A princesa do Instagram da Rússia
E o Instagram do Contabilidade Financeira
O lucro da Deloitte
J.K. Rowling deixou de ser bilionária: caridade
Ferramenta para testar um site
Facebook censurou o primeiro ministro da Noruega por postar uma foto da guerra do Vietnam
09 setembro 2016
Resenha: O homem que viu o infinito
Este filme conta a história real do matemático indiano Ramanujan e sua amizade com também matemático Hardy. No ínicio do século XX, em Madras, Ramanujan não consegue emprego. Depois de muita insistência, torna-se um escriturário, fazendo contas sem usar o ábaco. Seu chefe o incentiva mandar seus textos para ilustres matemáticos ingleses. Um deles, o já famoso Hardy, percebe o potencial de Ramanujan. O indiano vai para Inglaterra, no Trinity College, onde trabalhava Hardy, além de Bertrand Russell e Littlewood. E tinha entre seus estudantes Mahalanobis, também indiano, que se tornaria um amigo de Ramanujan.
Forma-se uma parceria improvável Hardy e Ramanujan. Hardy incentiva o discípulo a buscar um formalismo maior na sua matemática, reduzindo o efeito da intuição. É importante notar que Ramanujan não tinha formação acadêmica, o que torna seus feitos mais relevante.
Vale a pena? – É um filme bem interessante para aqueles que gostam de matemática. O filme deixa algumas lacunas, como os estudos que Ramanujan fez na Índia.
Forma-se uma parceria improvável Hardy e Ramanujan. Hardy incentiva o discípulo a buscar um formalismo maior na sua matemática, reduzindo o efeito da intuição. É importante notar que Ramanujan não tinha formação acadêmica, o que torna seus feitos mais relevante.
Vale a pena? – É um filme bem interessante para aqueles que gostam de matemática. O filme deixa algumas lacunas, como os estudos que Ramanujan fez na Índia.
08 setembro 2016
Bagunça
"A contabilidade não tem uma política unificada. Os relatórios anuais não são divulgados, diferentes departamentos usam diferentes princípios contábeis, as informações são inconsistentes e não comparáveis. O orçamento não existe e despesas não são detalhadas. Existe uma grande quantidade de ativos que não estão no balanço".
Esta é o relato da contabilidade de uma entidade do terceiro setor para o WSJ(via aqui). Somente uma força divina pode explicar como uma entidade com estes problemas na contabilidade sobreviveu tanto tempo. As palavras acima são do Cardeal George Pell, que relatou a situação do Vaticano. A PwC tinha sido contratada para auditar a contabilidade, mas foi dispensada este ano.
Esta é o relato da contabilidade de uma entidade do terceiro setor para o WSJ(via aqui). Somente uma força divina pode explicar como uma entidade com estes problemas na contabilidade sobreviveu tanto tempo. As palavras acima são do Cardeal George Pell, que relatou a situação do Vaticano. A PwC tinha sido contratada para auditar a contabilidade, mas foi dispensada este ano.
Quão grandes são as Big Four
As maiores empresas de auditoria são, na ordem, Deloitte, PwC, EY e KPMG;
As empresas em 5o, 6o. e 7o. correspondem a metade do tamanho da KPMG;
Para ultrapassar a KPMG seria necessário a fusão das próximas 9 empresas;
Se as 74 maiores empresas após a KPMG fizessem uma fusão, o tamanho da nova empresa seria o mesmo da Deloitte; e
O crescimento das Big Four corresponde a posição 8 a 11 no ranking das maiores empresas.
Fonte: Aqui e aqui
As empresas em 5o, 6o. e 7o. correspondem a metade do tamanho da KPMG;
Para ultrapassar a KPMG seria necessário a fusão das próximas 9 empresas;
Se as 74 maiores empresas após a KPMG fizessem uma fusão, o tamanho da nova empresa seria o mesmo da Deloitte; e
O crescimento das Big Four corresponde a posição 8 a 11 no ranking das maiores empresas.
