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16 dezembro 2015

Sucesso

Daniel S. Hamermesh (foto) é um dos grandes especialistas na pesquisa bibliográfica na área econômica. Aqui um extrato da sua pesquisa mais recente:

Os economistas acadêmicos, como qualquer outro grupo de profissionais, são extremamente competitivos e preocupados com medição de seu próprio sucesso. Este texto argumenta que não se pode classificar os resultados alcançados pelas medidas tradicionais, tais como onde a sua pesquisa é publicada ou a instituição a que estão filiados. O correto é julgar o sucesso nos resultados individuais, não os agregados, que são sinais pobres dos resultados.

Resenha: John Green e Stephanie Perkins

 Se você quiser um livro feliz e fofo, leia Stephanie Perkins. Para ler algo criativo e contemporâneo, procure John Green. Para um excelente fim de ano procure por livros organizados por eles...

Eu sempre fui aquela pessoa chata que espera o fim de ano e, cheia de entusiasmo, assiste séries e filmes natalinos. Então, no ano passado não pude deixar de ler “Deixe a Neve Cair”. A obra apresenta três contos, um por John Green, outro por Maureen Johnson e o terceiro por Lauren Myracle. Basicamente acontece uma nevasca histórica em uma cidadezinha e cada autor escreve sobre uma situação. De forma sincronizada e homogênea, as historias se entrelaçam e se completam, como se não fossem três autores distintos. Fiquei admirada com a organização e talento dos três. Eu achei que era um livro de contos distintos (eu não li a contracapa, só vi que era com o John Green e comprei), mas fiquei satisfeita com a continuidade. Foi um livro com gosto de frio, cobertor, chocolate quente e carinho.

Pouco depois, ganhei em um amigo-secreto “O Presente do Meu Grande Amor” e quase explodi de alegria: aqui você lê Stephanie Perkins, Gayle Forman, Rainbow Rowell e outros escritores fabulosos. Neste livro as histórias são independentes então, como em qualquer outro livro do gênero, você encontra diamantes e zircônias, mas acredito que exatamente por isso seja uma ótima pedida. São ao todo doze contos, não só de natal, mas de outras crenças e gostos também. Esse livro tem sabor de especial de fim de ano, daquele filme que passa todo ano e, comentando que passa todo ano, todo ano assistimos. É confiável e feliz.

Gostaria de ter encontrado similares este ano, não tive a felicidade, mas ainda há tempo!

Vale a pena: Sim, especialmente nesta época do ano. Eu li os dois no fim do ano passado e foi perfeito. E é um bom presente para quem gosta de natal e de livros. 

Valor

As equipes mais valiosas do mundo, segundo a Forbes

15 dezembro 2015

Rir é o melhor remédio

Olhe para cima...

Muitos não conseguem escapar das mídias sociais. Em público ou privado, estamos colados a smartphones – geralmente ao preço de ter conversas com seres bem reais bem, à nossa frente.

O escritor e diretor Gary Turk nos instiga a largar as bugigangas no poema “Look Up”. O vídeo é uma bela montagem que conta a história de um rapaz que se perdeu e teve que pedir direções a uma moça, por quem se apaixona. E a vida deles segue, sem menção à internet.

O que ocorre não é a crucificação completa das mídias sociais, mas sim um encorajamento para que as pessoas deem um tempo em suas vidas online e experimentem conexões reais.

Ironicamente o vídeo é um viral, compartilhado e visto por mais de cinquenta milhões de pessoas.


Fifa e Fox


Uma empresa de comunicação entrou na mira das investigações do governo americano sobre a corrupção na Fifa. De acordo com documentos oficiais, a 21st Century Fox seria sócia da empresa T&T Sports Marketing -- indiciada pela obtenção de contratos com base no apoio de dirigentes corruptos -- em alguns acordos de direitos de transmissão feitos com a Torneos y Competencias (TyC), emissora argentina que detém os direitos de competições sul-americanas, como a Copa Libertadores.

Embora investigadas, os canais Fox e TyC não foram acusados de qualquer infração. O que desperta suspeitas no FBI é o fato de a T&T não ter um proprietário esclarecido. A empresa está registada nas Ilhas Cayman, mas não há informações sobre funcionários ou mesmo telefone.

Questionada, a emissora norte-americana apenas disse que não detém o controle operacional da empresa de marketing, mas não quis comentar a investigação, assim como a Procuradoria dos Estados Unidos e o FBI.

Segundo a agência Reuters, as negociações entre as empresas ocorrem desde 2002. A Fox seria responsável por 75% dos negócios, enquanto a TyC tomaria conta dos outros 25%. A T&T, como empresa de marketing, não tomaria parte da transmissões de eventos esportivos, e se limitaria a comprar e revender os direitos.

Fonte: Aqui

Empresas socialmente responsáveis fogem de tributos

A new academic study pours cold water on the notion that companies that promote their social responsibility efforts are any better at paying their taxes than regular corporations.

The researchers looked at companies like the pharmaceutical giant Pfizer, which scored high on ratings of corporate social responsibility, or CSR, but recently unveiled plans to acquire Allergan and move its corporate tax address to low-tax Ireland.

They found that a higher rating by the MSCI Index on corporate social responsibility—which encompasses areas as community commitment, diversity, employee relations, environment, and product safety and quality—is associated with lower taxes paid. In a large sample of U.S. companies in which the effective tax rate averaged 26 percent, those ranked in the top fifth in CSR paid an average of 1.7 percentage points below what the remainder paid, or approximately 6 percent less after controlling for other differences that have been found to affect tax rates.

The study, by David Guenther, Angela K. Davis and Linda K. Krull of the University of Oregon, and Brian M. Williams of Indiana University, appears in the January issue of the American Accounting Association’s journal “The Accounting Review.”

"Our findings are inconsistent with the notion that the U.S. corporate sector generally views paying the minimum in taxes as compromising integrity or good ethics,” Guenther said in a statement.
In addition, high-CSR firms were considerably more likely than others to engage in tax lobbying. According to the study, “firms in the highest quintile of CSR Index have approximately a 158 percent higher probability of lobbying for taxes than other firms.”

The researchers pointed to a recent incident in the United Kingdom where a prominent member of Parliament criticized Starbucks and other multinationals for, in her words, “using the letter of tax laws…to immorally minimize their tax obligations.” Starbucks then promised to pay approximately 10 million pounds in each of the following two years regardless of whether the company was profitable. The study's authors wondered whether “public pressure may mitigate the impact of tax rules on corporate investment decisions, at least for a subset of firms.”

The researchers drew no conclusion as to exactly what motivates the negative CSR-taxpaying relationship they uncovered. One possibility is simply that "socially responsible firms may not consider the payment of corporate taxes to be the best means by which to accomplish their social-responsibility goals" and even believe that "paying taxes detracts from social welfare." They cited economic research that has "demonstrated that corporate taxes tend to decrease investment" or which argues that "for-profit corporations are more efficient than governments in allocating resources." They noted that "negative statements about corporate taxes in firms' sustainability reports generally argue that high tax rates discourage innovation and investment and harm job creation, which limit firms' ability to contribute to social welfare."

A more cynical interpretation of the research's findings, the authors acknowledge, is that firms "engage in CSR to create 'moral capital' to reduce the consequences of their involvement in negative events or publicity." In other words, "firms strategically engage in CSR to create a more favorable reputation among various stakeholders and reduce the possibility of negative attention or regulatory action directed at aggressive tax practices."


Fonte: aqui