Cerca de 200 profissionais e estudantes do de Ciências Contábeis de todo o País participaram, no dia 26, no auditório da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Face), da Universidade de Brasília (UnB), da Solenidade de Abertura do I Congresso UnB de Contabilidade e Governança, que traz o lema “O papel da Contabilidade na governança das instituições públicas e privadas”.
O vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Zulmir Ivânio Breda, que compôs a mesa de honra, parabenizou a organização do Congresso ao dizer que “é uma bela iniciativa estimular a produção da pesquisa científica na área de Contabilidade, promovendo dessa forma, o intercâmbio entre especialistas reconhecidos e novos pesquisadores na área contábil”.
Na ocasião, Breda falou sobre alguns projetos desenvolvidos pelo CFC, como o Excelência na Contabilidade. Instituído em 1994, o programa visa intensificar a realização de cursos de pós-graduação stricto sensu em Contabilidade. “Uma das nossas metas é aumentar a quantidade de cursos em nível de mestrado e doutorado para maior acesso dos profissionais que tenham interesse em investir no seu aprimoramento”, avisa Breda.
Da esquerda para a direita: Prof. José Antonio de França (UnB); a presidente do CRCDF, Sandra Bastita; o vice-presidente de desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC, Zulmir Breda; e o reitor da UnB, Ivan Camargo.
O Brasil conta, atualmente, com uma média de 3,2 mestres e doutores por curso. A maioria está concentrada nas regiões Sul e Sudeste do País. “Um profissional que sai da sua região para cursar a pós-graduação em outra, dificilmente volta, agravando as distorções regionais”, concluiu o vice-presidente.
O Congresso, que começou hoje (26) e termina amanhã (27), conta com a presença de renomados palestrantes internacionais com PhD em Contabilidade como o prof. A. Rashad Abdel-Khalik, University of Illinois, EUA; o prof. Mahmoud Ezzamel, University of Cardiff, Reino Unido; o prof. Jan Mouritsen, Copenhagen Business Schhool, Dinamarca; e o prof. Suresh Radhakrishnan, diretor de pesquisa do Institute of Excellence in Corporate Governance da University of Texas, Dallas.
A mesa de honra foi composta pelo reitor da UnB, prof. Dr. Ivan Marques de Toledo Camargo; o Decano de Planejamento e Orçamento da Unb, o prof Dr. César Augusto Tibúrcio Silva; o diretor da Face, prof. Dr. Roberto de Goes Ellery Júnior; o chefe do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA/UnB), prof. José Antonio de França; o diretor-geral da Unb, e o prof. Dr. Paulo Roberto Barbosa Lustosa. A presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal, Sandra Batista, também participou da solenidade.
Idealizado pelo Departamento de Ciências Contábeis da UnB (DCCA/UnB), o Congresso, que conta com o apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRCDF), tem o objetivo de promover o debate sobre os rumos e características das pesquisas em Contabilidade no Brasil e no mundo, em seus aspectos teóricos, metodológicos e empíricos como forma de estimular a produção científica na área. Mais informações sobre a programação podem ser obtidas no endereço http://www.ccgunb.org/programacao-do-evento/
Por Fabrício Santos
Foto: Cesar Tadeu
27 novembro 2015
E-commerce: empresa individual, sala comercial e contador
Escute a mensagem de Max Gehringer. Um ouvinte pergunta sobre a obrigatoriedade de alugar uma sala comercial e contratar um contador. Vale a pena!
"Pretendo iniciar um negócio de e-commerce e procurei o SEBRAE que me auxiliou no plano de negócios e me recomendou a abertura de uma EI (empresa individual). O problema para isso são os gastos. Pela legislação atual eu preciso alugar uma sala comercial e contratar os serviços de um contador. Não tenho necessidade da sala, já que posso trabalhar em casa, e tenho dúvidas se preciso de um contador, que custa caro. Há alguma maneira de economizar nesses aspectos?"
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Amazon na Paulista
Desde que chegou ao Brasil, há três anos, a Amazon vem experimentando diferentes formas de se aproximar do leitor brasileiro. Começou vendendo o Kindle por meio de varejistas, como o Ponto Frio, e logo decidiu abrir quiosques em shoppings. Afinal, o e-reader era quase desconhecido do grande público e era preciso apresentá-lo. A experiência durou seis meses.
Ele continuou sendo vendido em lojas on-line, no site da própria Amazon e em algumas lojas físicas, como a Livraria da Vila. Hoje, são 192 pontos físicos e alguns e-commerces (é possível comprar até pelo site da C&A).
E então a Amazon começou, há cerca de um ano e meio, a vender livro impresso. A empresa não divulga números, mas segundo informações do mercado, o desempenho está aquém das expectativas (das editoras).