Fonte: Aqui e aqui
Operação Greenfield
Objetivo: investigar o investimento dos fundos de pensão em empresas, com desvio de dinheiro
Histórico: Em 2014 o PSDB solicita que o MPF do Distrito Federal investigue o aparelhamento dos fundos de pensão pelo PT e PMDB. Ocorre a instalação de uma CPI no legislativo, que encerrou os trabalhos em 2016. Há três meses, uma força-tarefa foi montada para apurar o esquema. No inicio da semana a Operação Greenfield foi deflagrada.
Prejuízos: estimados em mais de 8 bilhões de reais
Fundos de Pensão envolvidos: Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (CEF) e Postalis (Correios). Estes fundos estão com um déficit estimado em mais de 50 bilhões de reais.
Empresas envolvidas: Bradesco, Deloitte, Ecovix, Engevix, Gradiente, Grupo W/Torre, Invepar, JBS, OAS, Santander e Sete Brasil
Esquema: Os fundos de pensão contratavam avaliações para investimentos em empresas. Estas avaliações eram superestimadas, mas a contratação era para ter um respaldo técnico. O investimento era realizado. O prejuízo, posteriormente, ficava com o fundo de pensão.
A Deloitte está envolvida no caso do FIP Florestal. O FIP Florestal, vinculado ao grupo J&F, tinha um patrimônio de R$2,2 bilhões. A Deloitte fez a reavaliação para 6,3 bilhões, o que traria um lucro de R$1 bilhão para Petros e Funcef. Mas os conselhos fiscais dos fundos não quiseram usar a avaliação da Deloitte. Mas o valor foi registrado mesmo assim. Um dos casos mais interessantes é de uma firma de design de interiores que foi contratada pela Funcef para fazer avaliação de riscos e precificar ativos.
Histórico: Em 2014 o PSDB solicita que o MPF do Distrito Federal investigue o aparelhamento dos fundos de pensão pelo PT e PMDB. Ocorre a instalação de uma CPI no legislativo, que encerrou os trabalhos em 2016. Há três meses, uma força-tarefa foi montada para apurar o esquema. No inicio da semana a Operação Greenfield foi deflagrada.
Prejuízos: estimados em mais de 8 bilhões de reais
Fundos de Pensão envolvidos: Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (CEF) e Postalis (Correios). Estes fundos estão com um déficit estimado em mais de 50 bilhões de reais.
Empresas envolvidas: Bradesco, Deloitte, Ecovix, Engevix, Gradiente, Grupo W/Torre, Invepar, JBS, OAS, Santander e Sete Brasil
Esquema: Os fundos de pensão contratavam avaliações para investimentos em empresas. Estas avaliações eram superestimadas, mas a contratação era para ter um respaldo técnico. O investimento era realizado. O prejuízo, posteriormente, ficava com o fundo de pensão.
A Deloitte está envolvida no caso do FIP Florestal. O FIP Florestal, vinculado ao grupo J&F, tinha um patrimônio de R$2,2 bilhões. A Deloitte fez a reavaliação para 6,3 bilhões, o que traria um lucro de R$1 bilhão para Petros e Funcef. Mas os conselhos fiscais dos fundos não quiseram usar a avaliação da Deloitte. Mas o valor foi registrado mesmo assim. Um dos casos mais interessantes é de uma firma de design de interiores que foi contratada pela Funcef para fazer avaliação de riscos e precificar ativos.
07 setembro 2016
Delator de fraude contábil recusa prêmio da SEC
Revolving Doors,” the habit of executives and regulators going back and forth between government jobs and regulated industries, has attracted increasing attention since the financial crisis.
The incestuous relationship between regulators and the industry they are tasked with supervising is considered by many as one of the main reasons for “regulatory capture”–the failure of regulation in addressing market failures, and, in many cases, the designing of regulation that benefits incumbents and subverts competition.
