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21 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio




Finanças Pessoais: Finanças é coisa de homem?

As mulheres tem um estereotipo de serem consumidoras implacáveis, de gastar todo o dinheiro da família com futilidades e não entenderem de finanças. Esta visão está errada por três bons motivos. Em primeiro lugar, pesquisas mostram que as mulheres tomam melhores decisões financeiras que os homens. Segundo, as mulheres são mais avessas ao risco que os homens e geralmente com o dinheiro nosso é muito mais interessante ser avesso ao risco do que propenso ao risco. Finalmente, as mulheres não tem medo de questionar e duvidar dos que os “consultores financeiros” dizem.

Por estas (e outras) razões, os principais programas de auxilio financeiro para as pessoas carentes focam nas mulheres. Geralmente os benefícios financeiros concedidos aos homens são alocados em gastos desnecessários para as famílias; já entregar dinheiro para as mulheres pobres resulta em melhor alocação desta riqueza. Se os filantropos espertos escolhem as mulheres para fazer sua boa ação, talvez seria esperado que os principais consultores financeiros deveriam ser mulheres. Infelizmente isto não é o que ocorre na prática, já que os bancos de investimentos, corretoras e outras entidades preferem empregar o homem. Uma razão para isto é que neste tipo de negócio é importante passar confiança, e isto o homem geralmente consegue fazer melhor.

Enquanto na filantropia o importante é o comportamento médio das famílias que recebem a ajuda do filantropo, nas corretoras destaca-se muito o comportamento do “melhor desempenho”. O fato de assumirem mais risco faz com que os homens tenham mais chance de terminar o ano como sendo o “melhor investidor”: maior o risco, maior o retorno.

Numa família, o papel do investidor muitas vezes é assumido pelo homem por ser as finanças coisa de homem. Mas as pesquisas geralmente comprovam: deixe as finanças por conta da mulher.

Correlação entre mais comércio e menos guerras

Um grupo de pesquisadores liderados por Matthew Jackson, da Universidade Stanford, tentou entender por que a quantidade de guerras no mundo diminuiu tanto nas últimas décadas. A incidência de conflitos entre 1820 e 1949 foi dez vezes maior do que entre 1950 e 2000.

Eles tentaram isolar diversas variáveis. Uma se destacou: o comércio internacional. A conclusões foram publicadas na revista científica americana "Proceedings of the National Academy of Sciences". Não é, claro, a primeira vez que se sugere que o comércio evita guerras, afirma Jackson, mas agora foi feita uma análise estatística dessa questão. Em 1850, os países tinham em média cinco parceiros comerciais relevantes. Hoje, são mais de 30. Além disso, existiam antes poucas alianças comerciais, bilaterais ou multilaterais. Hoje, são dezenas destas e centenas daquelas.


Jackson cruzou os dados históricos e mostrou que a probabilidade de dois países entrarem em guerra decai conforme a sua relação comercial cresce. "Os números mostram forte correlação, embora seja mais complicado estabelecer ou explicar a causalidade", afirma.
Existe duas possíveis explicações para o fenômeno: 

- O aumento do comércio cria grupos de pressão política interessados na preservação do outra nação, porque compram ou vendem para ela. Ou seja, o país passa a perder dinheiro se atacar.
Tal hipótese parte da ideia clássica de que os países optam pela guerra por motivos um tanto racionais: se os custos são baixos e o ganho potencial é grande, quase que inevitavelmente haverá uma agressão. O que se pode fazer para reduzir o conflito é torná-lo mais caro. 

- A existência de alianças comerciais serve como estímulo para que um país pense duas vezes antes de atacar o outro. Ele pode, afinal, acabar cutucando os parceiros do atacado, que têm incentivos para entrar na briga.

MAIS COMÉRCIO

Exportação mundial de mercadorias como porcentagem do PIB

1870191319501973051015202530

Número de parceiros comerciais relevantes por país (%)

185019131950197319932012024681012141618202224
Fonte: “PNAS”

Os dados levam a crer, aponta Jackson, que foram bem-sucedidos os esforços americano para integrar o Japão à economia global no pós-guerra e dos países europeus em criar o bloco que veio a dar na União Europeia.

No Japão, é até surpreendente baixo grau de revanchismo de um país que foi atacado com bombas nucleares. No caso da Europa, Jackson aponta que hoje a principal parceira comercial da França é a Alemanha –e os dois países (se você considerar a Prússia) passaram o século 19 e a primeira metade do século 20 em guerra. 

Por outro lado, o isolamento, físico e comercial, entre Israel e territórios palestinos tenderia a eternizar o conflito. 

Os pesquisadores ressaltam que tais conclusões não se referem somente às grandes guerras. Eles analisaram todos os conflitos entre ao menos dois países com mais de mil mortes desde o século 19.
Ou seja, a conta inclui da guerra do Paraguai à do Pacífico (Bolívia contra Chile, no século 19), da guerra Greco-Turca de 1919 às Malvinas. 

