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27 maio 2016

(Des)emprego do Setor Contábil em Abril

Os dados do emprego formal do setor contábil em abril mostram que nada mudou. E isto é muito ruim.

Antes de detalhar é importante destacar que este blog expandiu o critério, incorporando os técnicos em contabilidade e os escriturários. Acreditamos que esta incorporação irá refletir melhor o que ocorre no setor em termos de mercado de trabalho. O desempenho ruim apontado nos levantamentos anteriores nos meses de outubro de 2015 torna-se positivo com esta mudança. Mas nos demais meses, o levantamento continua mostrando uma crise generalizado do emprego formal. É também importante destacar que a base primária dos dados é o Caged, do Ministério do Trabalho.

No mês de abril foram admitidos 9.135 novos empregados e demitidos 11.758, indicando uma redução no número de vagas no setor de 2.623. O gráfico a seguir mostra que esta foi uma tendência dos últimos meses.

As informações mostram que desde outubro de 2015 o setor não abre novas vagas. Em fevereiro de 2016 tivemos o pior mês em termos de emprego no setor, batendo dezembro de 2015, um mês onde geralmente existe dispensa de empregados.



A variação acumulada mostra que desde janeiro de 2014 foram reduzidas quase 20 mil vagas no setor. O tempo médio de emprego dos desligados em abril foi de 29 meses. Entre os admitidos, a idade média era de 29,2 anos, enquanto os desligados tinham uma idade média de 30,7 anos. As mulheres foram as maiores vítimas, com 57% dos desligados. 60% dos desligados tinham o ensino médio completo e 77% eram escriturários.



O gráfico a seguir mostra uma realidade persistente na movimentação do setor: o salário médio dos admitidos é bem inferior ao dos admitidos. Em abril a diferença ficou em 20%, acima da média dos períodos anteriores (de 17%) e dos valores de janeiro e fevereiro deste ano (5% e 9%, na ordem).

É interessante notar que não existe relação estatística entre a perda salarial admitidos e demitidos com o saldo de movimentação no mês (correlação de 9,7% no período).

Rir é o melhor remédio


26 maio 2016

Déficit primário em 2017: 66 ou 100 bilhões?

O pacote de controle de despesas, anunciado anteontem pelo governo, não evitará um novo rombo das contas públicas no ano que vem. O governo trabalha com um déficit superior a R$ 100 bilhões (1,5% do Produto Interno Bruto) se as medidas não forem aprovadas no Congresso, segundo fontes ouvidas pelo GLOBO. Com isso, seria o quarto ano consecutivo de rombo. O momento político, porém, dificulta o processo. Por causa da interinidade do presidente Michel Temer, nenhum projeto polêmico será colocado em votação pelo governo antes da apreciação final do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Se o pacote tiver aval do Legislativo, o déficit cairia para R$ 66 bilhões no ano que vem, pelo cálculo de especialistas.


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Fonte: aqui

Filme: Jogo do Dinheiro

Mais um filme aparentemente interessante à vista: Jogo do Dinheiro.

Rir é o melhor remédio

Propagandas criativas






Veja mais: aqui

25 maio 2016

Eletrobras: Não, não

O TCU aprovou uma medida cautelar que suspende repasse de recursos para a construção de hidrelétrica na Nicarágua. O empreendimento foi concedido para a Eletrobras em parceria com a Queiroz Galvão, investigada na Operação Lava Jato.

Segundo publicação da Agência Brasil, existem irregularidades no projeto - que já tem um aporte de US$ 100 milhões autorizados. A medida cautelar barrou o aporte de mais US$ 1,2 bilhão. O ministro Bruno Dantas declarou que os US$ 100 milhões iniciais autorizados não foram pagos porque "não tem dinheiro".

A Eletrobras apresentou um prejuízo de R$ 3,898 bilhões no 1º trimestre de 2016. E Angra 3 continuará dando dor de cabeça.

Contabilidade da Alibaba investigada

O Alibaba, gigante chinês do comércio digital, está sendo investigado por órgãos reguladores americanos por causa de suas práticas contábeis.

A companhia, que representa cerca de 80% do e-commerce na China, revelou a investigação da SEC, órgão regulador do mercado americano, nesta quinta-feira. Segundo o Alibaba, os órgãos reguladores solicitaram documentos e informações relacionadas às práticas de consolidação de ganhos e transações, entre outras coisas.

A empresa alegou que está cooperando com as investigações e que foi orientada pela SEC a não interpretar a solicitação de documentos como um indicativo de violação de regras de segurança.

O Alibaba abriu seu capital nos Estados Unidos em setembro de 2014.

Fonte: Aqui