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27 julho 2016

Exercícios físicos ajudam a memorizar melhor a matéria estudada

O curso "Aprendendo a Aprender"  do Coursera me deixou ótimas impressões. Um dos aspectos que eles destacam é a importância da atividade física. Dormir e se exercitar são processos importantes para a criação de novos neurônios.

Li hoje no Brasil Post uma reportagem sobre um estudo que concluiu que o melhor momento para se exercitar é 4h após o fim dos seus estudos. A diferença não é gritante, há uma melhora de cerca de 10% da sua capacidade. Todavia, dependendo dos seus propósitos, ter 10% de vantagem sobre o concorrente é valioso. Difícil é colocar a sugestão em prática, especialmente para quem estuda à noite.

[...] Para produzir os efeitos de melhora da memória, provavelmente é preciso fazer exercício físico de alta intensidade. [...] serão necessários mais estudos para definir o tempo melhor de espera em humanos (entre o estudo e a prática do exercício físico).
Em outras palavras, é possível que quatro horas não seja o tempo de espera ideal. Pesquisas futuras podem nos ajudar a obter uma resposta mais precisa.”

Ainda:
O efeito positivo sobre a memória foi modesto, mas a descoberta traz evidências iniciais de que o exercício físico, feito no prazo correto, pode melhorar a retenção de memórias, dizem os pesquisadores. [...]
As informações recentemente aprendidas geram traços de memória no cérebro; esses traços podem se deteriorar ou podem ser consolidados com a memória de longo prazo.
Estudos recentes mostram que o exercício físico gera um aumento grande na liberação de determinados neurotransmissores, como dopamina e noradrenalina, que provavelmente são cruciais para a consolidação das memórias. 
Os pesquisadores especulam que talvez seja essa razão por que malhar ajudou os participantes do estudo a reter informações. 
“Essas proteínas ajudam a estabilizar os novos traços de memória, que, de outro modo, seriam perdidos”, disse ao Huffington Post em e-mail o Dr. Guillen Fernandez, professor de neurociência cognitiva no Centro Médico da Universidade Radboud.
“O exercício físico está no início desta sequência, porque é acompanhado pela liberação de dopamina e norepinefrina.”

Hipótese da Renda Permanente está errada

A hipótese da renda permanente de Milton Friedman é uma das principais bases da teoria macroeconômica e de finanças. Essa hipótese considera que o consumo das pessoas depende da renda esperada ao longo da vida. Assim, as pessoas suavizam o consumo. Ou seja, diante de flutuações  em torno da renda esperada, os indíviduos poupam ou tomam dinheiro emprestado para manter o consumo estável. Se a hipótese for verdadeira, um aumento de gastos do governo (política fiscal expansionista) não implica em aumento de gastos das famílias, pois a renda extra será poupada. Essa hipótese de Friedman também influencia a fixação de juros pela autoridade monetária. No entanto, uma série de estudos empíricos estão mostrando que ela não tem muita validade empírica. Assim, muitos dos modelos econômicos estão baseados numa hipótese errônea criada por um dos economistas mais influentes da história. É mais um exemplo de que a teoria econômica está errada.






Contador-chefe da SEC cai de bike

James Schnurr, the chief accountant in the Securities and Exchange Commission’s Office of the Chief Accountant, has been seriously injured in a bicycling accident, and the SEC named deputy chief accountant Wesley R. Bricker as interim chief accountant while Schnurr recuperates.

[...]

Schnurr floated a proposal last year for the SEC to allow companies to use some supplemental information from International Financial Reporting Standards in their financial statements in addition to their U.S. GAAP filings, which the SEC is still considering (see SEC Considering Support for Supplemental use of IFRS). He also encouraged FASB to set up a Transition Resource Group for the recently issued accounting standard on credit losses for financial instruments (see SEC Sets Up Transition Group for Credit Loss Standard).

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio


26 julho 2016

Problemas de controle interno na Telefônica

Realmente as empresas de telefonia estão vinculadas aos escândalos. Com respeito a Vivo um blog postou o seguinte (via aqui)

Em 13 de junho foi demitida da Vivo a toda poderosa diretora de marketing Cris Duclos [foto]. Agora começa a ficar claro que o motivo foi um rombo de R$ 27 milhões. A diretora usava três das agências de publicidade que atendiam a Vivo (hoje são DPZ, Africa, DM9DDB e Young & Rubicam) para superfaturar produções de filmes publicitários e repassar propina de volta para ela. Mais: ela fez uma acordo com a agência Africa (de Nizan Guanaes) para contratar seu marido, Ricardo Chester, que também recebia propina na forma de um salário milionário, muito acima da média da equipe.


Mas o blog afirma que tanto a Folha/UOL assim como o Valor iriam publicar sobre o assunto, mas foram pressionados para nada comentar. Entretanto, o Valor publicou sobre o assunto.

Links

Corte considerou que Bitcoin não era dinheiro real

Executivos bem pagos são medianos e podem ter desempenhos ruins

LATAM reconhece que pagou propina na Argentina e paga multa

CVM promove palestras (mas para somente quem mora no Rio)

Como as fotografias de férias mudaram no tempo (vídeo)

O papel de um neurônio chamado Jennifer Aniston (é sério) 

Polêmica na Recuperação Judicial da Oi

Na semana passada a justiça do Rio de Janeiro designou a PwC e o escritório de advocacia Wald para administrar judicialmente a empresa Oi. Duas polêmicas surgiram nesta semana. Primeiro, a empresa PwC é credora da Oi; assim, teria interesses na questão e poderia ser beneficiada em relação a outros interessados na questão. A segunda polêmica é o fato do escritório de advocacia não constar na lista originalmente sugerida pela Anatel.

É preciso entender que a recuperação da empresa Oi será acompanhada de perto por diversos interessados, nem sempre com objetivos coincidentes. Tanto as escolhas da PwC quanto do escritório de advocacia são defensáveis. Certamente isto não influenciará na qualidade do trabalho. Mas que o desgaste poderia ter sido evitado, isto poderia.