Fato: Novo Relatório do Auditor
Data: 4 julho de 2016
Fonte: CFC
Precedentes
17/jun/16 - Plenário do CFC aprova as normas
jul/16 - Publicação no Diário Oficial
31/12/2016 - Passa a vigorar as novas normas
Notícia boa para contabilidade? É uma tentativa de resposta as críticas que se faz ao relatório do auditor independente. Será que é suficiente? Talvez a discussão sobre a origem do pagamento do trabalho e outros assuntos tenham maior repercussão.
Desdobramentos - A adoção talvez não mude a qualidade do trabalho do auditor, mas a postura de procurar melhorar a qualidade do parecer é bastante interessante.
Mas a semana só teve isto? A condenação por problemas fiscais do jogador Messi (e futuramente de Neymar) e o parecer dos peritos do senado federal sobre as pedaladas também foram destaques na semana.
09 julho 2016
National Geographic: vencedores do concurso “Travel Photographer” de 2016
1. Primeiro Lugar Geral: “Cavaleiro de Inverno”, Mongólia Interior
Descrição da imagem: O inverno na Mongólia Interior é muito implacável. A uma temperatura congelante de menos vinte e abaixo, com uma brisa constante de neve em todas as direções, era muito difícil me convencer a sair do carro e tirar fotos. Quando vi cavaleiros da Mongólia Interior mostrando suas habilidades e comandando o corcel, rapidamente peguei minha lente teleobjetiva e capturei o momento em que um deles passava pela névoa da manhã.
2. Primeiro Lugar na categoria Cidades: “Ben Youssef”, Marraquexe, Marrocos
Descrição da imagem: Mesmo que houvesse um monte de gente em Ben Youssef, ainda era mais tranquilo e relaxante ali em comparação à rua em Marraquexe. Eu esperei o momento perfeito para fotografar por muito tempo.
3. Primeiro Lugar na categoria Natureza: “Onde Quer Que Você Vá, Eu Te Seguirei”, Hokkaido, Japão
Descrição da imagem: O romance está no ar. Era a hora do dia imediatamente após o pôr do sol. Eu ouvi uma voz. “Onde quer que vá, eu te seguirei”, a voz diz.
4. Segundo Lugar na categoria Pessoas: “Sonhos no Telhado”, Varanasi, Índia
Descrição da imagem: Cheguei na casa de hóspedes em Varanasi às 5:30 da manhã e instintivamente subi os 7 conjuntos de escadas até o telhado (que era o mais alto na vizinhança) para ver o nascer do sol sobre o famoso rio Ganges. Conforme o sol estava nascendo, olhei para o lado direito da varanda e meu queixo caiu em descrença. Abaixo estavam famílias – mães, pais, filhos, irmãos, irmãs e cães – todos dormindo no topo de suas casas. Era o meio do verão em Varanasi e dormir sem ar-condicionado era difícil.
5. Menção Honrosa na categoria Cidades: “Divisa, Manhattan”, Nova Iorque, Estados Unidos
Descrição da imagem: No helicóptero olhando para o sul em Central Park West – dividindo a arquitetura e Central Park, em 5 de novembro de 2014, um dia antes do meu aniversário de 27 anos. O voo foi o meu presente de aniversário.
6. Menção Honrosa na categoria Natureza: “Ursos em um Iceberg”, Nunavut, Canadá
Descrição da imagem: Esta foto foi tirada próxima a costa da Ilha de Baffin. Esta ursa polar e seu filhote estão empoleirados no topo de um enorme iceberg coberto de neve quando o mar congelou no inverno. Para mim, a “pequenez” relativa dessas grandes criaturas quando comparadas com a imensidão do iceberg representa a precariedade da dependência do urso polar do mar e do gelo do mar para a sua existência.
7. Terceiro Lugar na categoria Pessoas: “Vida Remota a -21 Graus”, Himachal Pradesh, Índia
Descrição da imagem: Velhas da tribo Kinnaura em uma vila remota de Himachal Pradesh transportam madeira para sua casa a fim de aquecê-la.
8. Terceiro Lugar na categoria Natureza: “Lagoas Baltinache”, Deserto do Atacama, Antofagasta, Chile
Descrição da imagem: As lagoas Baltinache, também chamadas de lagoas ocultas, são um conjunto de sete lagoas de sal localizadas perto de San Pedro de Atacama. Depois de muita pesquisa, acredito ser o primeiro fotógrafo a publicar fotos noturnas deste lugar, mas ainda é necessário confirmar esta informação. Detalhes técnicos: fotografia feita em um clique. Primeiro plano iluminado pela luz da lua.
9. Segundo Lugar na categoria Cidades: “Silenciado”, Guangdong Sheng, China
Descrição da imagem: Esta foto foi tirada na minha última viagem a Guangzhou, China. Este lugar é os dormitórios da South China Normal University. Quando eu estava passeando por lá, a maioria dos estudantes estava fazendo uma pausa. Depois do almoço, precisavam voltar a estudar.
