Translate

18 junho 2016

Fato da Semana: o RJ decreta estado de calamidade

Fato: O estado do RJ decreta Estado de Calamidade

Data: 17 de junho de 2016

Fonte: Imprensa

Precedentes
02/out/09 - O Rio de Janeiro é escolhido como sede dos jogos olímpicos de 2016. O governador responsável era Sérgio Cabral Filho.
2015 - A redução do preço do petróleo diminui a transferência de recursos dos royalties do produto para o estado. Ao mesmo tempo, a maior recessão dos últimos tempos diminui a arrecadação de impostos. Para complicar, os custos não previstos, Zika vírus, doping dos atletas russos e atrasos nas obras podem prejudicar os jogos.
2016 - A crise de agrava.
17/06/2016 - O estado decreta calamidade para obter recursos do governo federal, que também não pode ajudar substancialmente.
18/06/2016 - O governo empresta quase 3 bilhões para o estado.

Notícia boa para contabilidade? Horrível. Nos últimos meses diversas unidades da federação tiveram que conviver com atrasos nos pagamentos (inclusive de funcionários) e malabarismos para fechar as contas. A LRF parece que não ajuda; a contabilidade pública é arcaica, focado no caixa, não consegue evidenciar claramente a situação de cada ente. E não existe uma solução à vista.

Desdobramentos: Obras não serão concluídas no prazo, mas a imprensa provavelmente irá transmitir uma imagem de felicidade, emoção e brilho. Mas os responsáveis pela decisão de fazer um evento como este sem o respaldo financeiro não serão punidos.

Mas a semana só teve isto? A provável mudança no Iasb e a discussão sobre os números não GAAP são eventos interessantes.

Procrastinação

Não tem a ver com preguiça, mas com medo.
(Há legendas em português)

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

17 junho 2016

Links

Mecanismo de recomendação da Netflix vale 1 bilhão

Excesso de plástica de Meg Ryan e a batalha da idade (foto)

Por cinquenta anos, vendeu a informação da hora correta 

Menino de 12 anos fala da ligação entre vacina e autismo (vídeo)

Mundo Louco: Enquanto atirava, pesquisa notícias sobre o crime no Facebook

Econofísica x Economia Financeira: similitudes e diferenças

Resumo:

In line with the recent research and debates about econophysics and financial economics, this article discusses on usual misunderstandings between the two disciplines in terms of modelling and basic hypotheses. In the literature devoted to econophysics, the methodology used by financial economists is frequently considered as a top-down approach (starting from a priori “first principles”) while econophysicists rather present themselves as scholars working with a (empirical data prone) bottom-up approach. Although this dualist perspective is very common in the econophysics literature, this paper claims that the distinction is very confusing and does not permit to reveal the essence of the differences between finance and econophysics. The distinction between these two fields is mainly investigated here through the lens of the Efficient Market Hypothesis in order to show that, in substance, econophysics and financial economics tend to have a similar approach implying that the misunderstanding between these two fields at the modelling level can therefore be overstepped.

Fonte: On the "usual" misunderstandings between econophysics and finance: some clarifications on modelling approaches and efficient market hypothesis- Marcel Ausloos, Franck Jovanovic, Christophe Schinckus. 2016

Teste de Significância na pesquisa contábil: críticas e sugestões

Resumo:

This paper advocates abandoning null hypothesis statistical tests (NHST) in favour of reporting confidence intervals. The case against NHST, which has been made repeatedly in multiple disciplines and is growing in awareness and acceptance, is introduced and discussed. Accounting as an empirical research discipline appears to be the last of the research communities to face up to the inherent problems of significance test use and abuse. The paper encourages adoption of a meta-analysis approach which allows for the inclusion of replication studies in the assessment of evidence. This approach requires abandoning the typical NHST process and its reliance on p-values. However, given that NHST has deep roots and wide ‘social acceptance’ in the empirical testing community, modifications to NHST are suggested so as to partly counter the weakness of this statistical testing method.