Ouvindo música: em público x em casa
21 maio 2016
20 maio 2016
Rambo Fiscal
O Brasil parece estar em guerra. As estatísticas econômicas oficiais e as projeções de mercado mostram uma situação financeira e econômica gravíssima, realmente semelhantes à períodos de guerras. Hoje o governo divulgou uma previsão de déficit primário de 170 bilhões de reais (3% do PIB). Alguns chamam de rombo fiscal. Eu prefiro chamar de Rambo fiscal em alusão ao famoso filme de Silvester Stallone. É uma destruição completa de todos os fundamentos da economia brasileira, que se iniciou no ano de 2006 com execução de políticas econômicas totalmente equivocadas e que agora mostram os seus resultados com o agravamento da depressão econômica e das finanças públicas.
A verdade é que o buraco é muito maior do que o governo divulga, pois não foi levado em conta o pagamento de juros da dívida, denominado déficit nominal. Ano passado o país pagou quase 540 bilhões só de juros. Este ano a conta chegará perto de 600 bilhões. Ou seja, o déficit nominal fica perto de 10% do PIB. Para pagar essa conta a divida pública vai continuar aumentando. Para estabilizá-la será preciso chegar a um superávit primário de 6% do PIB. É um esforço fiscal enorme.
O que o Brasil viveu nos últimos tempos foi um período de euforia permeada de ilusões. O governo continuou gastando como se não houvesse amanhã. Mas a conta surgiu, a festa acabou. Por muito tempo a nossa nação foi considerado o país do futuro. O futuro chegou e parece não termos ido a lugar nenhum. Vivemos em um país improdutivo, pobre, desigual e com péssimos índices de educação, infraestrutura, investimento, poupança. Talvez leve uma década para o país voltar a ter fundamentos econômicos sólidos.
A verdade é que o buraco é muito maior do que o governo divulga, pois não foi levado em conta o pagamento de juros da dívida, denominado déficit nominal. Ano passado o país pagou quase 540 bilhões só de juros. Este ano a conta chegará perto de 600 bilhões. Ou seja, o déficit nominal fica perto de 10% do PIB. Para pagar essa conta a divida pública vai continuar aumentando. Para estabilizá-la será preciso chegar a um superávit primário de 6% do PIB. É um esforço fiscal enorme.
O que o Brasil viveu nos últimos tempos foi um período de euforia permeada de ilusões. O governo continuou gastando como se não houvesse amanhã. Mas a conta surgiu, a festa acabou. Por muito tempo a nossa nação foi considerado o país do futuro. O futuro chegou e parece não termos ido a lugar nenhum. Vivemos em um país improdutivo, pobre, desigual e com péssimos índices de educação, infraestrutura, investimento, poupança. Talvez leve uma década para o país voltar a ter fundamentos econômicos sólidos.
Eletrobrás: Fora da meta fiscal
Com mais esclarecimentos à imprensa, a Eletrobras negou a antecipação dos R$ 40 bilhões em dívidas, acrescentando que o valor total da dívida líquida consolidada está em torno de RS 15,8 bilhões, descontados os valores dos financiamentos a pagar e a receber da Reserva Global de Reversão.
O blog “O Antagonista” publicou uma nota na qual afirma que, aparentemente, o valor não só foi reconhecido pelo Ministro do Planejamento e pelo da Fazenda, como também não foi incluído no cálculo da meta fiscal.
O blog “O Antagonista” publicou uma nota na qual afirma que, aparentemente, o valor não só foi reconhecido pelo Ministro do Planejamento e pelo da Fazenda, como também não foi incluído no cálculo da meta fiscal.
Receita da FAF
Na divulgação do relatório anual da FAF, a entidade dos EUA que congrega o FASB e o GASB, entre outros órgãos, uma figura interessante:
Trinta por cento da receita é proveniente de subscrições e publicações. Destes, a grande maioria são License Fees. Apesar disto, a entidade teve prejuízo em 2015 e não gerou caixa operacional.
Trinta por cento da receita é proveniente de subscrições e publicações. Destes, a grande maioria são License Fees. Apesar disto, a entidade teve prejuízo em 2015 e não gerou caixa operacional.
Inflação continua subindo
O Brasil está numa depressão econômica, mas parece que nem isso consegue deter o crescimento da inflação. O grande responsável pelo descontrole inflacionário é o governo brasileiro que gasta muito mais do que arrecada com tributos.
Estatísticas econômicas estão desatualizadas
Reliable economic statistics are a vital public good. They are essential to effective policymaking, business planning, and the electorate’s ability to hold decision-makers to account.