10. Segundo Lugar na categoria Natureza: “Armadilha Dupla”, Pantanal brasileiro
Descrição da imagem: Foto tirada no Pantanal brasileiro. Quando fiz o download não queria acreditar. A natureza sempre nos dá eventos magníficos, mas às vezes extraordinários.
Fonte e mais: Aqui
Foto: Anthony Lau |
2. Primeiro Lugar na categoria Cidades: “Ben Youssef”, Marraquexe, Marrocos
Foto: Takashi Nakagawa |
3. Primeiro Lugar na categoria Natureza: “Onde Quer Que Você Vá, Eu Te Seguirei”, Hokkaido, Japão
Foto: Hiroki Inoue |
4. Segundo Lugar na categoria Pessoas: “Sonhos no Telhado”, Varanasi, Índia
Foto: Yasmin Mund |
5. Menção Honrosa na categoria Cidades: “Divisa, Manhattan”, Nova Iorque, Estados Unidos
Foto: Kathleen Dolmatch |
6. Menção Honrosa na categoria Natureza: “Ursos em um Iceberg”, Nunavut, Canadá
Foto: John Rollins |
7. Terceiro Lugar na categoria Pessoas: “Vida Remota a -21 Graus”, Himachal Pradesh, Índia
Foto: Mattia Passarini |
8. Terceiro Lugar na categoria Natureza: “Lagoas Baltinache”, Deserto do Atacama, Antofagasta, Chile
Foto: Victor Lima |
9. Segundo Lugar na categoria Cidades: “Silenciado”, Guangdong Sheng, China
Foto: Wing Ka H. |
10. Segundo Lugar na categoria Natureza: “Armadilha Dupla”, Pantanal brasileiro
Foto: Massimiliano Bencivenni |
Fonte e mais: Aqui
Raiffa
Segundo o blog Market Designer, faleceu Howard Raiffa. Nascido em 1924, Raiffa influenciou/ajudou a fundar os seguintes campos do conhecimento: teoria de decisão Bayesiana, análise da decisão, teoria estatística da decisão, teoria dos jogos, teoria comportamental da decisão, análise de risco e análise de negociação.
08 julho 2016
Painel de Indicadores na UnB
A contabilidade está intimamente relacionada com a comunicação. Conforme a teoria da comunicação, isto significa que o transmissor encaminha uma mensagem através de um canal para um receptor. Se o sinal é recebido, fez-se a comunicação. Para que o receptor entenda o que o transmissor disse é necessário reduzir o ruído. Neste contexto, a diferença de conhecimento entre o transmissor (que tem “maior” conhecimento) e o receptor pode influenciar na comunicação.
Para resolver este desnível o transmissor deve fazer o possível para que a informação seja compreensível. O fato da informação ser compreensível é tão relevante para contabilidade que tem sido considerada uma das características da informação pelo Iasb e, por consequência, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (aqui um exemplo prático desta questão) Mesmo quando a contabilidade está lidando com um setor bem específico, como é o caso do Setor Público, a compreensibilidade precisa estar presente.
É no setor público que o problema aparece. A abordagem conceitual do setor público considera que a contabilidade deve prestar contas e ajudar na decisão dos usuários. Mas como fazer isto num setor muito refratário as mudanças contábeis? Jacob Soll, no livro The Reckoning, mostra como a aplicação da contabilidade na área pública foi difícil, mesmo incluindo a Holanda ou a França de Colbert. E no Brasil é muito pior: já mostramos aqui que as partidas dobradas só foram adotadas na contabilidade pública no Brasil há um pouco mais de cem anos.
Alguns países, no entanto, já possuem a preocupação em ser compreensível na área pública. É o caso da Nova Zelândia, onde as demonstrações contábeis são claras, os gráficos são explicativos, usa-se o regime de competência, com a apresentação de índices analíticos.
No nosso país o gestor está muito mais preocupado em satisfazer os órgãos de controle e as normas legais do que serem compreensíveis. E mesmo a questão de responder as entidades de controle não é muito respeitada. Já mostramos aqui que o relatório de gestão do Conselho Federal de Contabilidade para o TCU não incluía o parecer do auditor em anexo, uma obrigação deste tipo de relatório.
O engessamento da máquina pública e a grande distância entre o gestor e o cliente talvez sejam desculpas razoáveis para manter o status quo. Mas seria suficiente? Há dois anos e meio assumi um cargo na minha universidade e tenho percebido estes sérios problemas. Se alguém for analisar o relatório de gestão da UnB talvez seja crítico e afirme que este documento é incompreensível. E é. Já incluímos alguns gráficos, mas temos um roteiro previamente estabelecido a seguir.
Mas recentemente a universidade avançou um pouco mais. Primeiro, fez um relatório ilustrado , com muitos gráficos. Um belo trabalho do DPO e a Secretaria de Comunicação (olhe que nome interessante e volte no primeiro parágrafo do texto).
Próximo a este relatório, a UnB também lançou um dashboard ou um painel de indicadores. Numa iniciativa dos próprios servidores da UnB, o painel de indicadores é algo inédito no Brasil na área pública. A ideia era trazer informações de forma visual e permitindo a descoberta dos números pelo usuário. E o mais importante: algo que pudesse ser compreendido pelo usuário.
