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09 dezembro 2015

Coursera e USP: Curso gratuito de contabilidade

Lembrando que o Coursera e a USP estão com o curso Fundamentos e Linguagem de Negócios: Contabilidade (The Blue Side Up) disponível. Está bem legal!!!

Segundo o Catraca Livre:

Interessados em Economia e Finanças, que tenham ou não experiência na área, podem se inscrever no curso on-line e gratuito Fundamentos e Linguagem de Negócios: Contabilidade (The Blue Side Up). O material é oferecido pela USP (Universidade de São Paulo), por meio da plataforma de ensino Coursera.

A duração é de seis semanas, com estudos de 3h a 4h. O programa de curso traz videoaulas intercaladas com recursos visuais (slides, PIP), bem como vídeos de especialistas convidados. Os vídeos conterão testes rápidos para apoiar na retenção e participação. Os slides do curso e alguns materiais adicionais serão disponibilizados para os participantes.
O curso busca estimular os participantes a compreender e refletir sobre organizações e ambiente de negócios, apoiar compreensão de terminologia contábil, de contabilidade e seus relatórios básicos e inspirar uma reflexão sobre carreira e desenvolvimento profissional na área.

Disponível em português, o curso é ministrado por Edgard Cornacchione, professor titular da FEA-USP. Possui títulos de bacharel, mestre, doutor e livre-docente em Ciências Contábeis pela FEA-USP e Ph.D. em Human Resource Education pela University of Illinois of Urbana-Champaign (EUA).

A próxima sessão do curso ainda não tem data marcada, clique em “adicionar à lista de interesse” e aguarde informações sobre o início das aulas. Clique aqui e saiba mais.


Atualmente o curso não esta disponível.

Resenha: Toda Luz Que Não Podemos Ver


Toda Luz Que Não Podemos Ver, de Anthony Doerr, é o livro vencedor do prêmio Pulitzer 2015 na categoria ficção. A obra conta a história de duas crianças e como, em certo ponto, a Segunda Guerra Mundial invadiu a vida delas. Uma é francesa, a outra alemã.

Marie-Laurie, que ficou cega aos seis anos, mora com seu pai em Paris, próximo ao Museu de História Natural, onde ele trabalha como chaveiro. Quando ela está com doze anos, os nazistas ocupam Paris e, para proteger um bem do museu, ela e o pai fogem para Saint-Malo, uma cidadezinha envolta por muros e onde mora seu tio-avô. O pai de Marie-Laurie fez o que pode para que ela continuasse autossuficiente e até construiu uma maquete da vizinhança para que ela se familiarizasse bem com os arredores.

Ao mesmo tempo conhecemos a história de um órfão chamado Werner, que cresce curioso em uma Alemanha envolvida com a guerra. Em uma cidade em que os homens, sem saída, se tornam mineiros, Werner sonha com outros futuros. Mesmo sendo perigoso, segue explorando os arredores, procurando livros, desmontando e remontando rádios, aprendendo tudo o que consegue. Aos dezesseis ele se torna um especialista em rádios, e tem como missão encontrar transmissões da resistência.

Doerr desenvolve uma prosa gostosa e a vontade é ler devagarinho para que se usufrua disso o máximo possível. Mas eu li em dois dias. Quase não larguei! Quando eu li a sinopse não achei que me envolveria tanto com a história, que me surpreendeu em vários aspectos. As descrições são tão bonitas que é possível sentir a atmosfera. A cegueira de Marie-Laurie é tão bem descrita, e de uma forma não-cansativa, que você se vê encarnando ela, passeando pelas ruas contando passos, bueiros, degraus. A história de sua família é tocante, com um amor e simplicidade que nos emociona.

O livro me mostrou a Segunda Guerra de uma forma que eu nunca imaginei e traz uma visão de como era a particularidade da vida de algumas pessoas afetadas pela guerra que não encontrei em outras leituras. Esse livro vai me assombrar por algum tempo.

Vale a pena: Sim. Dê uma paradinha na correria do dia-a-dia e leia. Vale a pena e recomendo com fervor.

Desvinculação de Receitas da União


O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, disse hoje (8) que a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023, como quer o governo, aumenta a flexibilidade orçamentária e permite evitar o financiamento de despesas por meio da emissão de títulos da dívida pelo governo.

De acordo com o ministro, os valores mínimos constitucionais a serem aplicados na educação e saúde não são afetados pela prorrogação e que o governo deve repor, posteriormente, os valores que decidir realocar.

