Translate

14 abril 2016

Rir é o melhor remédio


Caixa

Nos anos recentes, os bancos públicos adotaram uma estratégia diferente dos bancos privados: expandiram crédito, com foco nos clientes de maior risco. O resultado inicial, alardeado, foi o aumento na participação do mercado de crédito. Agora a instituição está vendendo uma grande quantidade de créditos, com elevado prejuízo:
Fonte: Alves, Murilo. Para limpar balanço, Caixa repassa R$23 bilhões em "créditos podres". Estado de S Paulo, 7 de abril de 2016.

10 Melhores Universidades do mundo em Contabilidade e Finanças

De acordo com o ranking da QS World University Rankings de 2016 , as melhores universidades na área de contabilidade e finanças são estas:

1-Harvard

2-MIT

3-Stanford University

4-London School of Economics

5- University of Oxford

6-University of Chicago

7-University of Cambridge

8-University of Pennsylvania

9-London Business School

10-University of California, Berkeley


Fonte: aqui

13 abril 2016

Dificultando o crédito

Tem normas criadas pelo legislador que servem para beneficiar uma pequena minoria e prejudicar o cidadão honesto. Este é o caso de uma grande quantidade de leis que alguns estados estão criando para dificultar a cobrança. Com a justificativa de "proteger" as pessoas de terem seu nome negativado injustamente, os efeitos são horrorosos.

Para a empresa e sua contabilidade se tem o aumento da despesa operacional e da PDD.

Leia mais em OYAMADA, Aline; MARQUES, Felipe. Lei que dificulta cobrança se espalha pelo Brasil. Valor Econômico, 7 de abril de 2016. (via aqui)

Elijah Watt Sells

Marcos Magnusson de Carvalho (New Hampshire), graduado pela Universidade de São Paulo em Contabilidade e com MBA em Finanças, além de empregado com a PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes em São Paulo, Brasil foi um dos vencedores do Elijah Watt Sells de 2015. Ou seja, conseguiu uma nota de 95,50 no CPA dos Estados Unidos. Foram 75 pessoas entre 93.667 que fizeram o exame.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

12 abril 2016

Hedge e a Petrobras

Um ex-conselheiro da Petrobras solicita que os balanços de 2013 a 2015 da empresa seja refeito em razão da contabilidade do hedge (VALENTI, Graziella. CVM avalia balanços da Petrobras, Valor Econômico, 12 de abril de 2015):


Desde 2013, a Petrobras usa seus contratos de exportação de petróleo para diminuir o efeito negativo da alta do dólar sobre sua dívida em moeda estrangeira. Rodrigues da Cunha foi conselheiro da estatal, eleito por minoritários donos de ações ordinárias, de abril de 2013 a abril de 2015.


Se não fosse esta prática contábil, o prejuízo da Petrobras seria de 71 bilhões de reais (e não 35).

De forma simplificada, o que a empresa faz é subtrair, do total que a dívida cresce por causa da alta do dólar, o quanto as exportações também aumentam em valor.


O argumento do ex-conselheiro é muito interessante:

Na opinião de Rodrigues da Cunha, a prática da Petrobras não é adequada pois é importadora líquida. A contabilidade de hedge da Petrobras é o oposto do retrato verdadeiro e justo da realidade, pondera ele. "Ela [a prática contábil] a permite operar - como tem operado - com enorme descasamento cambial, sem que seu lucro líquido seja proporcionalmente afetado. Ou seja, além de levar o investidor a "interpretar equivocamente a realidade econômica, pode ainda servir de conforto para que a administração assuma risco cambial desproporcional. 


Em texto anterior (CARRANÇA, Thais. Hedge tira R$36 bi do prejuízo da Petrobras, Valor Econômico) o jornal apresentava uma defesa da metodologia:

Especialistas [QUEM???] em contabilidade, no entanto, defendem a adoção do mecanismo, considerado uma tendência internacional.

O texto afirma que as receitas de exportação serviriam de proteção. No final do texto, um argumento horrível do presidente do Ibracon:

A não utilização da contabilidade de hedge traria volatilidade ao resultado

Não é e nem deveria ser função da contabilidade evitar a volatilidade. Há fortes questionamentos neste sentido - que os acadêmicos chamam de suavização - que confunde com manipulação.