Política de Dados Abertos do Executivo
Administradores da Mundial são condenados por infrações contábeis
A contabilidade do PCC (detalhe para o "aver")
O mais realista psicopata do cinema (e não é Normann Bates ou Hannibal)
16 maio 2016
15 maio 2016
Números engraçados
Existe hoje uma grande preocupação dos reguladores com os resultados ajustados. Estes números não seguem os princípios contábeis exigidos pelos reguladores (Fasb, Iasb, CPC etc) e adivinhe? São denominados de “funny numbers” por alguns analistas por motivos óbvios: são realmente engraçados.
Os números engraçados geralmente excluem eventos, como efeitos de fusões, baixas contábeis e outros itens. Os administradores geralmente afirmam que estes números são mais informativos e que representam melhor a realidade da empresa que a contabilidade. Um levantamento entre as 500 empresas que compõe o SP 500, com as maiores empresas negociadas na bolsa de New York, 467 usaram nos últimos doze meses os funny numbers. Entre elas, 361 ou 77% tiveram um lucro por ação maior que os números da contabilidade. E dentre estas, 26 empresas transformaram números negativos em positivos. Entre estas empresas estão: Alcoa, AIG, ConAgra, Kraft, News Corp e Yahoo.
14 maio 2016
Fato da Semana: Temos novo presidente
Fato: Temos um novo presidente
Data: 12 de maio de 2016
Fonte: Senado Federal
Fatos Relacionados com a Contabilidade
09/mai/16 - A construtora Andrade Gutierrez publica um anúncio assumindo que cometeu erros e que irá pagar uma indenização de 1 bilhão
09/mai/16 - Uma reportagem do Estado informa que os esqueletos com estatais e outros órgãos públicos podem chegar a 600 bilhões de reais.
10/mai/16 - O índice de miséria mostra que o Brasil chegou ao nada louvável terceiro lugar. O baixo crescimento do PIB, taxa de juros elevada e desemprego ajudaram.
10/mai/16 - Instrução normativa conjunta cria a Gestão de Risco e Governança no Executivo
11/mai/16 - A Petros está com dificuldade de fechar o balanço.
11/mai/16 - A STN divulga o Boletim de Finanças Públicas dos Estados e Municípios que poderá ajudar, no futuro, no controle das contas públicas.
12/mai/16 - Eletrobras e Petrobras divulgam resultados com prejuízo. A Eletrobras pode ter cancelada o registro de negociação nos EUA.
12/mai/16 - Decreto 8.777 cria a Política de Dados Abertos
Notícia boa para contabilidade?
Tempos caóticos, com boas notícias (?) como a Instrução Conjunta e o Decreto 8.777 e notícias ruins (esqueletos, índice de miséria, Petros etc). O saldo final é negativo.
Desdobramentos
Na próxima semana devemos ter uma definição para importantes entidades (Petrobras, BB, CEF etc). Também saberemos mais sobre o plano de recuperação das finanças públicas. Pior do que está pode ficar?
Mas a semana só teve isto?
E não basta?
BNDES com ressalvas
Por causa da forma como o BNDES contabiliza no balanço consolidado parte dessas perdas contábeis, a consultoria KPMG, responsável pela auditoria independente dos dados, aprovou as informações "com ressalvas". Para a KPMG, o lucro líquido do primeiro trimestre deveria ser R$ 127,4 milhões menor.
Também tiveram efeito negativo no resultado do primeiro trimestre as despesas com provisão para risco de crédito. O BNDES registrou despesas de R$ 871 milhões em 2016, ante R$ 393 milhões no primeiro trimestre do ano passado.
"O aumento da despesa refletiu o ciclo econômico atual, que resultou na revisão da classificação de risco das empresas em geral, sem concentrações em companhias ou setores específicos", diz a nota do BNDES, ressaltando que a inadimplência, considerando apenas os créditos vencidos há mais de 90 dias, está em 0,11%.
Em termos de indicadores bancários, o índice de Basileia ficou em 15,5% no primeiro trimestre de 2016, ante 14,7% no encerramento de 2015.
Também tiveram efeito negativo no resultado do primeiro trimestre as despesas com provisão para risco de crédito. O BNDES registrou despesas de R$ 871 milhões em 2016, ante R$ 393 milhões no primeiro trimestre do ano passado.
"O aumento da despesa refletiu o ciclo econômico atual, que resultou na revisão da classificação de risco das empresas em geral, sem concentrações em companhias ou setores específicos", diz a nota do BNDES, ressaltando que a inadimplência, considerando apenas os créditos vencidos há mais de 90 dias, está em 0,11%.
Em termos de indicadores bancários, o índice de Basileia ficou em 15,5% no primeiro trimestre de 2016, ante 14,7% no encerramento de 2015.
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