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03 julho 2016

State Grid compra fatia da Camargo Corrêa na CPFL

O grupo chinês State Grid comprou a participação da Camargo Corrêa na CPFL Energia, de 23%. O valor do negócio é avaliado em cerca de R$ 6 bilhões (ou R$ 25 por ação). Com essa aquisição, o grupo chinês, que já é a maior companhia de energia elétrica do mundo, entra no mercado de distribuição e geração de elétrica no Brasil.

O interesse da State Grid na CPFL é antigo, mas as negociações entre os dois grupos se intensificaram nos últimos seis meses, apurou o Estado. Há, pelo menos quatro anos, a Camargo Corrêa já tinha sido sondada para vender sua fatia no negócio para os chineses. O Bank of America Merrill Lynch assessorou o grupo chinês na operação, com ajuda do Santander.

Com o negócio, a State Grid fará parte do bloco de controle da CPFL, que tem como acionistas os fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil) e outros fundos reunidos na Bonaire Participações - Petros (da Petrobrás), Fundação Cesp, Sistel e Sabesprev. Esses acionistas poderão ter direito a fazer o "tag along", ou seja, participar da compra de ações nas mesmas condições oferecidas a Camargo Corrêa.

O valor da transação é avaliado em cerca de US$ 13 bilhões - a companhia tem valor mercado de R$ 20 bilhões, mas se incluir o prêmio pago pela entrada no bloco de controle, o negócio é estimada em R$ 25 bilhões.

No ano passado, a Camargo Corrêa retomou a venda de seus ativos para reforçar seu caixa. Em novembro, vendeu a Alpargatas (dona da Havaiana), para o grupo J&F, da família Batista, controladora da JBS (Friboi), por R$ 2,7 bilhões. O Estado antecipou que a construtora tinha a intenção de se desfazer de sua fatia na CPFL.

Estratégico

Fontes afirmaram ao Estado que o grupo State Grid tem forte interesse de avançar no mercado de energia do País. "Essa aquisição reforça a estratégia do grupo em expandir seus negócios no País. A CPFL, que tem oito distribuidoras e várias usinas de geração de energia, é considerada um ativo importante para essa expansão. No mês passado, a holding CPFL Energia anunciou acordo para aquisição da distribuidora gaúcha AES Sul, controlada pela americana AES, por um valor total de cerca de R$ 1,7 bilhão, sujeito a ajustes.

Essa operação ocorre em um momento em que a AES lida com dificuldades em suas operações de distribuição de energia no Brasil, que incluem a AES Sul e a Eletropaulo, enquanto a CPFL tem falado frequentemente em expansão no segmento via aquisições. Segundo comunicado da CPFL, a aquisição fez com que o grupo alcance uma participação total de 14,3% o no mercado brasileiro de distribuição de eletricidade, ante 13% atualmente.

Do lado da empresa chinesa, o apetite pelo setor elétrico começou em 2010, quando a empresa comprou sete companhias de transmissão de energia de uma subsidiária da estatal Cemig, por quase US$ 1 bilhão. A companhia tem 5.785 quilômetros de linhas de transmissão no País.

Mas há algum tempo o interesse da State Grid extrapolou a área de transmissão e passou a incluir a geração e distribuição de energia no Brasil. Além da CPFL, ela também está de olho na participação da Light na Renova Energia, uma das maiores empresas de geração eólica no País. Nesse caso, no entanto, há concorrentes na disputa, incluindo outros grupos chineses.

Segundo fontes do mercado, a companhia asiática avalia ainda o controle da Santo Antônio Energia, concessionária que administra a Hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia. Há cerca de dez dias, a Odebrecht, sócia da concessionária, viajou para a China para iniciar as negociações de venda de sua participação.

A State Grid também já confirmou interesse pelos ativos da espanhola Abengoa, no Brasil. A companhia está em recuperação judicial na Europa e não tem condições de levar adiante importantes projetos arrematados nos últimos anos, como é o caso da linha de transmissão para conectar a Hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, ao sistema interligado nacional.

Fonte: Aqui

Samarco

São Paulo - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu ontem o acordo de R$ 20 bilhões assinado entre os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo com as empresas Vale e BHP Billiton para a recuperação dos prejuízos ambientais causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em novembro, que resultou em 18 mortos e 1 desaparecido.

[...]diante da extensão dos danos, seria "recomendável o mais amplo debate" para a solução do problema causado, com a realização de audiências públicas, com a participação dos cidadãos, da sociedade civil organizada, da comunidade científica e de representantes locais.

Homologado no dia 5 de maio, o acordo, a ser implementado no prazo de 15 anos, prevê a criação de uma fundação privada com a finalidade de adotar programas socioeconômicos, de infraestrutura, recuperação ambiental, além de medidas nas áreas da saúde, educação, cultura e lazer para a população atingida pela tragédia de 5 de novembro - 3,2 milhões de pessoas tiveram as vidas afetadas pelo mar de lama e rejeitos, de acordo com a estimativa inicial.

O acerto incluiu ainda entidades federais (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama -, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Agência Nacional de Águas, Departamento Nacional de Produção Mineral e Fundação Nacional do Índio).