Peço aos leitores, principalmente aqueles da área pública: VISITEM este painel. Se tiverem dúvidas, enviem e-mails cobrando explicação. Sugestões serão bem recebidas. Passem o link para os alunos, conhecidos e estudiosos. Se gostaram do painel, ajudem a divulgar. Quem sabe teremos em algum tempo outras entidades trabalhando no seu painel de indicadores. Para que possamos atingir o objetivo da entidade: prestar contas e ajudar na decisão.
Para resolver este desnível o transmissor deve fazer o possível para que a informação seja compreensível. O fato da informação ser compreensível é tão relevante para contabilidade que tem sido considerada uma das características da informação pelo Iasb e, por consequência, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (aqui um exemplo prático desta questão) Mesmo quando a contabilidade está lidando com um setor bem específico, como é o caso do Setor Público, a compreensibilidade precisa estar presente.
É no setor público que o problema aparece. A abordagem conceitual do setor público considera que a contabilidade deve prestar contas e ajudar na decisão dos usuários. Mas como fazer isto num setor muito refratário as mudanças contábeis? Jacob Soll, no livro The Reckoning, mostra como a aplicação da contabilidade na área pública foi difícil, mesmo incluindo a Holanda ou a França de Colbert. E no Brasil é muito pior: já mostramos aqui que as partidas dobradas só foram adotadas na contabilidade pública no Brasil há um pouco mais de cem anos.
Alguns países, no entanto, já possuem a preocupação em ser compreensível na área pública. É o caso da Nova Zelândia, onde as demonstrações contábeis são claras, os gráficos são explicativos, usa-se o regime de competência, com a apresentação de índices analíticos.
No nosso país o gestor está muito mais preocupado em satisfazer os órgãos de controle e as normas legais do que serem compreensíveis. E mesmo a questão de responder as entidades de controle não é muito respeitada. Já mostramos aqui que o relatório de gestão do Conselho Federal de Contabilidade para o TCU não incluía o parecer do auditor em anexo, uma obrigação deste tipo de relatório.
O engessamento da máquina pública e a grande distância entre o gestor e o cliente talvez sejam desculpas razoáveis para manter o status quo. Mas seria suficiente? Há dois anos e meio assumi um cargo na minha universidade e tenho percebido estes sérios problemas. Se alguém for analisar o relatório de gestão da UnB talvez seja crítico e afirme que este documento é incompreensível. E é. Já incluímos alguns gráficos, mas temos um roteiro previamente estabelecido a seguir.
Mas recentemente a universidade avançou um pouco mais. Primeiro, fez um relatório ilustrado , com muitos gráficos. Um belo trabalho do DPO e a Secretaria de Comunicação (olhe que nome interessante e volte no primeiro parágrafo do texto).
Próximo a este relatório, a UnB também lançou um dashboard ou um painel de indicadores. Numa iniciativa dos próprios servidores da UnB, o painel de indicadores é algo inédito no Brasil na área pública. A ideia era trazer informações de forma visual e permitindo a descoberta dos números pelo usuário. E o mais importante: algo que pudesse ser compreendido pelo usuário.
Peço aos leitores, principalmente aqueles da área pública: VISITEM este painel. Se tiverem dúvidas, enviem e-mails cobrando explicação. Sugestões serão bem recebidas. Passem o link para os alunos, conhecidos e estudiosos. Se gostaram do painel, ajudem a divulgar. Quem sabe teremos em algum tempo outras entidades trabalhando no seu painel de indicadores. Para que possamos atingir o objetivo da entidade: prestar contas e ajudar na decisão.
25 erros na interpretação do p-valor, intervalo de confiança e poder do teste.
A cada dia que passa fica mais evidente que as pessoas (incluindo cientistas) não sabem do que estão falando quando se trata de p-valor.
Misinterpretation and abuse of statistical tests, confidence intervals, and statistical power have been decried for decades, yet remain rampant. A key problem is that there are no interpretations of these concepts that are at once simple, intuitive, correct, and foolproof. Instead, correct use and interpretation of these statistics requires an attention to detail which seems to tax the patience of working scientists. This high cognitive demand has led to an epidemic of shortcut definitions and interpretations that are simply wrong, sometimes disastrously so—and yet these misinterpretations dominate much of the scientific literature. In light of this problem, we provide definitions and a discussion of basic statistics that are more general and critical than typically found in traditional introductory expositions. Our goal is to provide a resource for instructors, researchers, and consumers of statistics whose knowledge of statistical theory and technique may be limited but who wish to avoid and spot misinterpretations. We emphasize how violation of often unstated analysis protocols (such as selecting analyses for presentation based on the P values they produce) can lead to small Pvalues even if the declared test hypothesis is correct, and can lead to large P values even if that hypothesis is incorrect. We then provide an explanatory list of 25 misinterpretations of P values, confidence intervals, and power. We conclude with guidelines for improving statistical interpretation and reporting.
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