (42,31%) e a gerencial (20,51%); 

(2) a predominância de doutorandos do sexo masculino (67,95%); 

(3) em relação à metodologia, o tipo de pesquisa mais utilizado é a descritiva e os procedimentos são documental, bibliográfica e estudo de caso; 

(4) quanto à abordagem metodológica, a predominância é de estudos quantitativos (49%), e as principais técnicas utilizadas são a análise de conteúdo (técnica qualitativa) e a estatística descritiva (técnica quantitativa); 

(5) as empresas brasileiras (38,46%) são as amostras predominantes como objeto de estudo; 

(6) as teorias da agência e contingência foram as mais abordadas; e 

(7) os periódicos (57,24%) e os livros (21,61%) foram as referências mais utilizadas nos trabalhos analisados.