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22 março 2016

Petrobras

A relação entre o preço do óleo e a cotação do ADR da Petrobras tinha descolado no final de agosto. Em dezembro a relação voltou a ser forte.

Petrobras: números que impressionam


Desemprego na Contabilidade

Conforme fazemos há meses, este blog acompanha a evolução do mercado de trabalho formal para contadores e auditores, a partir da coleta de dados do Ministério do Trabalho.

Os dados de fevereiro de 2016 indicam a persistente crise de contratação na área, reflexo da crise econômica do nosso país. No último mês foram reduzidas 540 vagas. Isto num universo de milhares de empregos não parece ser muito. Mas considerando desde janeiro de 2014 a destruição de vagas foi de 7365 (gráfico a seguir). Em janeiro tivemos uma aparente reversão de queda. Mas naquele mês, em postagem neste blog, alertávamos que o mês de janeiro é tipicamente de contratação de pessoal e a queda de 44 vagas era preocupante.
Com efeito, em fevereiro de 2014 foram reduzidas 82 vagas; um ano depois o número de desligados superou ao de admitidos em 553; na última informação o número praticamente não mudou (540 vagas a menos). Péssimo sinal, talvez indicando que o problema de emprego deverá continuar.

Provavelmente estamos diante de uma das maiores crises de emprego no setor de todos os tempos (nunca antes neste país ..., já dizia aquele político).

Petrobras em gráfico

Os três gráficos mostram o desempenho da Petrobras. Na esquerda, o prejuízo acumulado de mais de 55 bilhões em dois anos. No centro, o Ebitda crescente; mas isto não quer dizer muito, já que o Ebitda é um número sem depreciação, despesas financeiras e outros itens, onde justamente está o problema da empresa. Ou seja, a visão do Ebitda é enganosa sobre a empresa. Na direira, o crescimento da dívida líquida, que hoje é maior que a receita.

Rir é o melhor remédio


21 março 2016

Prejuízo

Petrobras terminou 2015 com prejuízo líquido de R$ 34,9 bilhões, segundo divulgou a companhia nesta segunda-feira. A receita somou R$ 321,7 bilhões em 2015. queda de 5%. O presidente da empresa, Aldemir Bendine,. afirmou que 2015 foi um ano difícil para toda a indústria do petróleo. No quarto trimestre do ano passado a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 36,94 bilhões, o maior da história da estatal e 41% superior às perdas de igual período de 2014. No quarto trimestre do ano anterior, a companhia apurou prejuízo de R$ 26,6 bilhões, refletindo, em grande parte, a baixa contábil de R$ 44,3 bilhões por redução do valor recuperável dos ativos feita naquele ano. Desta vez, o balanço da da petroleira também refletiu fatores não recorrentes, como baixa de ativos, principalmente de exploração e produção, de R$ 46,39 bilhões. A baixa contábil é decorrente em sua maioria do declínio dos preços do petróleo e incremento nas taxas de desconto, reflexo do aumento do risco Brasil pela perda do grau de investimento A receita da estatal somou R$ 85,1 bilhões, praticamente estável em comparação com a receita do quarto trimestre de 2014, de R$ 85 bilhões. O resultado foi pressionado pela forte queda no preço do barril do petróleo vista neste período. O número foi parcialmente compensado, contudo, pelo reajuste nos preços de combustíveis anunciado no fim de setembro.

(Fonte: Valor)

Tudo leva a crer que foi feita a coisa certa, com amortização em razão do aumento da taxa de desconto e do mercado de petróleo.

Cortando custo

Um filme de animação de Hollywood custa cem milhões de dólares para ser feito e 150 milhões para sua promoção. Mas é um dos ramos com maior rentabilidade dentro do cinema. Mas como todo filme, é possível cortar custos. Basta reduzir água e cabelo. São as duas coisas mais caras de um filme de animação.

Minions (ao lado), um dos filmes mais rentáveis de animação, não tinham cabelo e quase nenhuma cena de água.