And yet the methods we use to measure our economies are becoming increasingly out of date. The statistical conventions on which we base our estimates were adopted a half-century ago, at a time when the economy was producing relatively similar physical goods. Today’s economy is radically different and changing rapidly – the result of technological innovation, the rising value of intangible, knowledge-based assets, and the internationalization of economic activity.
In light of these challenges, UK Chancellor of the Exchequer George Osborne asked me ten months ago to assess the United Kingdom’s current and future statistical needs. While my research focused on the UK, the challenges of producing relevant, high-quality economic statistics are the same in many countries.
Recent technological advances have radically altered the way people conduct their lives, both at work and at play. The advances in computing power underpinning the digital revolution have led not only to rapid quality improvements and product innovation, but also to new, connectivity-driven ways of exchanging and providing services.
One particular challenge for economic measurement stems from the fact that an increasing share of consumption comprises digital products delivered at a zero price or funded through alternative means, such as advertising. While free virtual goods clearly have value to consumers, they are entirely excluded from GDP, in accordance with internationally accepted statistical standards. As a result, our measurements may not be capturing a growing share of economic activity.
[...]
Measuring GDP, it turns out, is like trying to hit a moving target. The digital revolution is likely to be followed by yet another wave of disruptive technology, including advances in materials science, artificial intelligence, and genetic engineering. As the economy evolves, so must the frame of reference for the statistics we use to measure it.
Consequently, internationally agreed statistical standards will almost always be somewhat out of date or incomplete, as they are bound to lag behind changes in the economy. National statistical offices should explore measurement issues that go beyond the prevailing standards, rather than use compliance as an excuse for their failure to innovate.
One solution would be to establish a continuing program of research into the measurement implications of emerging economic trends, conducting one-off studies at first to gauge their potential quantitative importance. This could then guide the development of experimental statistics capturing the new phenomena.
[...]
Ensuring that data accurately reflect a changing economy is one of the hardest tasks faced by national statistical institutes worldwide. Success requires not only understanding the limitations of traditional measurements, but also developing a curious and self-critical workforce that can collaborate with partners in academia, industry, the public sector, and other national statistical institutes to develop more appropriate methods.
In light of these challenges, UK Chancellor of the Exchequer George Osborne asked me ten months ago to assess the United Kingdom’s current and future statistical needs. While my research focused on the UK, the challenges of producing relevant, high-quality economic statistics are the same in many countries.
Recent technological advances have radically altered the way people conduct their lives, both at work and at play. The advances in computing power underpinning the digital revolution have led not only to rapid quality improvements and product innovation, but also to new, connectivity-driven ways of exchanging and providing services.
One particular challenge for economic measurement stems from the fact that an increasing share of consumption comprises digital products delivered at a zero price or funded through alternative means, such as advertising. While free virtual goods clearly have value to consumers, they are entirely excluded from GDP, in accordance with internationally accepted statistical standards. As a result, our measurements may not be capturing a growing share of economic activity.
[...]
Measuring GDP, it turns out, is like trying to hit a moving target. The digital revolution is likely to be followed by yet another wave of disruptive technology, including advances in materials science, artificial intelligence, and genetic engineering. As the economy evolves, so must the frame of reference for the statistics we use to measure it.
Consequently, internationally agreed statistical standards will almost always be somewhat out of date or incomplete, as they are bound to lag behind changes in the economy. National statistical offices should explore measurement issues that go beyond the prevailing standards, rather than use compliance as an excuse for their failure to innovate.
One solution would be to establish a continuing program of research into the measurement implications of emerging economic trends, conducting one-off studies at first to gauge their potential quantitative importance. This could then guide the development of experimental statistics capturing the new phenomena.
[...]
Ensuring that data accurately reflect a changing economy is one of the hardest tasks faced by national statistical institutes worldwide. Success requires not only understanding the limitations of traditional measurements, but also developing a curious and self-critical workforce that can collaborate with partners in academia, industry, the public sector, and other national statistical institutes to develop more appropriate methods.
Som da Sexta - Martin Garrix
Martin Garrix é um DJ Holandês de apenas 20 anos com um fortuna de 14 milhões de dólares que figura entre os 3 melhores DJs do mundo. Desde os 8 anos de idade ele já demonstrava interesse por música eletrônica e foi muito influenciado pelo DJ Holandês Tiesto.
Segue uma música bem recente dele que já possui 14 milhões de visualizações:
Segue uma música bem recente dele que já possui 14 milhões de visualizações:
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