08 dezembro 2015
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Mímica: Marcel Marceau, juventude, maturidade, velhice e morte
Registro (único) da voz "normal" de Hitler
Relações informais e independência do auditor na China
Multa para o escândalo da Toshiba é de 60 milhões de dólares
PwC será o auditor do Vaticano nas demonstrações contábeis pela IFRS
China modifica o poster de Star Wars, diminuindo Chewbacca e ator negro
15 meses sem alcool e café
Empresas podem proibir celular
Prejuízo na Petrobras
A discussão sobre o tamanho do prejuízo do "cartel" na Petrobras ainda é [ainda será] objeto de discussão. Na segunda o TCU divulgou um estudo técnico, analisando quanto a empresa pagou e quanto ela teria gasto se o ambiente fosse de competição regular. O estudo focou somente a Diretoria de Abastecimento.
Foram utilizadas informações de 136 contratos da área de refino, na Diretoria de Abastecimento, firmados entre 2002 e 2015 e superiores a R$ 100 milhões cada. A partir dessas variáveis, estimaram-se oito modelos econométricos.
O TCU concluiu que a atuação do cartel reduz em aproximadamente 17% o valor do desconto que seria ofertado no caso de um cenário competitivo. Essa constatação poderá ser utilizada como parâmetro de verificação da correção do valor do dano causado por práticas ilícitas, no âmbito de acordos de leniências a serem submetidos à apreciação do tribunal.
Analisados apenas o conjunto de contratos com indícios e provas de condutas irregulares na Diretoria de Abastecimento, no período entre 2002 e 2015, o valor do dano encontrado foi da ordem de R$ 5,7 bilhões a valores históricos e de R$ 8,9 bilhões ao se aplicar um reajuste inflacionário pelo IPCA.
O TCU, no entanto, estima que o prejuízo pode chegar a R$ 29 bilhões, caso o escopo dos estudos seja ampliado para além da Diretoria de Abastecimento, na hipótese de o cenário verificado na amostra dos 136 contratos se reproduzir, com o mesmo comportamento estatístico, nos contratos assinados pelas demais diretorias. O prejuízo foi estimado a partir da multiplicação do percentual de 17% sobre o valor total das contratações da Petrobras com as empresas consideradas cartelizadas, no montante de aproximadamente R$ 170,6 bilhões.
Foram utilizadas informações de 136 contratos da área de refino, na Diretoria de Abastecimento, firmados entre 2002 e 2015 e superiores a R$ 100 milhões cada. A partir dessas variáveis, estimaram-se oito modelos econométricos.
O TCU concluiu que a atuação do cartel reduz em aproximadamente 17% o valor do desconto que seria ofertado no caso de um cenário competitivo. Essa constatação poderá ser utilizada como parâmetro de verificação da correção do valor do dano causado por práticas ilícitas, no âmbito de acordos de leniências a serem submetidos à apreciação do tribunal.
Analisados apenas o conjunto de contratos com indícios e provas de condutas irregulares na Diretoria de Abastecimento, no período entre 2002 e 2015, o valor do dano encontrado foi da ordem de R$ 5,7 bilhões a valores históricos e de R$ 8,9 bilhões ao se aplicar um reajuste inflacionário pelo IPCA.
O TCU, no entanto, estima que o prejuízo pode chegar a R$ 29 bilhões, caso o escopo dos estudos seja ampliado para além da Diretoria de Abastecimento, na hipótese de o cenário verificado na amostra dos 136 contratos se reproduzir, com o mesmo comportamento estatístico, nos contratos assinados pelas demais diretorias. O prejuízo foi estimado a partir da multiplicação do percentual de 17% sobre o valor total das contratações da Petrobras com as empresas consideradas cartelizadas, no montante de aproximadamente R$ 170,6 bilhões.
