Genebra - As principais multinacionais brasileiras - inclusive aquelas investigadas na Operação Lava Jato - são reprovadas no que se refere à transparência e nos mecanismos anticorrupção.
Isso é o que revela um levantamento publicado hoje pela entidade Transparência Internacional, que avalia as cem maiores companhias de mercados emergentes e constata de que o setor privado brasileiro pratica baixos níveis de transparência.
Em comparação aos resultados publicados em 2013 pela mesma entidade, algumas das empresas nacionais subiram no ranking, com ações para mostrar transparência como respostas às pressões da Lava Jato. Mas, ainda assim, demonstraram falhas no que se refere aos controles internos.
O estudo avalia as seguintes questões: a comunicação de seu programa anticorrupção, a divulgação de suas estruturas e holdings e a divulgação das principais informações financeiras.
Para avaliar, a entidade pontua de zero a dez as empresas. A liderança ficou com as indianas Bharli Airtel e Tata.
A Embraer é a única brasileira com uma pontuação que garantiria "aprovação" no ranking. Ainda assim, fica apenas com 5,6 pontos dos dez possíveis e na 19.ª colocação entre todas as emergentes. Em 2013, ela era apenas a 42.ª colocada.
No critério sobre a divulgação de um programa anticorrupção, a Embraer ficou com 92% da pontuação máxima. Na divulgação da estrutura e holdings, a taxa chegou a 75%. Mas tirou zero no que se refere à divulgação de informações financeiras por cada país onde atua.
A segunda brasileira é a Natura, que aparece com 4,7 pontos. Sua pontuação foi de 65% no critério de apresentação de programas anticorrupção e 75% na transparência de sua estrutura. Mas também ficou com zero na divulgação de seu resultado por país de atuação.
A terceira empresa brasileira é a BRF, com 4,4 pontos. Ela também zerou ao tratar dos resultados. Mas atingiu 58% da nota máxima na divulgação de seu informe sobre medidas anticorrupção e 75% na transparência da estrutura.
Em seguida, vieram Marcopolo (4,4 pontos), Gerdaeu e Votorantim (ambas com 3,8 pontos).
Lava Jato
Implicada diretamente na Lava Jato, a Odebrecht aparece com apenas 3,6 pontos, na posição 50 entre as emergentes. Ela somou 77% dos pontos por ter divulgado pela primeira vez um programa anticorrupção.
Mas ainda registrou meros 19% dos pontos na divulgação de sua estrutura de propriedade. No que se refere aos informes nacionais, a pontuação foi de apenas 12%.
Entre as 50 empresas com pior classificação, a lista é dominada pelos chineses. Mas não faltam as brasileiras. A JBS, por exemplo, somou meros 3,1 pontos, prejudicada principalmente por ter registrado apenas 35% da pontuação máxima no que se refere à divulgação de um plano anticorrupção.
Nessa lista ainda estão Weg (3 pontos) e Camargo Corrêa (2,1). A pior colocada entre as nacionais foi a Coteminas (1,1 ponto).
A Petrobras não aparece na classificação. Em outro informe da entidade, de 2014, a estatal recebeu apenas 4,6 pontos.
Em baixa
A Transparência aponta que os resultados gerais das empresas "permanecem ruins". Ainda que companhias privadas tenham tido melhor resultado do que as estatais, a pontuação média para as cem empresas avaliadas foi de 3,4. Em 2013, essa pontuação era de 3,8.
A entidade ainda aponta como a corrupção também não faz sentido econômico - e cita a Petrobras como exemplo.
"No Brasil, as consequências do escândalo da Petrobras custaram a esta empresa petrolífera estatal não só sua reputação, como lucros cessantes estimados em US$ 1,5 bilhão."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo via Exame
11 julho 2016
Pokemon GO eleva valor de mercado da Nintendo
As ações da Nintendo dispararam de novo nesta segunda-feira (11), o que conferiu um incremento ao valor de mercado da companhia de US$ 7,5 bilhões em apenas dois dias, com investidores comemorando o sucesso do título Pokemon GO, o primeiro título da empresa no mercado de jogos para dispositivos móveis.
O game combina a franquia de 20 anos com realidade aumentada, permitindo aos jogadores andarem pela vizinhança enquanto buscam personagens Pokemon na tela de seus celulares.
Nos Estados Unidos, até 8 de julho, dois dias depois do lançamento, o game já estava instalado em mais de 5 por cento da base de dispositivos Android do país, segundo a empresa de análise de dados SimilarWeb.
O jogo está agora instalado em mais celulares Android que o aplicativo de paquera Tinder e a taxa de usuários ativos diários estava empatada com a da rede social Twitter, segundo a SimilarWeb. O game está sendo jogado uma média de 43 minutos por dia, ou mais tempo que o gasto nos aplicativos WhatsApp ou Instagram, do Facebook.
As ações da Nintendo acumularam valorização de 36% desde o encerramento de quinta-feira. Nesta segunda-feira, o papel encerrou com alta de 24,5%.
Pokemon Go foi lançado nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Lançamentos em outros países, incluindo o Japão, um dos maiores mercados para videogames, devem ocorrer em breve.
O game, porém, não será uma fonte de lucro imediado para a Nintendo. O título é gratuito e a Nintendo não é a única investidora ou criadora do game.
Pokemon Go foi criado pela Niantic, uma cisão do Google no ano passado, e pela Pokemon Company. A Nintendo detém um terço da Pokemon Company e tem participações não reveladas na Niantic, que já desenvolveu um jogo similar de realidade aumentada em 2012.
Fonte: Aqui
O game combina a franquia de 20 anos com realidade aumentada, permitindo aos jogadores andarem pela vizinhança enquanto buscam personagens Pokemon na tela de seus celulares.
