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26 janeiro 2016

Cruzada Contra a Regressão Múltipla

A huge range of science projects are done with multiple regression analysis. The results are often somewhere between meaningless and quite damaging. ...

I hope that in the future, if I’m successful in communicating with people about this, that there’ll be a kind of upfront warning in New York Times articles: These data are based on multiple regression analysis. This would be a sign that you probably shouldn’t read the article because you’re quite likely to get non-information or misinformation.

The thing I’m most interested in right now has become a kind of crusade against correlational statistical analysis—in particular, what’s called multiple regression analysis. Say you want to find out whether taking Vitamin E is associated with lower prostate cancer risk. You look at the correlational evidence and indeed it turns out that men who take Vitamin E have lower risk for prostate cancer. Then someone says, "Well, let’s see if we do the actual experiment, what happens." And what happens when you do the experiment is that Vitamin E contributes to the likelihood of prostate cancer. How could there be differences? These happen a lot. The correlational—the observational—evidence tells you one thing, the experimental evidence tells you something completely different.

In the case of health data, the big problem is something that’s come to be called the healthy user bias, because the guy who’s taking Vitamin E is also doing everything else right. A doctor or an article has told him to take Vitamin E, so he does that, but he’s also the guy who’s watching his weight and his cholesterol, gets plenty of exercise, drinks alcohol in moderation, doesn’t smoke, has a high level of education, and a high income. All of these things are likely to make you live longer, to make you less subject to morbidity and mortality risks of all kinds. You pull one thing out of that correlate and it’s going to look like Vitamin E is terrific because it’s dragging all these other good things along with it.

This is not, by any means, limited to health issues. A while back, I read a government report in The New York Times on the safety of automobiles. The measure that they used was the deaths per million drivers of each of these autos. It turns out that, for example, there are enormously more deaths per million drivers who drive Ford F150 pickups than for people who drive Volvo station wagons. Most people’s reaction, and certainly my initial reaction to it was, "Well, it sort of figures—everybody knows that Volvos are safe."

Let’s describe two people and you tell me who you think is more likely to be driving the Volvo and who is more likely to be driving the pickup: a suburban matron in the New York area and a twenty-five-year-old cowboy in Oklahoma. It’s obvious that people are not assigned their cars. We don’t say, "Billy, you’ll be driving a powder blue Volvo station wagon." Because of this self-selection problem, you simply can’t interpret data like that. You know virtually nothing about the relative safety of cars based on that study.

[...]

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RICHARD NISBETT is a professor of psychology and co-director of the Culture and Cognition Program at the University of Michigan. He is the author of Mindware: Tools for Smart Thinking; and The Geography of Thought.

Curso de Contabilidade Básica: Contagem física do Estoque

No capítulo seis do Curso de Contabilidade Básica comentamos que a contagem física do estoque é uma atividade demorada, que pode levar horas de trabalho dos funcionários. Nas empresas que adotam o inventário periódico, o levantamento do inventário é parte relevante na determinação do estoque final das mercadorias existentes. No inventário permanente, o levantamento físico também é importante, pois podem existir diferenças entre as mercadorias existentes no depósito e o valor constante dos sistemas contábeis. Comentamos que esta atividade pode permitir que a entidade descubra problemas diversos, como a saída de estoques sem o registro no sistema.

No final de 2015 uma grande empresa de varejo do Brasil descobriu um grande problema nos seus estoques. A Cnova é a empresa de comércio eletrônico do grupo Casino. Este grupo detem o controle das empresas Casas Bahia, Ponto Frio e Extra. O problema ocorreu no centro de distribuição com produtos eletrônicos e eletroportáteis, como TV e celulares. Alguns funcionários separavam produtos com pequenas avarias para serem vendidos no Barateiro. Aparentemente estes desviavam os produtos ainda dentro dos armazéns. Num período de três a cinco anos o valor desviado deve ter chegado a R$60 milhões (MATTOS, Adriana. Casino detecta roubo dentro de casa. Valor Econômico, 22 de dezembro de 2015. O valor foi posteriormente revisto para R$110 milhões).