07 dezembro 2015
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Reação das pessoas quando são chamadas de bonitas (foto)
Lei de desburocratização britânica reduz o número de empresas auditadas
Hello de Adele sem a produção
Mão quente tem um novo estudo
Vencedores do prêmio de beleza da informação
Renner plagiou linha de roupas e acabou retirando das lojas
Custos escondidos na compra da sua casa
Lei de desburocratização britânica reduz o número de empresas auditadas
Hello de Adele sem a produção
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Vencedores do prêmio de beleza da informação
Renner plagiou linha de roupas e acabou retirando das lojas
Custos escondidos na compra da sua casa
06 dezembro 2015
História da Contabilidade: Comentários sobre a Metodologia
Depois de muitas postagens sobre a história da contabilidade eu fiquei com vontade de falar um pouco sobre como estes textos são produzidos. Inicialmente, quando comecei a publicar sobre a história da contabilidade no Brasil utilizava o arquivo do jornal O Estado de São Paulo. Sendo um assinante do jornal, tinha acesso a todas as edições do jornal, desde o século XIX até hoje. Inicialmente sorteava um número do jornal e analisava este número, da primeira página até a última. Este sorteio era por período, de modo que tive uma visão bastante razoável da evolução contábil ao longo do tempo.
Entretanto, o jornal estava restrito a uma região do país e um período histórico relativamente curto. Descobri então o arquivo digital da Biblioteca Nacional e da sua congênere de Portugal. A de Portugal era muito interessante na seção de livros, tendo exemplares bastante antigos. Foi lá que conheci a obra de Gaspar e os manuscritos usados na Aula de Comércio de Portugal. A pesquisa é feita por período de tempo e analisei cada um dos anos, até a independência do Brasil. Olhei também os documentos manuscritos desta Biblioteca.
A Biblioteca Nacional é realmente especial nas postagens sobre a história da contabilidade. Apesar de já ter usado a seção de documentos históricos, a grande maioria dos textos produzidos são provenientes da hemeroteca digital. Lá é possível encontrar as edições dos jornais brasileiros, desde o velho Correio Braziliense até o Jornal do Brasil. Você pode fazer pesquisa por jornal, por localidade, por termo ou por período. Geralmente utilizo o critério do período, não fazendo discriminação da localidade. Na busca da hemeroteca os períodos são divididos em décadas. Assim, informo o período 1840-49 e a palavra de pesquisa, para todos os jornais de todas as regiões do Brasil. Obviamente que o número de resultados da pesquisa aumenta com o passar do tempo, em razão do aumento histórico dos jornais brasileiros. Geralmente utilizo as palavras “escripturação”, “partidas dobradas” e, especialmente, “contabilidade”. Algumas vezes faço pesquisa específica, como foi o caso da postagem sobre Burnier (aqui e aqui também).
Leio cada um dos resultados da pesquisa. Isto dá muito trabalho e muitas vezes não consigo fazer isto em algumas horas somente. Os resultados interessantes são salvos, com a indicação da referência. Depois disto, volto a ler o que foi salvo, tentando imaginar uma postagem para o blog. Em alguns casos, na medida em que estou fazendo a leitura já tenho uma ideia do que seria possível escrever. Em alguns casos, fico eufórico ao fazer descobertas interessantes, como foi o caso de Burnier, um personagem esquecido de nossa história.
Uma postagem pode consumir muitas horas de pesquisa. Nesta semana, por exemplo, tive uma série de problemas no meu trabalho e não consegui avançar na coleta de material para uma postagem, sobre os anos de 1850. (Esta é uma razão para escrever esta postagem. Risos.)
Mas será que isto representa efetivamente a história da contabilidade no Brasil? Com certeza não. Os jornais são fontes parciais, que não captaram toda complexidade da vida contábil do passado. Entretanto, creio que é uma fonte que deve ser explorada, com o devido cuidado, pois em certos momentos de nossa história talvez não tenhamos outra fonte.