Nos Estados Unidos, até 8 de julho, dois dias depois do lançamento, o game já estava instalado em mais de 5 por cento da base de dispositivos Android do país, segundo a empresa de análise de dados SimilarWeb.
O jogo está agora instalado em mais celulares Android que o aplicativo de paquera Tinder e a taxa de usuários ativos diários estava empatada com a da rede social Twitter, segundo a SimilarWeb. O game está sendo jogado uma média de 43 minutos por dia, ou mais tempo que o gasto nos aplicativos WhatsApp ou Instagram, do Facebook.
As ações da Nintendo acumularam valorização de 36% desde o encerramento de quinta-feira. Nesta segunda-feira, o papel encerrou com alta de 24,5%.
Pokemon Go foi lançado nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Lançamentos em outros países, incluindo o Japão, um dos maiores mercados para videogames, devem ocorrer em breve.
O game, porém, não será uma fonte de lucro imediado para a Nintendo. O título é gratuito e a Nintendo não é a única investidora ou criadora do game.
Pokemon Go foi criado pela Niantic, uma cisão do Google no ano passado, e pela Pokemon Company. A Nintendo detém um terço da Pokemon Company e tem participações não reveladas na Niantic, que já desenvolveu um jogo similar de realidade aumentada em 2012.
Fonte: Aqui
10 julho 2016
Ciência em seis palavras
Seis sugestões de traduzir a ciência em seis palavras.
“Try. Fail. Try Harder. Fail again.” (Robert Kumsta, Psychology, Germany)
“Frequently right. Never forgotten when wrong.” (Marian Peleski, Meteorolgy, USA)
“The experiment failed. Or did I?” (Irina Tiper, Immunology, USA)
“P equals 0.051. Repeat? Abandon? Bayes?” (Rosa Li, Psychology e Neuroscience, USA)
“Dear incompetent reviewer, we fully agree.” (Mathias V. Schmidt, Neuroscience, Germany)
“Epilogue: Changed the world, few knew.” (Greg Maguire, Physiology e Systems Biology, USA)
“Try. Fail. Try Harder. Fail again.” (Robert Kumsta, Psychology, Germany)
“Frequently right. Never forgotten when wrong.” (Marian Peleski, Meteorolgy, USA)
“The experiment failed. Or did I?” (Irina Tiper, Immunology, USA)
“P equals 0.051. Repeat? Abandon? Bayes?” (Rosa Li, Psychology e Neuroscience, USA)
“Dear incompetent reviewer, we fully agree.” (Mathias V. Schmidt, Neuroscience, Germany)
“Epilogue: Changed the world, few knew.” (Greg Maguire, Physiology e Systems Biology, USA)
D-valor
Resumo:
There is growing frustration with the concept of the p-value. Besides having an ambiguous interpretation, the p-value can be made as small as desired by increasing the sample size, n. The p-value is outdated and does not make sense with big data: Everything becomes statistically significant. The root of the problem with the p-value is in the mean comparison. We argue that statistical uncertainty should be measured on the individual, not the group, level. Consequently, standard deviation (SD), not standard error (SE), error bars should be used to graphically present the data on two groups. We introduce a new measure based on the discrimination of individuals/objects from two groups, and call it the D-value. The D-value can be viewed as the n-of-1 p-value because it is computed in the same way as p while letting n equal 1. We show how the D-value is related to discrimination probability and the area above the receiver operating characteristic (ROC) curve. The D-value has a clear interpretation as the proportion of patients who get worse after the treatment, and as such facilitates to weigh up the likelihood of events under different scenarios.
Fonte: The p-Value You Can’t Buy- Eugene Demidenko The American Statistician Vol. 70, Iss. 1, 2016
There is growing frustration with the concept of the p-value. Besides having an ambiguous interpretation, the p-value can be made as small as desired by increasing the sample size, n. The p-value is outdated and does not make sense with big data: Everything becomes statistically significant. The root of the problem with the p-value is in the mean comparison. We argue that statistical uncertainty should be measured on the individual, not the group, level. Consequently, standard deviation (SD), not standard error (SE), error bars should be used to graphically present the data on two groups. We introduce a new measure based on the discrimination of individuals/objects from two groups, and call it the D-value. The D-value can be viewed as the n-of-1 p-value because it is computed in the same way as p while letting n equal 1. We show how the D-value is related to discrimination probability and the area above the receiver operating characteristic (ROC) curve. The D-value has a clear interpretation as the proportion of patients who get worse after the treatment, and as such facilitates to weigh up the likelihood of events under different scenarios.
Significância Estatística x Significância Econômica.
O artigo abaixo mostra a confusão que os pesquisadores de economia fazem entre significância estatística e significância econômica.
Significance testing as used has no theoretical justification. Our article in the Journal of Economic Literature (1996) showed that of the 182 full-length papers published in the 1980s in the American Economic and Review 70% did not distinguish economic from statistical significance. Since 1996 many colleagues have told us that practice has improved. We interpret their response as an empirical claim, a judgment about a fact. Our colleagues, unhappily, are mistaken: significance testing is getting worse. We find here that in the next decade, the 1990s, of the 137 papers using a test of statistical significance in the AER fully 82% mistook a merely statistically significant finding for an economically significant finding. A super majority (81%) believed that looking at the sign of a coefficient sufficed for science, ignoring size. The mistake is causing economic damage: losses of jobs and justice, and indeed of human lives (especially in, to mention another field enchanted with statistical significance as against substantive significance, medical science). The confusion between fit and importance is causing false hypotheses to be accepted and true hypotheses to be rejected. We propose a publication standard for the future: “Tell me the oomph of your coefficient; and do not confuse it with merely statistical significance.”
Aqui uma apresentação de slides sobre o tema.
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