Segundo Nelson Barbosa, um total de 82% da receita da União é vinculado, ou seja, tem destinação específica, e 89% são absorvidos por receitas obrigatórias.

"Temos um orçamento altamente enrijecido. Não é obra de um governo ou outro. É a construção de vários governos há décadas. Por isso, estamos propondo a renovação da DRU, pois ela aumenta a flexibilidade na alocação das receitas", afirmou o ministro. Ele foi convidado a falar sobre o assunto na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a prorrogação.

O ministro destacou que a proposta original seria desvincular R$ 121 bilhões e que, com modificações, o montante cairia para R$ 118 bilhões. Atualmente, a desvinculação das receitas é de 20% e a pretensão do governo é que chegue a 30%. Barbosa falou também sobre o esforço fiscal do governo desde o início do ano.

"O total de medidas que adotamos esse ano soma R$ 134 bilhões, o que equivale a 2,31% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para este ano. Para o ano que vem, o esforço fiscal será no mesmo nível do PIB. Somando tudo, será um esforço fiscal de R$ 143,8 bilhões [em 2016]", acrescentou.

A comissão especial da Câmara emitirá parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 4/2015, que prevê renovação da desvinculação até 2019 e tramita vinculada a outras, entre elas a PEC 87/2015, que prevê a prorrogação até 31 de dezembro de 2023.

O relator da matéria é o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), que solicitou a audiência com Barbosa nesta terça-feira. No fim de novembro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, também esteve na comissão defendendo a extensão da DRU.

Fonte: Aqui

08 dezembro 2015

Volkswagen divulgará resultados sobre fraude

O presidente-executivo da montadora alemã Volkswagen, Matthias Mueller, vai divulgar os resultados das investigações sobre a manipulação dos softwares que mediam a emissão de gases poluentes em seus veículos na quinta-feira (10), em uma coletiva de imprensa.

A montadora informou hoje (8) que o presidente do conselho de supervisão, Hans Dieter Pötsch, também estará presente na coletiva.

Desde setembro, o grupo enfrenta um escândalo devido à instalação, em 11 milhões de veículos de várias marcas, de um dispositivo para deturpar os testes antipoluição e vai fazer um recall para reparação em cerca de 8,5 milhões de veículos na Europa, a partir de janeiro.

As vendas da marca já apresentaram queda: na Alemanha, houve redução de 2% nas vendas em novembro e nos Estados Unidos, onde o caso foi descoberto, as vendas caíram quase 25%.

Fonte: Aqui

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Fonte: Aqui

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Prejuízo na Petrobras

A discussão sobre o tamanho do prejuízo do "cartel" na Petrobras ainda é [ainda será] objeto de discussão. Na segunda o TCU divulgou um estudo técnico, analisando quanto a empresa pagou e quanto ela teria gasto se o ambiente fosse de competição regular. O estudo focou somente a Diretoria de Abastecimento.

Foram utilizadas informações de 136 contratos da área de refino, na Diretoria de Abastecimento, firmados entre 2002 e 2015 e superiores a R$ 100 milhões cada. A partir dessas variáveis, estimaram-se oito modelos econométricos.

O TCU concluiu que a atuação do cartel reduz em aproximadamente 17% o valor do desconto que seria ofertado no caso de um cenário competitivo. Essa constatação poderá ser utilizada como parâmetro de verificação da correção do valor do dano causado por práticas ilícitas, no âmbito de acordos de leniências a serem submetidos à apreciação do tribunal.

Analisados apenas o conjunto de contratos com indícios e provas de condutas irregulares na Diretoria de Abastecimento, no período entre 2002 e 2015, o valor do dano encontrado foi da ordem de R$ 5,7 bilhões a valores históricos e de R$ 8,9 bilhões ao se aplicar um reajuste inflacionário pelo IPCA.

O TCU, no entanto, estima que o prejuízo pode chegar a R$ 29 bilhões, caso o escopo dos estudos seja ampliado para além da Diretoria de Abastecimento, na hipótese de o cenário verificado na amostra dos 136 contratos se reproduzir, com o mesmo comportamento estatístico, nos contratos assinados pelas demais diretorias. O prejuízo foi estimado a partir da multiplicação do percentual de 17% sobre o valor total das contratações da Petrobras com as empresas consideradas cartelizadas, no montante de aproximadamente R$ 170,6 bilhões.