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25 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio



Pai, feliz aniversário! S2

Alexandre Tombini: Aquele 1% pombo (dovish)

Em 2015, parece que o grande fenômeno da música brasileiro foi o cantor Wesley Safadão. Uma de suas músicas mais famosas é o hit Aquele 1% com a participação de Marcos Bellutti, que tem a seguinte letra:

Eu abro a porta e puxo a cadeira do jantar
À luz de velas pra ela se apaixonar
Eu mando flores, chocolates e cartão
O meu problema sempre foi ter grande coração

Eu ligo no outro dia no estilo Don Juan
"Dormiu bem, meu amor?"
É domingo de manhã
Vamos pegar uma praia
Deu saudade do seu beijo
Trato todas iguais
Esse é meu defeito

Tô namorando todo mundo
99% anjo, perfeito
Mas aquele 1% é vagabundo
Aquele 1% é vagabundo
Safado e elas gostam


Surgiram muitas piadas e memes na internet por causa do refrão (em negrito) dessa música:



Recentemente, recebi a seguinte imagem:




Em Macroeconomia, utiliza-se os termos hawkish (águia) ou dovish (pombo) para indicar se as declarações do Banco Central indicam uma política monetária contracionista (aumento da taxa de juros) ou indicam que a autoridade monetária não subirará os juros ( cortará os juros), pois acredita que a inflação está em ordem e é importante deixar os juros baixos para não prejudicar o crescimento da economia.


Neste semana, antes da reunião do Copom, o presidente Alexandre Tombini deu declarações que indicaram uma posição dovish , ou seja que o Bacen não aumentaria a taxa de juros. O que causou surpresa no mercado, que esperarava um aumento de 0,25 ou 0,5 por cento na taxa de juros SELIC devido ao descontrole da inflação e a expectativa de que a autoridade monetária estaria empenhado em reverter a inflação para a sua meta de 4,5% no fim de 2017. No dia seguinte, o Copom confirmou as declarações de Tombini e não subiu os juros. Essa mudança de posição de hawkish para dovish levou a perda de credibilidade da política monetária do país e tornou o custo da dívida mais alto, pois as taxas de juros de longo prazo já ficaram mais altas. Em suma, agora o Brasil não tem mais credibilidade na política fiscal e monetária.

Link permanente da imagem incorporada


Brincando de completar no Google

O Google tem uma ferramenta que completa a sua pesquisa. Por curiosidade coloquei: "contador é...", "contabilista é ..." e "contabilidade é ..." e deixei o Google completar. Geralmente o buscador reage conforme as pesquisas que foram realizadas anteriormente. Assim, se muitas pessoas colocando na pesquisa "contador é bonito", na próxima vez que alguém começar a digitar "contador é" o Google irá completar com a palavra "bonito".

Eis o resultado:


Ah, sim. Coloquei também "contadora é " e não apareceu nenhum resultado. 

24 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Produtividade: Técnica Pomodoro

Um texto sobre a técnica Pomodoro, publicado pelo Guia do Estudante:

Você já ouviu falar da Técnica Pomodoro? Provavelmente sim, porque ela é bem conhecida. Mas se não, fique tranquilo, a gente explica. “Pomodoro”, em italiano, significa “tomate”. Mas, não, você não vai precisar de um tomate de verdade para colocar em prática essa técnica de estudo. Esse nome foi escolhido depois que o criador, o italiano Francesco Cirillo, usou um daqueles cronômetros de cozinha com o formato de um tomate para gerenciar o seu tempo.
Elaborada no fim da década de 1980, a técnica se baseia na ideia de que fluxos de trabalho divididos em blocos podem melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco. Depois de muita pesquisa, Cirillo chegou ao período de 25 minutos como sendo o tempo ideal para esses blocos, também conhecidos como “pomodoros”.
Fonte: Aqui
A técnica funciona assim:
1) Faça uma lista com as tarefas que estão pendentes
2) Programe um cronômetro para 25 minutos (vale usar o despertador do celular)
3) Escolha uma das tarefas e trabalhe nela sem interrupções (por exemplo, não vale entrar no Facebook e nem no WhatsApp :/)
4) Quando o despertador tocar, faça uma pausa de 5 minutos (a sugestão mais indicada é que você se levante e faça algum exercício, como caminhada ou alongamento, mas vale qualquer outra coisa que ajude a relaxar).
5) Risque a tarefa da sua lista depois que terminá-la
6) Retome o trabalho depois da pausa por mais um “pomodoro” (25 minutos)
7) A cada quatro “pomodoros”, faça uma pausa mais longa: 30 minutos até voltar ao trabalho

