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29 fevereiro 2016

Adiamento

A Gerdau adiou a divulgação do balanço de 2015 para 15 de março, antes previsto para amanhã, dia 1º. "A postergação é importante para que a companhia analise os autos que envolveram a Gerdau, na recente fase da Operação Zelotes", afirma o vice-presidente executivo e Diretor de Relações com Investidores, Harley Lorentz Scardoelli, em fato relevante divulga há instantes.

Fonte: Estadão

Falência

Este artigo realiza uma revisão abrangente dos principais estudos publicados no Brasil e no mundo abordando os indicadores financeiros, amostra, métodos e eficiência preditiva dos modelos de previsão de falências a partir de 1930 até 2015. O levantamento selecionou, no total, 227 artigos sobre a temática, sendo 48 artigos nacionais e 179 internacionais. Após a seleção, esses trabalhos foram agrupados em cinco fases de acordo com suas características metodológicas e de escolha de indicadores financeiros. Dessa forma, este trabalho contribui com a organização dos principais modelos e indicadores de previsão de falências utilizados na literatura desde 1930. Sugere-se, para pesquisas futuras, que os autores foquem na utilização de modelos já existentes, e não no desenvolvimento de novos modelos, bem como na utilização de mais indicadores não contábeis aos seus modelos.

Para ler o artigo, clique aqui. Muito bom levantamento bibliográfico. Além disto, o estudo faz um levantamento dos índices mais usados; o detestável lucro líquido sobre ativo foi o mais usado.

Dívida pública continua subindo

Com o descontrole das contas públicas, o governo Dilma provocou uma explosão da dívida. Um dos indicadores usados para medir a saúde fiscal de um país, o endividamento bruto escalou desde o início do primeiro mandato e chegou a 66,2% do PIB no final do ano passado. Em dezembro de 2010, antes de Dilma, a taxa estava em 51,8%, alta de 14,4 pontos percentuais no período.

Apenas em 2015, a dívida bruta subiu 9 pontos. Com o agravante de que o Brasil paga uma das maiores taxas de juros do planeta. A conta paga pelos contribuintes ficou mais salgada. No ano, os juros nominais acumularam R$ 501,8 bi.




Fonte aqui


Em poucos meses a dívida vai bater em 80% em relação ao PIB.

Rir é o melhor remédio


28 fevereiro 2016

Fraude na fusão JBS e Bertin

A operação que uniu os dois maiores frigoríficos do País, o Bertin e o JBS, dono da marca Friboi, está sendo questionada pela Receita Federal. Para o Fisco, a estrutura societária do negócio, que ajudou a criar a maior empresa de proteína animal do mundo, em 2009, foi “fraudulenta”.

O caso está destrinchado em um procedimento fiscal feito em uma das empresas do grupo Bertin, que foi autuado em 3 bilhões de reais, em impostos e multas.

Apesar de a Receita se preocupar em cobrar tributos, ela aponta outras irregularidades. Houve a transferência, a “preço vil”, de participações para um investidor desconhecido. Os acionistas minoritários também foram prejudicados.

Fundo. As irregularidades, avalia a Receita, foram possíveis graças a uma estratégia particular. Apesar de sempre se falar em fusão, o JBS comprou o Bertin, diz a Receita. A aquisição ocorreu com uma troca de ações, sendo que os Bertin entregaram as suas para a holding da JBS – mas de maneira indireta. No negócio, o Bertin foi representado por um fundo de investimento, o FIP Bertin.

Ao ser criado, o patrimônio do fundo tinha ações do Bertin e era controlado pela família Bertin, que detinha 100\% das cotas. O Fisco apurou que, cinco dias antes do negócio, um novo cotista entrou no fundo: a Blessed, empresa de Delaware, um paraíso fiscal nos Estados Unidos, cujos sócios estão em Porto Rico e nas Ilhas Caymann.

A Blessed ficou com 67\% das cotas, que valiam cerca de 3 bilhões de reais, por 10 mil dólares. Ou seja: na largada, os Bertin aceitaram ser minoritários em seu próprio fundo por uma “bagatela”, diz o Fisco. Menos de um ano depois, houve nova cessão de cotas, por 17 mil reais. A Blessed hoje tem 86\% do fundo, e ainda faz parte do grupo JBS com o nome de Pinheiros.

O gestor até 2012 era o Citibank, que por ter participado “bovinamente” das operações, diz o Fisco, é solidário na multa. O Citi entrou na Justiça para tentar reverter as transferências das cotas e aliená-las, no caso de ter de assumir a multa. Procurado, não se manifestou.

Berkshire Hathaway

A Berkshire Hathaway informou o retorno anual desde 1965:

A empresa de investimento do bilionário Buffett teve um retorno médio de 20% ao ano. O ano passado não foi muito bom para a empresa: -12,5% contra quase 1% da SP500

GAAP e Pro forma

Estes é um daqueles gráficos (via aqui) que dizem muito. De cor escura, o lucro por ação segundo as normas de contabilidade geralmente aceitas. Em 2015 temos uma redução no LPA em relação dos dois anos anteriores. Da cor mais clara, o lucro por ação segundo a informação considerada pela gestão como mais adequada, que recebe o nome de pro forma.