A explicação para a redução dos conflitos armados, portanto, não se limita à posse de armas nucleares. Isso pode ajudar a explicar por que grandes potências passaram a se combater menos, mas não esclarece outros casos. 

"As armas nucleares, na mão de uns poucos, poderiam até estimular os mais fortes a atacar os pequenos mais indefesos", afirma Jackson.

Fonte: aqui

Resumo:

We investigate the role of networks of alliances in preventing (multilateral) interstate wars. We first show that, in the absence of international trade, no network of alliances is peaceful and stable. We then show that international trade induces peaceful and stable networks: Trade increases the density of alliances so that countries are less vulnerable to attack and also reduces countries’ incentives to attack an ally. We present historical data on wars and trade showing that the dramatic drop in interstate wars since 1950 is paralleled by a densification and stabilization of trading relationships and alliances. Based on the model we also examine some specific relationships, finding that countries with high levels of trade with their allies are less likely to be involved in wars with any other countries (including allies and nonallies), and that an increase in trade between two countries correlates with a lower chance that they will go to war with each other.

Matthew O. Jackson and
Stephen Nei Networks of military alliances, wars, and international tradePNAS 2015 112 (50) 15277-15284.

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Fonte: Aqui

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Estresse de fim de ano

Fonte: Aqui
O corpo da funcionária pública federal Josy de Oliveira começou a avisá-la sobre a aproximação do fim de 2015 na última segunda-feira. As tonteiras e dores de cabeça não deixaram dúvida: o estresse tão familiar a ela nessa época do ano batia à porta. [...]

E Josy não está sozinha. Quando começa dezembro e as luzes de Natal pipocam nas lojas, muitos brasileiros têm apenas uma certeza: eles vão se estressar. A carga de ansiedade e preocupação nessa época, dizem estudos, é maior do que em qualquer outro período do ano. Uma pesquisa realizada pela Isma-BR (Internacional Stress Management Association — Brasil) mostra que o nível de estresse do brasileiro sobe, em média, 75% em dezembro. Enquanto isso, um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) destaca que quase metade dos pacientes internados em UTI por doenças de fígado, coração, pulmão e estômago considera que o evento mais estressante do ano anterior ao problema de saúde foi, justamente, o Natal.

Os motivos para isso são variados. Entre eles, uma rotina intensa de preparativos para ceias e festas, a obrigação de comparecer a reuniões familiares, gastos excessivos com presentes, esforços para cumprir metas de trabalho e acadêmicas. E o “pior”: o temido balanço de fim de ano. É nessa época que as pessoas avaliam o que conquistaram e, não raro, dão mais destaque ao que não conquistaram.

— O estresse é uma resposta a mudanças, sejam elas negativas ou positivas. Uma gravidez ou uma promoção também podem desencadear essa resposta. E, no final do ano, é como se todos tivessem que, obrigatoriamente, encerrar um ciclo, o que é muito angustiante. Os sintomas mais comuns são irritabilidade, ansiedade e taquicardia, porque se percebe que o ano não foi como o esperado — afirma a psicóloga e coordenadora do Núcleo de Gerenciamento de Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp, Denise Pará Diniz.

Atualmente, a pesquisadora trabalha em um estudo sobre como eventos estressantes de fim de ano estão associados a sintomas de ansiedade e até mesmo de depressão. Os resultados desta nova pesquisa só estarão disponíveis ano que vem, mas, pela experiência de Denise, esta época pode ser considerada uma das mais estressantes da vida. O estudo de pós-doutorado dela, concluído em 2012, revela que 47,8% das pessoas em terapias intensiva e semi-intensiva no Hospital São Paulo, ligado à Unifesp, e no Hospital dos Servidores do Estado destacaram o Natal como o evento que lhes trouxe mais estresse antes de serem internados.

— Por análise estatística, também consegui ver que, quanto mais velha a pessoa é, maior a chance de ela perceber o Natal como estressante. Isso também ocorre com quem pertence às classes econômicas A e B. Esses dois fatores, o da idade e da renda mais alta, fazem com que o risco de vivenciar esse tipo de estresse dobre — conclui Denise. — Acredito que as reuniões familiares tenham impacto grande nisso: além de trazerem, por si só, uma mudança na rotina das pessoas, oferecem mais possibilidade de surgirem questões afetivas a serem resolvidas, que talvez tivessem sido ignoradas ao longo do ano.

[...]

— O ideal é que as pessoas diminuam o nível de exigência e expectativa com elas mesmas e que, quando possível, não determinem prazos para bater metas. Muitas vezes, o prazo só faz aumentar a angústia — aconselha Alexandrina. — É importante perceber que, apesar das dificuldades, temos perspectivas. Não se muda o passado, mas o futuro está sempre em aberto.

[...]

Fonte: Aqui