A Bloomberg anunciou que o IASB deverá sofrer mudanças administrativas. Segundo David Jones o Board seria reduzido de 16 para 13 membros por sugestão da IFRS Foundation Trustees. Além disto, deverá mudanças na distribuição geográfica.
Com respeito ao Brasil é importante salientar que uma das propostas é combinar os representantes da América do Norte com a América do Sul, agora sob a denominação de “Américas”. Isto permitiria evitar a confusão sobre o México e países da América Central. Uma possível distribuição seria: 4 membros das Américas, quatro a Ásia-Oceania, quatro da Europa e um da África. Outras possibilidade estão sendo estudadas.
Outra mudança seria a possibilidade do Iasb passar a trabalhar com padrões para entidades sem fins lucrativos. Outra discussão seria a questão referente a tradução, já que um estudo da entidade australiana e da Coreia mostrou que existe uma falta de consenso sobre termos vinculados a probabilidade e que isto pode afetar a interpretação da normas.
As mudanças proposta através de uma minuta devem ser encaminhadas até 15 de setembro de 2016 e o trabalho deve estar concluído em outubro.
16 junho 2016
10 Melhores universidades da América Latina
Além da USP, há outras três brasileiras no “top 10” da QS: Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e UnB (Universidade de Brasília).
A metodologia do levantamento inclui 7 indicadores de qualidade: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção professor/aluno, citações por artigo científico, quantidade de docentes com doutorado e presença online da instituição.
Como em anos anteriores, o Brasil continua dominando o ranking latinoamericano. Entre as 300 universidades que entraram no ranking, 76 são brasileiras - há mais brasileiras na lista do que qualquer outro país.
No ano passado, porém, o Brasil tinha uma a mais no "top ten": a Unesp caiu da 8ª para a 12ª opção este ano.
Segundo comunicado divulgado pela QS, o Brasil tem bons resultados porque "tem investido em pesquisa, principalmente por meio do (programa) Ciência Sem Fronteiras, e tem a maior produtividade em pesquisa na região em termos de artigos publicados."
"Mas suas universidades ainda têm impacto de pesquisa relativamente baixo, medido por citações por artigos publicados".
Isso significa que os artigos produzidos por acadêmicos no Brasil são pouco citados em outros papers.
Um dos motivos, diz Bizzozero, é que muitos artigos brasileiros ainda são publicados em português. Se houvesse mais publicação em inglês, diz, aumentariam as citações.
Além disso, afirma, uma alta produção acadêmica "nem sempre se traduz em pesquisa de qualidade".
Ela acrescenta ainda que colaborações internacionais são "chave". Segundo ela, no Brasil há algumas instituições top que fazem colaborações internacionais bem-sucedidas, mas há uma grande distância entre elas e outras universidades regionais no país.
A metodologia do levantamento inclui 7 indicadores de qualidade: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção professor/aluno, citações por artigo científico, quantidade de docentes com doutorado e presença online da instituição.
1. Universidade de São Paulo (USP)
2. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
3. Pontifícia Universidade Católica do Chile
4. Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM)
5. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
6. Universidade do Chile
7. Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (México)
8. Universidade dos Andes (Colômbia)
9. Universidade de Brasília (UnB)
10. Universidade Nacional da Colômbia
3. Pontifícia Universidade Católica do Chile
4. Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM)
5. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
6. Universidade do Chile
7. Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (México)
8. Universidade dos Andes (Colômbia)
9. Universidade de Brasília (UnB)
10. Universidade Nacional da Colômbia
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Como em anos anteriores, o Brasil continua dominando o ranking latinoamericano. Entre as 300 universidades que entraram no ranking, 76 são brasileiras - há mais brasileiras na lista do que qualquer outro país.
No ano passado, porém, o Brasil tinha uma a mais no "top ten": a Unesp caiu da 8ª para a 12ª opção este ano.
Segundo comunicado divulgado pela QS, o Brasil tem bons resultados porque "tem investido em pesquisa, principalmente por meio do (programa) Ciência Sem Fronteiras, e tem a maior produtividade em pesquisa na região em termos de artigos publicados."
"Mas suas universidades ainda têm impacto de pesquisa relativamente baixo, medido por citações por artigos publicados".
Isso significa que os artigos produzidos por acadêmicos no Brasil são pouco citados em outros papers.
Um dos motivos, diz Bizzozero, é que muitos artigos brasileiros ainda são publicados em português. Se houvesse mais publicação em inglês, diz, aumentariam as citações.
Além disso, afirma, uma alta produção acadêmica "nem sempre se traduz em pesquisa de qualidade".
Ela acrescenta ainda que colaborações internacionais são "chave". Segundo ela, no Brasil há algumas instituições top que fazem colaborações internacionais bem-sucedidas, mas há uma grande distância entre elas e outras universidades regionais no país.
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Continuidade dos negócios face à fraude: o caso da Satyam
Resumo:
We examine business continuity in the context of fraud and accounting for an organisation as a going concern. The issues addressed are timely and focus on two points. First, fraudulent activities in business are increasing worldwide with related costs reaching trillions of US dollars. Second, the conventional accounting concept of a going concern that typically signifies business continuity is arguably formed on a static view of business. As such, this view does not help mitigate opportunities for fraudulent statements of account. We contribute to the accounting literature by emphasising the dynamic nature of business and in doing so extend the discussion on Type 1 and Type 2 going concern errors. In that context we provide evidence of a possible Type 3 going concern error in an organisation's financial reporting. Drawing on an international fraud case involving an Indian company, Satyam, we illustrate the adaptive behaviour of resilient business organisations. The findings of our study show that even in the face of fraud dynamic, adaptive organisations can achieve business continuity.