Eric Ben-Artzi, a whistleblower who exposed a major case of accounting fraud by one of the biggest financial institutions in the world, chose a very unique way bring attention to the revolving door. Last week he announced, in the pages of the Financial Times, that he is renouncing his share of a $16.5 million SEC whistleblower award because of what he describes as corrupt behavior by the SEC’s senior leadership in deciding not to go after the executives, but rather charge only the bank itself.
In 2011, Ben-Artzi (along with two other former Deutsche Bank employees) revealed that Deutsche Bank had overvalued its derivatives portfolio in order to hide billions in potential trading losses. (In 2012, the Deutsche Bank whistleblowers estimated that the bank hid up to $12 billion in paper losses during the financial crisis, while the SEC estimated the sum at more than $1.5 billion when Deutsche settled the charges in 2015.)
By rejecting what he saw as an unjust penalty for Deutsche Bank’s shareholders, Ben-Artzi made a moral choice. Though his rejection of a multimillion dollar payout is remarkable, he is not the first whistleblower to be motivated by moral concerns. Indeed, as Northwestern University’s Adam Waytz notes in his ProMarket piece, studies consistently show that whistleblowers are more motivated by moral reasons than they are by financial gains. Waytz’s own research into the motivations of whistleblowers shows that whistleblowers are primarily motivated by fairness and justice1), which makes sense considering that they are more often punished for their actions than rewarded for them.
Ben-Artzi estimates his share of the settlement at $3.5 million (after fees and payments to lawyers, experts and his ex-wife). Ben-Artzi has a PhD in mathematics and is not a rich man. He has not amassed a significant fortune in his Wall Street career, and he believes that his odds of getting a job on Wall Street after whistleblowing on his bosses at Deutsche Bank are very low. After his experience on Wall Street and the process of whistleblowing to the SEC, getting to know his motives and perspective on bankers’ behavior, regulators, and finance may offer support to people who view revolving doors as a key culprit in regulatory capture.
Eric Ben-Artzi, a whistleblower who exposed a major case of accounting fraud by one of the biggest financial institutions in the world, chose a very unique way bring attention to the revolving door. Last week he announced, in the pages of the Financial Times, that he is renouncing his share of a $16.5 million SEC whistleblower award because of what he describes as corrupt behavior by the SEC’s senior leadership in deciding not to go after the executives, but rather charge only the bank itself.
In 2011, Ben-Artzi (along with two other former Deutsche Bank employees) revealed that Deutsche Bank had overvalued its derivatives portfolio in order to hide billions in potential trading losses. (In 2012, the Deutsche Bank whistleblowers estimated that the bank hid up to $12 billion in paper losses during the financial crisis, while the SEC estimated the sum at more than $1.5 billion when Deutsche settled the charges in 2015.)
By rejecting what he saw as an unjust penalty for Deutsche Bank’s shareholders, Ben-Artzi made a moral choice. Though his rejection of a multimillion dollar payout is remarkable, he is not the first whistleblower to be motivated by moral concerns. Indeed, as Northwestern University’s Adam Waytz notes in his ProMarket piece, studies consistently show that whistleblowers are more motivated by moral reasons than they are by financial gains. Waytz’s own research into the motivations of whistleblowers shows that whistleblowers are primarily motivated by fairness and justice1), which makes sense considering that they are more often punished for their actions than rewarded for them.
Ben-Artzi estimates his share of the settlement at $3.5 million (after fees and payments to lawyers, experts and his ex-wife). Ben-Artzi has a PhD in mathematics and is not a rich man. He has not amassed a significant fortune in his Wall Street career, and he believes that his odds of getting a job on Wall Street after whistleblowing on his bosses at Deutsche Bank are very low. After his experience on Wall Street and the process of whistleblowing to the SEC, getting to know his motives and perspective on bankers’ behavior, regulators, and finance may offer support to people who view revolving doors as a key culprit in regulatory capture.
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