Translate

26 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Finanças Públicas

Fato da Semana: O governo e as consequências dos problemas nas finanças públicas. Nestes dias tivemos uma mudança na condução da política econômica, com a saída de Levy e sua substituição por Barbosa. Lembramos, numa postagem, do erro contábil no BNDES. O texto lembra que o erro não ocorreu somente no BNDES, mas também na Caixa, BB e Banco da Amazônia.

Para fechar o ano e “evitar” as pedaladas fiscais, o governo editou uma medida (MP 704), em que usa o superávit de 2014 e a remuneração das disponibilidades do Tesouro para pagar sua dívida com o BNDES e o FGTS.

Qual a relevância disto? O “erro contábil” do BNDES e a tentativa de acerto do governo nas suas contas é consequência da Lei de Responsabilidade Fiscal. A aprovação ou não das contas de 2014, a dificuldade de obtenção de novas fontes de receita, o engessamento do orçamento, entre outros fatos, mostram os problemas das finanças públicas do Brasil.

Positivo ou Negativo? Negativo. A cada nova “solução” problemas futuros são criados. O governo está com muita dificuldade de colocar as contas dentro de uma norma básica de boa gestão financeira: só gaste o que você pode arrecadar.

Desdobramentos – A MP 704 pode trazer problemas futuros, já que talvez só tenha adiado a solução. A equipe está contando que em 2016 conseguirá reverter os rumos da economia brasileira. Segundo o Prisma Fiscal o resultado primário do governo em 2016 deverá ser de 55 bilhões negativos, aumentando a dívida bruta do governo para 74%.

Metas de Inflação não ancoram expectativas de inflação


Resumo:

We study the (lack of) anchoring of inflation expectations in New Zealand using a new survey of firms. Managers of these firms display little anchoring of inflation expectations, despite twenty-five years of inflation targeting by the Reserve Bank of New Zealand, a fact which we document along a number of dimensions. Managers are unaware of the identities of central bankers as well as central banks’ objectives, and are generally poorly informed about recent inflation dynamics. Their forecasts of future inflation reflect high levels of uncertainty and are extremely dispersed as well as volatile at both short and long-run horizons. Similar results can be found in the U.S. using currently available surveys as shown in Binder (2015).

Inflation Targeting Does Not Anchor Inflation Expectations: Evidence from Firms in New ZealandSaten Kumar, Hassan Afrouzi, Olivier Coibion, Yuriy Gorodnichenko