O valor não é expressivo em relação ao valor da receita da Cnova. Mas o que importa é tentar entender como, em uma grande empresa como a Cnova, isto ocorreu por tanto tempo. Em situações como esta geralmente o preço das ações da empresa sofrem uma grande perda. No caso da Cnova ocorreu uma redução no preço de quase 18% na data da divulgação (MACHADO, Juliana; MATTOS, Adriana. Acionista vão à Justiça de Nova York contra Cnova. Valor Economico, 22 de janeiro de 2016). A empresa demitiu os funcionários, mas o estrago já tinha sido feito.

O levantamento físico comprovaria se as mercadorias devolvidas estariam realmente no estoque. Um dos cuidados desse levantamento seria utilizar funcionários que não estivessem envolvidos com a função de receber os estoques. Ou não manter os empregados na mesma função por muito tempo, fazendo rodízios nas funções.

25 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio



Pai, feliz aniversário! S2

Alexandre Tombini: Aquele 1% pombo (dovish)

Em 2015, parece que o grande fenômeno da música brasileiro foi o cantor Wesley Safadão. Uma de suas músicas mais famosas é o hit Aquele 1% com a participação de Marcos Bellutti, que tem a seguinte letra:

Eu abro a porta e puxo a cadeira do jantar
À luz de velas pra ela se apaixonar
Eu mando flores, chocolates e cartão
O meu problema sempre foi ter grande coração

Eu ligo no outro dia no estilo Don Juan
"Dormiu bem, meu amor?"
É domingo de manhã
Vamos pegar uma praia
Deu saudade do seu beijo
Trato todas iguais
Esse é meu defeito

Tô namorando todo mundo
99% anjo, perfeito
Mas aquele 1% é vagabundo
Aquele 1% é vagabundo
Safado e elas gostam


Surgiram muitas piadas e memes na internet por causa do refrão (em negrito) dessa música:



Recentemente, recebi a seguinte imagem:




Em Macroeconomia, utiliza-se os termos hawkish (águia) ou dovish (pombo) para indicar se as declarações do Banco Central indicam uma política monetária contracionista (aumento da taxa de juros) ou indicam que a autoridade monetária não subirará os juros ( cortará os juros), pois acredita que a inflação está em ordem e é importante deixar os juros baixos para não prejudicar o crescimento da economia.


Neste semana, antes da reunião do Copom, o presidente Alexandre Tombini deu declarações que indicaram uma posição dovish , ou seja que o Bacen não aumentaria a taxa de juros. O que causou surpresa no mercado, que esperarava um aumento de 0,25 ou 0,5 por cento na taxa de juros SELIC devido ao descontrole da inflação e a expectativa de que a autoridade monetária estaria empenhado em reverter a inflação para a sua meta de 4,5% no fim de 2017. No dia seguinte, o Copom confirmou as declarações de Tombini e não subiu os juros. Essa mudança de posição de hawkish para dovish levou a perda de credibilidade da política monetária do país e tornou o custo da dívida mais alto, pois as taxas de juros de longo prazo já ficaram mais altas. Em suma, agora o Brasil não tem mais credibilidade na política fiscal e monetária.

Link permanente da imagem incorporada


Brincando de completar no Google

O Google tem uma ferramenta que completa a sua pesquisa. Por curiosidade coloquei: "contador é...", "contabilista é ..." e "contabilidade é ..." e deixei o Google completar. Geralmente o buscador reage conforme as pesquisas que foram realizadas anteriormente. Assim, se muitas pessoas colocando na pesquisa "contador é bonito", na próxima vez que alguém começar a digitar "contador é" o Google irá completar com a palavra "bonito".

Eis o resultado:


Ah, sim. Coloquei também "contadora é " e não apareceu nenhum resultado. 

