29 agosto 2016
28 agosto 2016
Subcontador
No dia 4 de junho de 1950 o Jornal do Brasil anunciava nos classificados:
O interessado deveria saber escrever bem, conhecer as "prática de serviços gerais de escritório" e "orientar" trabalhos auxiliares. O cargo era de Subcontador.
O interessado deveria saber escrever bem, conhecer as "prática de serviços gerais de escritório" e "orientar" trabalhos auxiliares. O cargo era de Subcontador.
27 agosto 2016
Fato da Semana: Emprego
Fato: Emprego no setor
Data: 25 agosto de 2016
Precedentes
fev/15 = O número de criação de vagas no setor contábil é negativo, iniciando uma tendência de crise no emprego do setor.
out-15 = Desde fevereiro, esta foi a primeira vez que o número de admitidos superou o de demitidos: 1081 vagas criadas. Após este crescimento, em todos os meses seguintes ocorreu uma destruição de vagas.
fev/16 = Mais de 12 mil pessoas são demitidas e 8 mil contratadas, indicando uma destruição de 4 mil vagas, um recorde no setor.
jul/16 = O acumulado desde janeiro de 2014 indica uma redução de quase 24 mil empregos no setor, correspondendo perto de 5% dos profissionais registrados nos conselhos profissionais.
Notícia boa para contabilidade?
Ruim. Este blog tem acompanhado os números do emprego formal do setor ao longo deste ano. A crise reflete os problemas da economia brasileira. Isto destroi o mito de que "não falta emprego para o contador" ou coisas do gênero.
Desdobramentos
Com base nos dados históricos acreditamos que haverá uma reversão de tendência a partir de setembro ou outubro, quando as contratações serão maiores que as demissões.
Mas a semana só teve isto?
A constatação que a Petrobras amortizou mais de cem bilhões de reais, boa parte devido aos problemas gerenciais, foi relevante para demonstrar o tamanho do problema da empresa.
Data: 25 agosto de 2016
Precedentes
fev/15 = O número de criação de vagas no setor contábil é negativo, iniciando uma tendência de crise no emprego do setor.
out-15 = Desde fevereiro, esta foi a primeira vez que o número de admitidos superou o de demitidos: 1081 vagas criadas. Após este crescimento, em todos os meses seguintes ocorreu uma destruição de vagas.
fev/16 = Mais de 12 mil pessoas são demitidas e 8 mil contratadas, indicando uma destruição de 4 mil vagas, um recorde no setor.
jul/16 = O acumulado desde janeiro de 2014 indica uma redução de quase 24 mil empregos no setor, correspondendo perto de 5% dos profissionais registrados nos conselhos profissionais.
Notícia boa para contabilidade?
Ruim. Este blog tem acompanhado os números do emprego formal do setor ao longo deste ano. A crise reflete os problemas da economia brasileira. Isto destroi o mito de que "não falta emprego para o contador" ou coisas do gênero.
Desdobramentos
Com base nos dados históricos acreditamos que haverá uma reversão de tendência a partir de setembro ou outubro, quando as contratações serão maiores que as demissões.
Mas a semana só teve isto?
A constatação que a Petrobras amortizou mais de cem bilhões de reais, boa parte devido aos problemas gerenciais, foi relevante para demonstrar o tamanho do problema da empresa.
26 agosto 2016
Gwen Jorgensen
O triatlo surgiu na França e ganhou popularidade nos anos 1970. Desde que virou um esporte olímpico em 2000 os Estados Unidos ganharam apenas uma medalha de bronze. Para que o triatlo não fosse mais percebido como apenas um passatempo, há cerca de oito anos os Estados Unidos formaram um programa focado em corredores e nadadores universitários. Esses foram recrutados para formar uma nova elite de triatletas americanos.
Gwen Jorgensen sonhava com as olimpíadas desde pequena. Como esportes escolheu a natação e a corrida e quando cursou a Universidade de Wisconsin participou de campeonatos da Associação Nacional de Atletas Universitários, mas nunca foi medalhista. Inevitavelmente encontrou na contabilidade uma nova paixão e na Ernst & Young (EY) uma nova casa.
Um dia, ainda na EY, ela recebeu uma estranha sugestão: por que não tentar o triatlo? A sugestão veio de ninguém menos que a USA Triathlon, atual responsável pelo esporte nos Estados Unidos. Hoje não há triatleta melhor que Gwen. Ela ganhou quatro mundiais consecutivos e a atual olimpíada Rio 2016. A fonte de renda agora vem de prêmios de competições e patrocinadores, tal como Asics e Red Bull.