[Eu, particularmente, fiquei decepcionada com o desempenho da Amazon brasileira. Todavia, achei interessante porque reclamei no Twitter e a Amazon (não-brasileira) entrou em contato. É um começo, não? Enfim... Por acaso comprei livros nas duas Amazons, a norte-americana e a brasileira (no Brasil eram livros participantes de uma promo compre 3, pague 2). A dos Estates chegou antes e não só não paguei um frete mais rápido, como o pedido na Amazon BR havia sido feito tempos antes do na Amazon US. Além disso, alguns preços, que acredito serem automaticamente convertidos, beiram o ridículo com a alta do dólar. Quem gosta de livros digitais sabe.]
Se o atual cenário não é tão favorável ao livro digital, que cresce timidamente e menos do que o esperado, ou ao livro impresso, cuja concorrência é grande, a solução é voltar a mostrar a cara. E nesta quinta-feira, 26, quando o Top Center (Av. Paulista, 854) abrir as portas, quem passar por lá vai ver o novo quiosque da Amazon. [Eu amei o tapete!]
Segundo a empresa, ele funcionará por tempo indeterminado e não venderá nada. A ideia é apenas mostrar o Kindle e deixar que as pessoas testem o leitor digital. Quem baixar o aplicativo de leitura no local ganhará cupons de desconto para usar no site. A Amazon diz ainda que no espaço serão promovidos, além do Kindle, livros.
No início do mês, a gigante americana abriu, em Seattle, sua primeira livraria física. Veja fotos.
Fonte: Aqui
Ele continuou sendo vendido em lojas on-line, no site da própria Amazon e em algumas lojas físicas, como a Livraria da Vila. Hoje, são 192 pontos físicos e alguns e-commerces (é possível comprar até pelo site da C&A).
E então a Amazon começou, há cerca de um ano e meio, a vender livro impresso. A empresa não divulga números, mas segundo informações do mercado, o desempenho está aquém das expectativas (das editoras).
[Eu, particularmente, fiquei decepcionada com o desempenho da Amazon brasileira. Todavia, achei interessante porque reclamei no Twitter e a Amazon (não-brasileira) entrou em contato. É um começo, não? Enfim... Por acaso comprei livros nas duas Amazons, a norte-americana e a brasileira (no Brasil eram livros participantes de uma promo compre 3, pague 2). A dos Estates chegou antes e não só não paguei um frete mais rápido, como o pedido na Amazon BR havia sido feito tempos antes do na Amazon US. Além disso, alguns preços, que acredito serem automaticamente convertidos, beiram o ridículo com a alta do dólar. Quem gosta de livros digitais sabe.]
Se o atual cenário não é tão favorável ao livro digital, que cresce timidamente e menos do que o esperado, ou ao livro impresso, cuja concorrência é grande, a solução é voltar a mostrar a cara. E nesta quinta-feira, 26, quando o Top Center (Av. Paulista, 854) abrir as portas, quem passar por lá vai ver o novo quiosque da Amazon. [Eu amei o tapete!]
Segundo a empresa, ele funcionará por tempo indeterminado e não venderá nada. A ideia é apenas mostrar o Kindle e deixar que as pessoas testem o leitor digital. Quem baixar o aplicativo de leitura no local ganhará cupons de desconto para usar no site. A Amazon diz ainda que no espaço serão promovidos, além do Kindle, livros.
No início do mês, a gigante americana abriu, em Seattle, sua primeira livraria física. Veja fotos.
Fonte: Aqui
DFC no setor público
A construção da Demonstração dos Fluxos de Caixa no setor público é uma das normas legais que não “pegaram”. Desde que se começou a falar na padronização das normas contábeis do setor público a DFC, como é conhecida, tornou-se um dos objetivos dos reguladores. Entretanto, anos depois das primeiras normas, não se tem notícia de uma unidade da administração pública que elabore e divulgue esta informação. E existem boas razões para que isto aconteça tanto de ordem conceitual quanto de ordem prática.
Uma grande dificuldade de construir esta informação num repartição pública é como definir a entidade. E o conceito de entidade é crucial para a correta elaboração da DFC no setor público. Considere um caso bem simples de uma agência reguladora possui uma folha salarial que é processada e paga pelo órgão da fazenda ou similar. Nesta situação, os valores das despesas de salários devem constar da DFC da agência reguladora ou do órgão da fazenda? Neste caso, para fins de informação para o usuário, talvez fosse interessante considerar a despesa de salário na agência reguladora. Para complicar, alguns funcionários da agência reguladora podem ter sido cedidos para outros órgãos públicos, uma situação bastante comum no setor público. Em alguns casos, a cessão pode gerar uma retribuição, mas em muitos casos não existe nenhuma retribuição pelo empréstimo do funcionário.
