Segundo informa o Valor Econômico, o Tribunal de Contas da União (TCU) quer que “as estimativas sejam baseadas em estudos técnicos consistentes e acompanhadas de um índice confiável de previsibilidade”. (Confesso que não encontrei nada sobre este assunto no site do TCU) A posição do TCU é que a SOF tem errado a previsão destas variáveis. No primeiro bimestre de 2016 o erro na receita foi de mais de 10%.
A posição do TCU tem dois problemas graves. O primeiro é que induz para os estudos econométricos (“estudos técnicos consistentes” e “índice confiável de previsibilidade”), sujeitos aos mesmos problemas de um chute (vide o livro Como Mentir com Estatística, clássico da área, de Darrell Huff). O segundo problema é o próprio fato de que a previsão é muito difícil de ser realizada (nova sugestão, Tetlock).
02 setembro 2016
Conexões políticas
As conexões políticas podem ser caracterizadas como relações entre empresas e políticos, em que as empresas procuram obter vantagens e os políticos geralmente buscam financiamento de campanha. Nesse contexto, o estudo tem como objetivo geral analisar a relação entre as conexões políticas das maiores empresas listadas na BM&FBovespa e seus respectivos desempenhos. Para tanto, foram analisados os dados de 132 companhias, utilizando-se estatística descritiva, teste de diferença entre médias, Análise de Correspondência (Anacor) e Análise de Correspondência Múltipla (ACM). A conexão política de cada empresa foi representada pelo valor de sua doação para campanhas eleitorais de 2014, sendo o desempenho medido pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE). Os resultados indicam que a maior parte dos recursos doados para a campanha eleitoral de 2014 foi destinada à disputa pela Presidência da República e o Partido dos Trabalhadores foi a agremiação política que mais recebeu doações de campanha das empresas. A empresa JBS doou mais de 65% do total das contribuições efetuadas pelas empresas da amostra. O Ceará foi o estado que mais recebeu doações de empresas para as eleições de 2014. Amapá, Amazonas e Roraima foram os únicos estados em que os candidatos não receberam recursos para financiamento de campanhas eleitorais das empresas investigadas. A partir dos testes realizados, verificou-se não haver diferença de desempenho na comparação das empresas com conexões políticas com aquelas sem qualquer conexão política. Constatou-se uma associação entre altas conexões políticas e expressivo tamanho das empresas.
CONEXÕES POLÍTICAS NAS MAIORES COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA - Bruno Goes Pinheiro, Márcia Márcia Martins Mendes De Luca, Alessandra Carvalho de Vasconcelos - READ, v. 22, n. 2 (2016)
CONEXÕES POLÍTICAS NAS MAIORES COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA - Bruno Goes Pinheiro, Márcia Márcia Martins Mendes De Luca, Alessandra Carvalho de Vasconcelos - READ, v. 22, n. 2 (2016)
31 agosto 2016
Prêmio Tesouro Nacional 2016: Política Fiscal e Contabilidade Pública
Nesta 21ª edição, o Prêmio Tesouro Nacional apresenta como temas "Política Fiscal e Contabilidade Pública", permitindo ao candidato uma abordagem mais ampla acerca do assunto. A escolha do tema é adequada, visto que são assuntos relevantes no contexto de atuação do Tesouro Nacional.
A Política Fiscal reflete o conjunto de medidas que buscam a estabilidade, o crescimento e o desenvolvimento econômico do país. Por meio dela, o Governo arrecada receitas, provê serviços públicos, redistribui renda, e estimula a criação de empregos e o aumento dos investimentos, afetando significativamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros. Assim, os estudos sobre política fiscal podem ser elaborados sob diferentes ângulos, desde que se analisem ações do Governo dentro daquele escopo e objetivo.
A Contabilidade Pública, por sua vez, contempla o conjunto de práticas relacionadas ao registro do patrimônio público e da gestão orçamentária. Instrumentaliza seus usuários com informações úteis ao processo de tomada de decisão e à evidenciação dos efeitos das ações e políticas públicas nas contas dos governos. Ademais, é a base para a apuração de custos, para o levantamento de informações de estatísticas fiscais e para o exercício do controle interno, externo e/ou social. Deste modo, é instrumento fundamental para a materialização da transparência na gestão pública, indo ao encontro das demandas das sociedades modernas.
Premiação:
R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para o 1º colocado;
R$ 20.000,00 (vinte mil) para o 2º colocado;
R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para o 3º colocado;
R$ 10.000,00 (dez mil reais) para o 4º colocado;
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o 5º colocado;
A Política Fiscal reflete o conjunto de medidas que buscam a estabilidade, o crescimento e o desenvolvimento econômico do país. Por meio dela, o Governo arrecada receitas, provê serviços públicos, redistribui renda, e estimula a criação de empregos e o aumento dos investimentos, afetando significativamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros. Assim, os estudos sobre política fiscal podem ser elaborados sob diferentes ângulos, desde que se analisem ações do Governo dentro daquele escopo e objetivo.
A Contabilidade Pública, por sua vez, contempla o conjunto de práticas relacionadas ao registro do patrimônio público e da gestão orçamentária. Instrumentaliza seus usuários com informações úteis ao processo de tomada de decisão e à evidenciação dos efeitos das ações e políticas públicas nas contas dos governos. Ademais, é a base para a apuração de custos, para o levantamento de informações de estatísticas fiscais e para o exercício do controle interno, externo e/ou social. Deste modo, é instrumento fundamental para a materialização da transparência na gestão pública, indo ao encontro das demandas das sociedades modernas.
Premiação:
R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para o 1º colocado;
R$ 20.000,00 (vinte mil) para o 2º colocado;
R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para o 3º colocado;
R$ 10.000,00 (dez mil reais) para o 4º colocado;
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para o 5º colocado;
Gerard Ryle: Panama Papers
Como os jornalistas dos Documentos do Panamá desvendaram o maior vazamento da história
Gerard Ryle liderou a equipe internacional que divulgou os Documentos do Panamá, os 11,5 milhões de documentos que vazaram dos 40 anos de atividade do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, os quais têm oferecido uma visão sem precedentes sobre o âmbito e os métodos do mundo secreto de financiamento offshore. Acompanhe a história por trás do maior projeto de jornalismo colaborativo da história.
Gerard Ryle liderou a equipe internacional que divulgou os Documentos do Panamá, os 11,5 milhões de documentos que vazaram dos 40 anos de atividade do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, os quais têm oferecido uma visão sem precedentes sobre o âmbito e os métodos do mundo secreto de financiamento offshore. Acompanhe a história por trás do maior projeto de jornalismo colaborativo da história.
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