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17 março 2016

Visão da Adoção das IFRS

Notícia de Jornal

O Correio Braziliense publicou uma reportagem sobre a questão da segurança na minha universidade. Segundo o jornal

Apenas 50% dos vigilantes concursados da Universidade de Brasília (UnB) estão trabalhando.


Mais ainda,

Josué Barbosa Guedes explica que a média de idade dos vigilantes concursados é de 52 anos. “Eles têm muitos problemas de saúde e há muito tempo não fazem concurso para esse cargo. O mais novo está com 46 anos e o mais velho, com 70.


E para completar,

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub), há mais de 10 anos não é realizado concurso público para o setor.


Os dados parecem estar corretos. E justificam o título "UnB só tem metade de vigilantes: setor está sem concurso há 10 anos". Mas tem um detalhe crucial que afeta todo o texto:

O cargo de vigilante está em fase de extinção. Com isto, não é possível ter concurso. E obviamente que a idade média dos vigilantes é elevada. A UnB tem utilizado de terceirização para fazer esta função.

Juntando o dinheiro

Segundo o Valor

A Suíça já bloqueou US$ 800 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões) em bancos suíços, o dobro de soma que já tinha sido bloqueada no ano passado, de dinheiro ligado à corrupção na Petrobras. Isso é resultado de investigações em mais de 1 mil contas, em 40 bancos do país, com ligação com o escândalo da estatal brasileira. O anúncio foi feito hoje depois de reunião em Berna, capital suíça, entre os procuradores gerais da Suíça, Michael Lauber, e do Brasil, Rodrigo Janot. Agora, a Suíça vai repatriar mais US$ 70 milhões (R$ 256 milhões) ao Brasil, suplementares aos US$ 120 milhões (R$ 439 milhões) que já foram repassados em 2015, com o acordo dos titulares das contas.

Isto é somente parte do que foi desviado da empresa, já que outros recursos podem ter sido transformados em diversos tipos de ativos (imóveis, carros etc).

Os países

Ranking da felicidade: Dinamarca, Suíça, Islândia ... Brasil em 17o.

Características dos padrões do Iasb (IFRS)


Contabilidade e Guerra

"Na frieza dos números, os contabilistas representavam os judeus como meros números nos relatórios contábeis, deixando de ter valor pessoal, cultural, físico e mental. Além disso, ao serem assassinados, os judeus perdiam seus bens para o Estado e ainda tinha que pagar pelo seu assassinato - taxa de transporte (sendo ambas operações devidamente contabilizadas pelos profissionais de Contabilidade da época" (Contabilidade para guerra, Mirella Mirtes Lins e Souza et alii, Revista Brasileira de Contabilidade, 206, p 40 a 59)

No Brasil a questão da contabilidade para guerra já foi objeto de três postagens neste blog. A fábrica de Pólvora evidenciava sua situação logo após a independência, incluindo seu estoque. A questão do estoque de armamentos era sensível ao governo e um documento de 1718 mostra esta preocupação. Uma postagem específica sobre a Fábrica de Polvora Estrella, que incluía nas demonstrações os escravos que trabalhavam na produção. 

Ao longo das minhas pesquisas tenho notado que o Ministério da Guerra tinha uma das contabilidades mais desenvolvidas durante o Império.

Voltando ao artigo, o texto é muito interessante. É pena que o CFC não disponibilize o texto, muito bom por sinal, para que todos tenham acesso ao tratamento dado pelos autores.