O amigo Alexandre Alcântara insiste em que eu faça uma compilação do que foi publicado e divulgue num livro. É uma boa ideia e talvez seja executada num futuro próximo. O material já publicado me permitiu escrever um capítulo que será utilizado numa quarta edição do livro de Teoria da Contabilidade. Sempre tive a expectativa de fazer um pós-doutorado pesquisando a história da contabilidade; quem sabe um dia.
As postagens aqui publicadas tem um suporte poético. Segundo o falecido Fernando Brandt, “o que foi feito é preciso conhecer, para melhor prosseguir”.
Entretanto, o jornal estava restrito a uma região do país e um período histórico relativamente curto. Descobri então o arquivo digital da Biblioteca Nacional e da sua congênere de Portugal. A de Portugal era muito interessante na seção de livros, tendo exemplares bastante antigos. Foi lá que conheci a obra de Gaspar e os manuscritos usados na Aula de Comércio de Portugal. A pesquisa é feita por período de tempo e analisei cada um dos anos, até a independência do Brasil. Olhei também os documentos manuscritos desta Biblioteca.
A Biblioteca Nacional é realmente especial nas postagens sobre a história da contabilidade. Apesar de já ter usado a seção de documentos históricos, a grande maioria dos textos produzidos são provenientes da hemeroteca digital. Lá é possível encontrar as edições dos jornais brasileiros, desde o velho Correio Braziliense até o Jornal do Brasil. Você pode fazer pesquisa por jornal, por localidade, por termo ou por período. Geralmente utilizo o critério do período, não fazendo discriminação da localidade. Na busca da hemeroteca os períodos são divididos em décadas. Assim, informo o período 1840-49 e a palavra de pesquisa, para todos os jornais de todas as regiões do Brasil. Obviamente que o número de resultados da pesquisa aumenta com o passar do tempo, em razão do aumento histórico dos jornais brasileiros. Geralmente utilizo as palavras “escripturação”, “partidas dobradas” e, especialmente, “contabilidade”. Algumas vezes faço pesquisa específica, como foi o caso da postagem sobre Burnier (aqui e aqui também).
Leio cada um dos resultados da pesquisa. Isto dá muito trabalho e muitas vezes não consigo fazer isto em algumas horas somente. Os resultados interessantes são salvos, com a indicação da referência. Depois disto, volto a ler o que foi salvo, tentando imaginar uma postagem para o blog. Em alguns casos, na medida em que estou fazendo a leitura já tenho uma ideia do que seria possível escrever. Em alguns casos, fico eufórico ao fazer descobertas interessantes, como foi o caso de Burnier, um personagem esquecido de nossa história.
Uma postagem pode consumir muitas horas de pesquisa. Nesta semana, por exemplo, tive uma série de problemas no meu trabalho e não consegui avançar na coleta de material para uma postagem, sobre os anos de 1850. (Esta é uma razão para escrever esta postagem. Risos.)
Mas será que isto representa efetivamente a história da contabilidade no Brasil? Com certeza não. Os jornais são fontes parciais, que não captaram toda complexidade da vida contábil do passado. Entretanto, creio que é uma fonte que deve ser explorada, com o devido cuidado, pois em certos momentos de nossa história talvez não tenhamos outra fonte.
O amigo Alexandre Alcântara insiste em que eu faça uma compilação do que foi publicado e divulgue num livro. É uma boa ideia e talvez seja executada num futuro próximo. O material já publicado me permitiu escrever um capítulo que será utilizado numa quarta edição do livro de Teoria da Contabilidade. Sempre tive a expectativa de fazer um pós-doutorado pesquisando a história da contabilidade; quem sabe um dia.
As postagens aqui publicadas tem um suporte poético. Segundo o falecido Fernando Brandt, “o que foi feito é preciso conhecer, para melhor prosseguir”.
05 dezembro 2015
Rir é o melhor remédio
Estou numa vibe comerciais e curtas. Nesta época do ano é melhor ainda se emocionar com exemplos de bondade. Você indica algum?
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