Translate

03 janeiro 2016

História da Contabilidade: Livros de Contabilidade no século XIX

Sendo um país exportador de produtos minerais e agrícolas, a contabilidade brasileira do passado deveria ter uma grande ênfase nestes dois ramos. Entretanto, talvez em razão da influência estrangeira e da inexistência de uma escola de contabilidade, a ênfase durante muitos anos foi na contabilidade mercantil. É bom lembrar que a primeira obra impressa da nossa área, do Pacioli, tem aplicações práticas do comércio.

Em 1854 este panorama muda no nosso país com a publicação da primeira obra voltada para o setor primário da economia: o Curso Elementar de Contabilidade Agrícola. Conforme um texto publicado no Auxiliador da Industria (1), a contabilidade é uma inovação de elevada utilidade para as culturas rurais. O agricultor é considerado, no texto, ao mesmo tempo produtor e comerciante. A contabilidade pode “fornecer a innumeravel quantidade de dados”. O texto destaca que o agricultor necessita do conhecimento da contabilidade para fazer bons negócios. Afirma também que a obra é simples e atrativa.

O texto não informa o autor da obra, mas tudo leva a crer que é uma tradução: “neste livro que traduzido nos esforçamos em colocar a para da nossa cultura”. A dissertação de mestrado de Amado Francisco da Silva (2), A Contabilidade Brasileira no século XIX – Leis, Ensino e Literatura – indica que esta obra é uma tradução de Joaquim Antonio de Azevedo, mas não indica o autor original.

(1) O Auxiliador da Industria Nacional, ed. 3, p. 381, 1854. Mas o texto é assinado em 28 de abril de 1855.
(2) http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=970. Vide também MIZUTA, Celina. O Pensamento do Comendador Joaquim Antonio de Azevedo acerca da educação, industrialização e civilização. Revista Travessias, v. 6, n. 2, 2012.

Geometria Fractal dos Balanços Financeiros

AbstractThis paper reviews the economic and theoretical foundations of insolvency risk measurement and capital adequacy rules. The proposed new measure of insolvency risk is constructed by disentangling assets, debt and equity at the micro-prudential firm level. This new risk index is the Firm Insolvency Risk Index (FIRI) which is symmetrical, proportional and scale invariant. We demonstrate that the balance sheet can be shown to evolve with a fractal pattern. As such we construct a fractal index that can measure the risk of assets. This index can differentiate between the similarity and dissimilarity in asset risk, and it will also possess the properties of being self-similar and invariant to firm characteristics that make up its asset composition hence invariant to all types of risk derived from assets. Self-similarity and scale invariance across the cross section allows direct comparison of degrees of risk in assets. This is by comparing the risk dissimilarity of assets. Being naturally bounded to its highest upper bound, (0,2], the fractal index is able to serve like a risk thermometer. We assign geometric probabilities of insolvency P (equity is equal or less than 0 conditional on debt being greater than 0).

On the Fractal Geometry of the Balance Sheet and the Fractal Index of Insolvency Risk.  Azhar, A. K. M.; Gan, Vincent B. Y.; Abdullah, W. A. T. Wan; Zainuddin, H. 2015