Repita isso todos os dias que precisar estudar. Comece fazendo a lista diária (isso ajuda a estabelecer o seu foco) e anote quantos “pomodoros” usou, ao lado de cada tarefa da sua lista.A ideia é que, com o passar do tempo, você descubra quantos “pomodoros” usa para fazer suas atividades (isso vai ajudar a estimar prazos).

Como nem tudo é perfeito, temos algumas observações quanto ao método:
– Quando o criador do método diz que é pra fazer “sem interrupções”, é sem interrupções mesmo. Você só vai parar se for extremamente urgente. Se lembrar de algo que precisa fazer ou tiver uma ideia enquanto executa um “pomodoro”, anote em um papel como “atividades não planejadas” e volte a trabalhar até terminar os 25 minutos. Se a interrupção for externa (sua mãe chamando, o chefe ligando) e não der para adiar, você deve cancelar o “pomodoro” e começar outro quando retomar. É um método bem rígido, justamente para evitar distrações e forçar a sua concentração.

– O descanso de até 5 minutos pode ser pouco, se a atividade mental tiver sido muito exigente e cansativa. A nossa recomendação é que você descanse mais, se precisar, para não correr o risco de retomar a próxima etapa de estudos exausto (só não vale uma pausa de dois dias, né? :D).

– Muitas vezes você já está animado com um trabalho, mas o tempo do cronômetro está acabando e você acaba fazendo a pausa. A parada pode fazer com que você demore mais pra “pegar no tranco” de novo e se concentrar outra vez. Essa é outra desvantagem… Que tal tentar encontrar o melhor tempo para você? Faça testes e adapte o tempo à atividade que estiver fazendo.

– Para atividades que exijam um esforço criativo maior, como fazer uma redação, esse método pode não funcionar. A “inspiração” nem sempre aparece na hora que a gente quer, muito menos quando o tempo é limitado a 25 minutos. Estender esse prazo pode dar mais certo, uma vez que as próprias bancas dos vestibulares recomendam reservar no mínimo 1 hora para a produção do texto.

A Técnica Pomodoro é bem interessante para evitar a procrastinação (afinal, um “pomodoro” só dura 25 minutos, é relativamente fácil controlar a ansiedade pra não mexer no celular por esse tempo, né?) e é boa para quem precisa de uma ajudinha pra se concentrar. Só que fica a dica: se for preciso, encontre a melhor maneira de adaptar a técnica a sua necessidade.

História da Contabilidade: Escritório de Contabilidade em 1857


Uma das características da profissão contábil é a prestação de serviços para diversas empresas através de um profissional contratado no mercado. O escritório de contabilidade atende a diversos clientes, alguns deles especializando em nichos de mercados, como condomínios, igrejas e escolas. No processo de criação das partidas dobradas o método geralmente era empregado pelo proprietário ou por alguém da confiança deste. Ao longo do tempo, com a difusão do ensino do método, os profissionais encontraram uma maneira de utilizar seus conhecimentos em diversos estabelecimentos. Para o proprietário é muito mais vantajoso contratar uma pessoa externa que faça a contabilidade quando o tamanho do negócio é pequeno. Escala é a palavra.

Ao longo das minhas pesquisas encontrei profissionais oferecendo seus serviços em horários alternativos. Certamente eram contratados para fazer o trabalho de escrituração em tempo parcial e ofereciam o tempo ocioso para outro empregador. Mas em 1857 um certo Christovão Guilherme Breekenfeld anunciou diversas vezes no O Liberal Pernambucano os serviços da “Agencia de contabilidade commercial” (1). Inicialmente se apresentando como uma pessoa com muita experiência, Breekenfeld oferece seus préstimos para diversos trabalhos que relacionados com a contabilidade: organizar balanços, regular inventários, colocar em dia as escriturações atrasadas, entre outros assuntos.

(1) O Liberal Pernambucano, 14 de março de 1857, n. 1329, ed. IV, p. 3