We examine business continuity in the context of fraud and accounting for an organisation as a going concern. The issues addressed are timely and focus on two points. First, fraudulent activities in business are increasing worldwide with related costs reaching trillions of US dollars. Second, the conventional accounting concept of a going concern that typically signifies business continuity is arguably formed on a static view of business. As such, this view does not help mitigate opportunities for fraudulent statements of account. We contribute to the accounting literature by emphasising the dynamic nature of business and in doing so extend the discussion on Type 1 and Type 2 going concern errors. In that context we provide evidence of a possible Type 3 going concern error in an organisation's financial reporting. Drawing on an international fraud case involving an Indian company, Satyam, we illustrate the adaptive behaviour of resilient business organisations. The findings of our study show that even in the face of fraud dynamic, adaptive organisations can achieve business continuity.
15 junho 2016
Custo Perdido
O deputado Otavio Leite, do Rio de Janeiro, afirmou que a Petrobras irá necessitar de 5,3 bilhões de dólares para concluir o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, ou Comperj. A empresa já investiu até o momento 14 bilhões. Isto faz com que o orçamento total seja de 19,3 bilhões.
A informação do valor que falta para terminar a Comperj não é a mais relevante. Este número pode sugerir a falácia do custo perdido. O relevante é saber se este investimento necessário, de 5,3 bilhões, irá trazer retorno. É importante notar que a taxa de desconto da empresa está muito mais elevada do que no início do projeto. E que o mercado de petróleo piorou. Ou seja, existe uma grande chance do investimento adicional ser inviável.
A informação do valor que falta para terminar a Comperj não é a mais relevante. Este número pode sugerir a falácia do custo perdido. O relevante é saber se este investimento necessário, de 5,3 bilhões, irá trazer retorno. É importante notar que a taxa de desconto da empresa está muito mais elevada do que no início do projeto. E que o mercado de petróleo piorou. Ou seja, existe uma grande chance do investimento adicional ser inviável.
TCU e as contas do governo
O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou na manhã de hoje (15) sessão extraordinária de apreciação das contas da presidente da República, referentes ao exercício de 2015. O Plenário entendeu que as contas não estão, no momento, em condições de serem apreciadas, em razão de indícios de irregularidades no relatório, entre outras, relativas a abertura de crédito extraordinário por meio de medidas provisórias sem os requisitos constitucionais; manutenção do saldo de dívidas da união com bancos públicos; realização de novas operações de crédito junto aos bancos; abertura de créditos suplementares, por meio de decretos presidenciais, incompatíveis com a meta fiscal estabelecida na lei orçamentária anual, sem autorização legislativa; e insuficiência do contingenciamento de despesas. “Muitas das irregularidades já haviam sido apuradas nas contas de 2014, merecendo, assim, ouvir as razões de justificativa da presidente da República, para formação do juízo do TCU sobre os efeitos, extensão e gravidade das irregularidades”, afirmou o ministro relator, José Múcio Monteiro.
O TCU propôs a abertura de prazo de 30 dias para apresentação de contrarrazões pela presidente, em nome do devido processo legal, em respeito aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, além de atender à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do próprio TCU. “Esse trabalho preliminar se deve ao esforço e à capacidade técnica dos auditores do tribunal. Exalto também a participação do procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Paulo Soares Bugarin, cujo parecer questiona a emissão de medidas provisórias”, ressaltou.
Fonte: Aqui (inclui diversos documentos relacionados com o fato)
O TCU propôs a abertura de prazo de 30 dias para apresentação de contrarrazões pela presidente, em nome do devido processo legal, em respeito aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, além de atender à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do próprio TCU. “Esse trabalho preliminar se deve ao esforço e à capacidade técnica dos auditores do tribunal. Exalto também a participação do procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Paulo Soares Bugarin, cujo parecer questiona a emissão de medidas provisórias”, ressaltou.
Fonte: Aqui (inclui diversos documentos relacionados com o fato)
Redução da Rf no Tempo
Os três gráficos a seguir são muito relevantes. O primeiro mostra a taxa livre de risco dos Estados Unidos (gráfico 1). Como esta taxa é usada como base nos modelos de desconto – como o CAPM – a redução implicaria numa menor taxa para os negócios, aumento o valor das empresas. É bem verdade que parte da linha é influenciada pela elevada em razão da inflação (gráfico dois), em especial na década de setenta. Assim, a taxa real seria muito menor neste período. Entretanto, não existem dúvidas que a linha é decrescente.
A redução da taxa livre de risco possui outra consequência: a dificuldade de obter um retorno de 7,5% (gráfico três). Em 1995, com 100% de título sem risco, era suficiente para obter um retorno de 7,5%, com um desvio de 6%. Vinte anos depois o esforço é muito maior: é necessário investir em ações e outros investimentos com maior risco. Tanto é assim que o desvio aumenta para 17,2%, muito superior ao existente em 1995.
A redução da taxa livre de risco possui outra consequência: a dificuldade de obter um retorno de 7,5% (gráfico três). Em 1995, com 100% de título sem risco, era suficiente para obter um retorno de 7,5%, com um desvio de 6%. Vinte anos depois o esforço é muito maior: é necessário investir em ações e outros investimentos com maior risco. Tanto é assim que o desvio aumenta para 17,2%, muito superior ao existente em 1995.
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