Uma pessoa particularmente feliz pelo sucesso de Gwen é o seu antigo chefe EY, Mark Hellmer. Ele foi um dos incentivadores sempre ressaltando que se a vida de atleta não desse certo ela sempre poderia voltar para a EY. Quando ela começou a ir bem, ainda cética relutantemente diminuiu suas horas de trabalho como contadora. Ela trabalhava 65 horas por semana, adorava o trabalho e os colegas. Ela não queria deixar a empresa, mesmo com os apelos da USA Triathlon, pois acreditava ser um bom contrapeso em relação a todo o treino. Ela gostava de usar o cérebro. Gradualmente ela foi trabalhando menos e menos horas, treinando mais e mais.
Enquanto trabalhando e treinando, ela acordava, nadava de 5h30 a 7h, corria por cerca de uma hora, ia para o trabalho, voltava para casa, ia dar uma volta de bicicleta, fazia musculação e então ia dormir.
O ponto de virada veio quando ela se qualificou para as olimpíadas de 2012, mas um pneu furado acabou com as chances de medalha e ela terminou na 38ª posição. Quando ela cruzou a linha de chegada em Londres, o único pensamento em sua cabeça era “eu quero ir para o Rio. E quero ganhar o ouro.” E ela veio para o Rio e ganhou o ouro!
A Gwen se formou em contabilidade em 2008. Ela tem mestrado e o certificado CPA e ela era da área de tributos na EY. Sem o apoio da empresa ela provavelmente não teria chegado aonde chegou. Uma bela publicidade para a EY.
Ao menos a de Milwaukee. ;)
Referências: Aqui, aqui, aqui e aqui.
Gwen Jorgensen sonhava com as olimpíadas desde pequena. Como esportes escolheu a natação e a corrida e quando cursou a Universidade de Wisconsin participou de campeonatos da Associação Nacional de Atletas Universitários, mas nunca foi medalhista. Inevitavelmente encontrou na contabilidade uma nova paixão e na Ernst & Young (EY) uma nova casa.
Um dia, ainda na EY, ela recebeu uma estranha sugestão: por que não tentar o triatlo? A sugestão veio de ninguém menos que a USA Triathlon, atual responsável pelo esporte nos Estados Unidos. Hoje não há triatleta melhor que Gwen. Ela ganhou quatro mundiais consecutivos e a atual olimpíada Rio 2016. A fonte de renda agora vem de prêmios de competições e patrocinadores, tal como Asics e Red Bull.
Uma pessoa particularmente feliz pelo sucesso de Gwen é o seu antigo chefe EY, Mark Hellmer. Ele foi um dos incentivadores sempre ressaltando que se a vida de atleta não desse certo ela sempre poderia voltar para a EY. Quando ela começou a ir bem, ainda cética relutantemente diminuiu suas horas de trabalho como contadora. Ela trabalhava 65 horas por semana, adorava o trabalho e os colegas. Ela não queria deixar a empresa, mesmo com os apelos da USA Triathlon, pois acreditava ser um bom contrapeso em relação a todo o treino. Ela gostava de usar o cérebro. Gradualmente ela foi trabalhando menos e menos horas, treinando mais e mais.
Enquanto trabalhando e treinando, ela acordava, nadava de 5h30 a 7h, corria por cerca de uma hora, ia para o trabalho, voltava para casa, ia dar uma volta de bicicleta, fazia musculação e então ia dormir.
O ponto de virada veio quando ela se qualificou para as olimpíadas de 2012, mas um pneu furado acabou com as chances de medalha e ela terminou na 38ª posição. Quando ela cruzou a linha de chegada em Londres, o único pensamento em sua cabeça era “eu quero ir para o Rio. E quero ganhar o ouro.” E ela veio para o Rio e ganhou o ouro!
A Gwen se formou em contabilidade em 2008. Ela tem mestrado e o certificado CPA e ela era da área de tributos na EY. Sem o apoio da empresa ela provavelmente não teria chegado aonde chegou. Uma bela publicidade para a EY.
Ao menos a de Milwaukee. ;)
Referências: Aqui, aqui, aqui e aqui.
Assinar:
Postagens (Atom)