O clima está louco, louco...
29 abril 2016
28 abril 2016
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Corrida 4x400: uma recuperação fantástica
Efeito da violência diária na saúde da criança (caso Brasil)
Impostos inspiraram a arte (inclui Beatles, Cash e outros)
Google Calendar com a função meta
A influência das pessoas é mais forte que você pensa
A fotografia do Facebook ajuda na contratação para o trabalho
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César, Isabel e Pedro
Segundo o IBGE existem 118.934 "César" no Brasil. É o 260o. nome mais popular. O RS é o estado com maior participação deste nome e durante a década de 70 e 80 foi um nome mais popular. Já Isabel são quase 240 mil (124o. em popularidade) e as pessoas do Piauí gostam deste nome. Foi um nome mais presente nos nascidos na década de 60.
Bom, e Pedro? São mais de 1 milhão no Brasil. Ou mais preciso, 1.219.605. É o nono nome em popularidade e o DF adota muito este nome. Ah, sim. É um nome da década de 2000. Moderno e popular.
Os nomes mais populares:
1) Maria 11.734.129 pessoas
2) Jose 5.754.529 pessoas
3) Ana 3.089.858 pessoas
4) Joao 2.984.119 pessoas
5) Antonio 2.576.348 pessoas
6) Francisco 1.772.197 pessoas
7) Carlos 1.489.191 pessoas
8) Paulo 1.423.262 pessoas
9) Pedro 1.219.605 pessoas
10) Lucas 1.127.310 pessoas
Bom, e Pedro? São mais de 1 milhão no Brasil. Ou mais preciso, 1.219.605. É o nono nome em popularidade e o DF adota muito este nome. Ah, sim. É um nome da década de 2000. Moderno e popular.
Os nomes mais populares:
1) Maria 11.734.129 pessoas
2) Jose 5.754.529 pessoas
3) Ana 3.089.858 pessoas
4) Joao 2.984.119 pessoas
5) Antonio 2.576.348 pessoas
6) Francisco 1.772.197 pessoas
7) Carlos 1.489.191 pessoas
8) Paulo 1.423.262 pessoas
9) Pedro 1.219.605 pessoas
10) Lucas 1.127.310 pessoas
Análise de regressão engana até especialistas
Resumo:
Does the manner in which results are presented in empirical studies affect perceptions of the predictability of the outcomes? Noting the predominant role of linear regression analysis in empirical economics, we asked 257 academic economists to make probabilistic inferences based on different presentations of the outputs of this statistical tool. The questions concerned the distribution of the dependent variable, conditional on known values of the independent variable. The answers based on the presentation mode that is standard in the literature demonstrated an illusion of predictability; the outcomes were perceived to be more predictable than could be justified by the model. In particular, many respondents failed to take the error term into account. Adding graphs did not improve the inference. Paradoxically, the respondents were more accurate when onlygraphs were provided (i.e., no regression statistics). The implications of our study suggest, inter alia, the need to reconsider the way in which empirical results are presented, and the possible provision of easy-to-use simulation tools that would enable readers of empirical papers to make accurate inferences.
Does the manner in which results are presented in empirical studies affect perceptions of the predictability of the outcomes? Noting the predominant role of linear regression analysis in empirical economics, we asked 257 academic economists to make probabilistic inferences based on different presentations of the outputs of this statistical tool. The questions concerned the distribution of the dependent variable, conditional on known values of the independent variable. The answers based on the presentation mode that is standard in the literature demonstrated an illusion of predictability; the outcomes were perceived to be more predictable than could be justified by the model. In particular, many respondents failed to take the error term into account. Adding graphs did not improve the inference. Paradoxically, the respondents were more accurate when onlygraphs were provided (i.e., no regression statistics). The implications of our study suggest, inter alia, the need to reconsider the way in which empirical results are presented, and the possible provision of easy-to-use simulation tools that would enable readers of empirical papers to make accurate inferences.
Meu resumo (bem superficial):
A análise de regressão está interessada em verificar a relação entre variáveis dependentes (resultados de algum fenômeno) e variáveis independentes (possíveis causas). Assim, busca encontrar variáveis que tenham algum efeito significativo sobre os resultados. No entanto, ela olha apenas para efeitos médios, o que é insuficiente para realizar previsões probabilísticas, pois não há uma caracterização mais completa da relação entre variáveis dependentes e independentes.