24 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Produtividade: Técnica Pomodoro

Um texto sobre a técnica Pomodoro, publicado pelo Guia do Estudante:

Você já ouviu falar da Técnica Pomodoro? Provavelmente sim, porque ela é bem conhecida. Mas se não, fique tranquilo, a gente explica. “Pomodoro”, em italiano, significa “tomate”. Mas, não, você não vai precisar de um tomate de verdade para colocar em prática essa técnica de estudo. Esse nome foi escolhido depois que o criador, o italiano Francesco Cirillo, usou um daqueles cronômetros de cozinha com o formato de um tomate para gerenciar o seu tempo.
Elaborada no fim da década de 1980, a técnica se baseia na ideia de que fluxos de trabalho divididos em blocos podem melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco. Depois de muita pesquisa, Cirillo chegou ao período de 25 minutos como sendo o tempo ideal para esses blocos, também conhecidos como “pomodoros”.
Fonte: Aqui
A técnica funciona assim:
1) Faça uma lista com as tarefas que estão pendentes
2) Programe um cronômetro para 25 minutos (vale usar o despertador do celular)
3) Escolha uma das tarefas e trabalhe nela sem interrupções (por exemplo, não vale entrar no Facebook e nem no WhatsApp :/)
4) Quando o despertador tocar, faça uma pausa de 5 minutos (a sugestão mais indicada é que você se levante e faça algum exercício, como caminhada ou alongamento, mas vale qualquer outra coisa que ajude a relaxar).
5) Risque a tarefa da sua lista depois que terminá-la
6) Retome o trabalho depois da pausa por mais um “pomodoro” (25 minutos)
7) A cada quatro “pomodoros”, faça uma pausa mais longa: 30 minutos até voltar ao trabalho

Repita isso todos os dias que precisar estudar. Comece fazendo a lista diária (isso ajuda a estabelecer o seu foco) e anote quantos “pomodoros” usou, ao lado de cada tarefa da sua lista.A ideia é que, com o passar do tempo, você descubra quantos “pomodoros” usa para fazer suas atividades (isso vai ajudar a estimar prazos).

Como nem tudo é perfeito, temos algumas observações quanto ao método:
– Quando o criador do método diz que é pra fazer “sem interrupções”, é sem interrupções mesmo. Você só vai parar se for extremamente urgente. Se lembrar de algo que precisa fazer ou tiver uma ideia enquanto executa um “pomodoro”, anote em um papel como “atividades não planejadas” e volte a trabalhar até terminar os 25 minutos. Se a interrupção for externa (sua mãe chamando, o chefe ligando) e não der para adiar, você deve cancelar o “pomodoro” e começar outro quando retomar. É um método bem rígido, justamente para evitar distrações e forçar a sua concentração.

– O descanso de até 5 minutos pode ser pouco, se a atividade mental tiver sido muito exigente e cansativa. A nossa recomendação é que você descanse mais, se precisar, para não correr o risco de retomar a próxima etapa de estudos exausto (só não vale uma pausa de dois dias, né? :D).

– Muitas vezes você já está animado com um trabalho, mas o tempo do cronômetro está acabando e você acaba fazendo a pausa. A parada pode fazer com que você demore mais pra “pegar no tranco” de novo e se concentrar outra vez. Essa é outra desvantagem… Que tal tentar encontrar o melhor tempo para você? Faça testes e adapte o tempo à atividade que estiver fazendo.

– Para atividades que exijam um esforço criativo maior, como fazer uma redação, esse método pode não funcionar. A “inspiração” nem sempre aparece na hora que a gente quer, muito menos quando o tempo é limitado a 25 minutos. Estender esse prazo pode dar mais certo, uma vez que as próprias bancas dos vestibulares recomendam reservar no mínimo 1 hora para a produção do texto.

A Técnica Pomodoro é bem interessante para evitar a procrastinação (afinal, um “pomodoro” só dura 25 minutos, é relativamente fácil controlar a ansiedade pra não mexer no celular por esse tempo, né?) e é boa para quem precisa de uma ajudinha pra se concentrar. Só que fica a dica: se for preciso, encontre a melhor maneira de adaptar a técnica a sua necessidade.