[...]
A Samarco informou que vai recorrer da decisão. A mineradora disse ainda "que a decisão não afeta as obrigações contidas no acordo, que continuarão sendo integralmente cumpridas, inclusive no que diz respeito à instituição da fundação de direito privado prevista no documento". Notas semelhantes foram divulgadas pela Vale e pela BHP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Aqui

Brené Brown: Escutando a vergonha



A vergonha é uma epidemia silenciosa, o segredo por trás de várias formas de desvios comportamentais. Brené Brown, cuja palestra anterior sobre vulnerabilidade tornou-se sucesso viral, explora o que pode acontecer quando as pessoas se confrontam com suas vergonhas. Seu próprio humor, humanidade e vulnerabilidade brilham através de cada palavra.

Há uma ótima citação que me salvou ano passado, de Theodore Roosevelt. Muitas pessoas se referem a ela como a citação do "Homem na Arena". E é assim: "Quem importa não é o que critica. Não é o homem que fica sentado apontando como o outro poderia ter feito melhor e como ele tropeça e cai. O crédito vai para o homem na arena cuja face está marcada por poeira, sangue e suor. Mas quando ele está na arena, na melhor das hipóteses, ele vence, e na pior, ele perde, mas quando ele fracassa, quando ele perde, ele o faz com grande ousadia."

O primeiro vídeo dela, intitulado "O Poder da Vulnerabilidade", foi gravado em 2010:

Rir é o melhor remédio

Ainda: o Google como um cara. Só porque eu tenho um resultado não significa que é verdadeiro...

02 julho 2016

Propaganda contra o preconceito


Propaganda contra o preconceito da Moldávia: Currie, Mercury e Hawking



Fato da Semana: Responsabilidade civil dos Auditores Independentes


Fato
: Auditor Independente não tem responsabilidade civil sobre desvio de funcionário

Data: 27 junho de 2016

Fonte: Superior Tribunal de Justiça

Precedentes
2001 = O MASP da cidade de São Paulo contrata a Tufani, Reis e Soares Auditores Independentes
jan/04 = Identificado um déficit. A direção do Museu identificou que o desvio foi realizado por um funcionário.
2004 = O Museu manda correspondência para a empresa de auditoria, notifica o desvio e rescinde o contrato. E cobra o valor do desvio.
2004 a 2015 = O juiz da Vara Civel julga improcedente o pedido do Masp. O museu recorre ao Tribunal de Justiça de São Paulo, que mantem a sentença do juiz. O museu recorre ao STJ.
27/06/2016 = O STJ, na sua quarta turma, decide a favor da empresa de auditoria.

Notícia boa para contabilidade? - Sim. O fato de ser julgado num tribunal superior encerra uma discussão que pode estar ocorrendo nas instâncias inferiores: a empresa de auditoria não é responsável civil por fraudes.

Desdobramentos - As ações que estão ocorrendo em diversos tribunais do país sobre o mesmo assunto poderão ser julgadas mais facilmente, abrindo uma perspectiva favorável para as auditorias.

Mas a semana só teve isto? Não. Destaque para três outros fatos: a consolidação da aquisição do HSBC pelo Bradesco, o envolvimento da KPMG na operação Boca Livre da Polícia Federal e a persistência da crise de empregos no setor contábil.

Plantas são sensíveis a riscos

Imagine you’re offered a choice between $800 or a coin toss to win $1000. Heads, you end up with the full $1000; tails, you lose everything. For most of us, it’s a no-brainer. We take the $800. But you would likely toss the coin if you were stuck on a desert island with no money, and needed $900 for a flight out. Pea plants, it turns out, make the same decision. When faced with hard times, the species gambles, scientists report. The discovery is the first to show that plants—not just animals—have the ability to switch from being risk-avoiders to risk-takers.

[...]

Humans, primates, birds, and social insects take fewer risks when faced with a steady supply of food. But when the supply is uncertain, they switch strategies and take more risks. For instance, in lab experiments, honey bees turn to gambling when they’re starving, choosing to sip nectar from a tube that may dispense plentiful amounts or nothing. And dark-eyed juncos (small songbirds) that are cold will ignore a seed dispenser that regularly releases three seeds, and choose one that may give out six—or zero.

To find out whether plants do the same, Dener and his colleagues carried out a series of experiments on pea plants (Pisum sativum) raised in a greenhouse. The plants were grown with roots split between two pots. Each pot contained the same concentration and type of nutrients. But the level of nutrients in one pot was constant, whereas it varied in the other. After 12 weeks, the scientists measured the plants’ root mass and their allocation of roots inside each pot.

They found that the plants varied their distribution of roots depending on the nutrient level in each. In some tests, the plants faced a choice between a pot with a steady supply of high nutrients and one with variable levels. These plants, not surprisingly, were risk-averse, and grew most of their roots in the constant pot.

But plants switched strategies when faced with a choice between a dicey pot with variable levels of nutrients and a pot with constant but low amounts of nutrients—so low, they were below what a plant needs to survive. In this case, the plants, like the person on a desert island, gambled. They sent out more roots in the variable pot, basically tossing a coin to see whether they would get lucky and encounter the nutrients they needed to survive, the scientists report today in Current Biology. Thus, normally risk-averse, pea plants become risk-prone when growing in dire conditions.


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“To our knowledge, this is the first demonstration” of this kind of risk response in an organism without a nervous system,” Kacelnik says. He adds that this doesn’t mean the “plants are intelligent” in the way that we think of humans or other animals. But they do have some way of sensing or evaluating the different conditions in the pots, although the scientists do not yet know what this is.

[...]

Fonte: aqui, estudo aqui