O artigo acima mostra que a maioria dos professores e pesquisadores das melhores universidades do mundo da área de economia não sabem fazer previsões probabilísticas acuradas oriundas de analise de regressão. Como essa técnica está preocupada apenas com relações causais na média, eles ignnoram a incerteza inerente da variável dependente, condicionada aos valores da variável independente. De maneira mais técnica, os pesquisadores focaram as incertezas das previsões nas estimativas dos parâmetros, mas não no erro padrão da regressão, que corresponde a variância da variável dependente que não pode ser explicada pela variável independente, dada por $(1-R^2$). Em suma, os economistas (e demais pesquisadores de ciências sociais) caem na Ilusão da Previsibilidade oriunda de regressões lineares.
27 abril 2016
AGU e Normas de Contabilidade
O ex-Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, tomou uma decisão importante para a contabilidade pública em 2015. Através da Portaria 40, de 10 de fevereiro de 2015, Adams determinou os critérios que a Advocacia-Geral da União (AGU) deveria usar para as ações judiciais contra a União, autarquias e fundações. Não é preciso dizer que esta decisão tem um impacto de muitos bilhões de reais. A AGU passou a usar a portaria para determinar o valor das ações judiciais contra a União. Diz respeito aos riscos fiscais.
Numa empresa, a contabilidade apresenta no seu passivo a perspectiva de perda com ações que correm na justiça. A Portaria 40 trata do mesmo assunto na área pública. O artigo segundo informa que as ações incluem as em tramitação ou já transitadas em julgado. Mas estabelece um limite de 1 bilhão de reais. Ou seja, ações onde o impacto financeiro é menor que este valor não são consideradas na estimativa da AGU. A AGU foca na materialidade, mas será que não esqueceu a relevância. Além disto, a portaria não se aplica a Procuradoria-Geral do Banco Central. Assim, a mensuração dos passivos sujeitos aos riscos fiscais.
O risco é classificado em provável, possível e remoto. No artigo terceiro a portaria lista as características de cada um dos riscos. São critérios objetivos e próximos ao que ocorre na área privada. Mas não é totalmente abrangente, como se espera, pois exclui valores menores e do Banco Central.
Numa empresa, a contabilidade apresenta no seu passivo a perspectiva de perda com ações que correm na justiça. A Portaria 40 trata do mesmo assunto na área pública. O artigo segundo informa que as ações incluem as em tramitação ou já transitadas em julgado. Mas estabelece um limite de 1 bilhão de reais. Ou seja, ações onde o impacto financeiro é menor que este valor não são consideradas na estimativa da AGU. A AGU foca na materialidade, mas será que não esqueceu a relevância. Além disto, a portaria não se aplica a Procuradoria-Geral do Banco Central. Assim, a mensuração dos passivos sujeitos aos riscos fiscais.
O risco é classificado em provável, possível e remoto. No artigo terceiro a portaria lista as características de cada um dos riscos. São critérios objetivos e próximos ao que ocorre na área privada. Mas não é totalmente abrangente, como se espera, pois exclui valores menores e do Banco Central.
Mudança ou Realidade
As alterações realizadas no Balanço Geral da União terminaram por mostrar um patrimônio líquido negativo de 1,4 trilhão em 31/12/2015.
A reversão ocorreu, principalmente, por causa de uma alteração de entendimento no Ministério da Fazenda sobre como contabilizar créditos tributários. Antes, aqueles com exigibilidade suspensa (por causa de discussões judiciais, por exemplo) eram tratados como ativos do Tesouro. Mas o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que eles fossem desconsiderados. (Valor Econômico, 26/4/2016, via aqui)
Entretanto, afirmar que “mudança contábil leva União a ficar com patrimônio negativo” é inadequado. Espera-se que o BGU reflita a realidade. Não será a mudança na contabilidade que provocou o problema no governo federal.
A reversão ocorreu, principalmente, por causa de uma alteração de entendimento no Ministério da Fazenda sobre como contabilizar créditos tributários. Antes, aqueles com exigibilidade suspensa (por causa de discussões judiciais, por exemplo) eram tratados como ativos do Tesouro. Mas o Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou que eles fossem desconsiderados. (Valor Econômico, 26/4/2016, via aqui)
Entretanto, afirmar que “mudança contábil leva União a ficar com patrimônio negativo” é inadequado. Espera-se que o BGU reflita a realidade. Não será a mudança na contabilidade que provocou o problema no governo federal.
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