Considere uma situação bastante comum de um órgão público cuja origem dos recursos seja os tributos recolhidos pelo governo. Estes recursos são de natureza operacional, de financiamento ou de outra espécie? Se considerarmos sua classificação como operacional e dado que os desembolsos devem estar relacionados com as atividades do órgão, é bem provável que o fluxo de caixa das operações seja zero. Isto naturalmente conduz ao questionamento sobre o grau de utilidade desta informação. Muito provavelmente o orçamento realizado seja muito mais útil que a DFC para a maioria do setor público.
As situações apresentadas anteriormente são casos comuns e servem para exemplificar a dificuldade teórica da DFC no setor público. O próprio conceito de entidade no setor público, apesar de extensamente estudado, ainda é passível de críticas e considerações (1).
Os problemas de ordem prática são os mais diversos possíveis. Enquanto que na contabilidade empresarial é bastante comum a utilização do método direto, sendo possível construir uma DFC razoavelmente precisa tendo por base nas demonstrações contábeis, o mesmo não ocorre na área pública (2). O balanço patrimonial, que é bastante intuitivo nas empresas, é incompreensível para a maioria dos mortais que se aventuram na área pública. O balanço público é composto por arcaísmos expressos nas “contas de compensação”, que possui validade questionável. Além disto, não existe uma ligação tão clara e direta com a demonstração do resultado do exercício, a exemplo que ocorre na contabilidade societária. As notas explicativas, uma importante fonte de informações nas informações de empresas privadas, são algo raro de ser ver na área pública. Em razão das suas características, é muito provável que o método direto seja mais fácil de ser utilizado no setor público.
(1) Um dos estudos mais aprofundados sobre este assunto é a dissertação de mestrado de João Pederiva.
(2) A elaboração da DFC a partir das demonstrações contábeis pode ser encontrada no livro Administração do Capital de Giro, de Alexandre Assaf Neto e César Augusto Tibúrcio Silva.
Uma grande dificuldade de construir esta informação num repartição pública é como definir a entidade. E o conceito de entidade é crucial para a correta elaboração da DFC no setor público. Considere um caso bem simples de uma agência reguladora possui uma folha salarial que é processada e paga pelo órgão da fazenda ou similar. Nesta situação, os valores das despesas de salários devem constar da DFC da agência reguladora ou do órgão da fazenda? Neste caso, para fins de informação para o usuário, talvez fosse interessante considerar a despesa de salário na agência reguladora. Para complicar, alguns funcionários da agência reguladora podem ter sido cedidos para outros órgãos públicos, uma situação bastante comum no setor público. Em alguns casos, a cessão pode gerar uma retribuição, mas em muitos casos não existe nenhuma retribuição pelo empréstimo do funcionário.
Considere uma situação bastante comum de um órgão público cuja origem dos recursos seja os tributos recolhidos pelo governo. Estes recursos são de natureza operacional, de financiamento ou de outra espécie? Se considerarmos sua classificação como operacional e dado que os desembolsos devem estar relacionados com as atividades do órgão, é bem provável que o fluxo de caixa das operações seja zero. Isto naturalmente conduz ao questionamento sobre o grau de utilidade desta informação. Muito provavelmente o orçamento realizado seja muito mais útil que a DFC para a maioria do setor público.
As situações apresentadas anteriormente são casos comuns e servem para exemplificar a dificuldade teórica da DFC no setor público. O próprio conceito de entidade no setor público, apesar de extensamente estudado, ainda é passível de críticas e considerações (1).
Os problemas de ordem prática são os mais diversos possíveis. Enquanto que na contabilidade empresarial é bastante comum a utilização do método direto, sendo possível construir uma DFC razoavelmente precisa tendo por base nas demonstrações contábeis, o mesmo não ocorre na área pública (2). O balanço patrimonial, que é bastante intuitivo nas empresas, é incompreensível para a maioria dos mortais que se aventuram na área pública. O balanço público é composto por arcaísmos expressos nas “contas de compensação”, que possui validade questionável. Além disto, não existe uma ligação tão clara e direta com a demonstração do resultado do exercício, a exemplo que ocorre na contabilidade societária. As notas explicativas, uma importante fonte de informações nas informações de empresas privadas, são algo raro de ser ver na área pública. Em razão das suas características, é muito provável que o método direto seja mais fácil de ser utilizado no setor público.
(1) Um dos estudos mais aprofundados sobre este assunto é a dissertação de mestrado de João Pederiva.
(2) A elaboração da DFC a partir das demonstrações contábeis pode ser encontrada no livro Administração do Capital de Giro, de Alexandre Assaf Neto e César Augusto Tibúrcio Silva.
Wal-Mart e Suborno no Brasil
A rede de varejo Wal-Mart é alvo de uma investigação por parte das autoridades americanas por envolvimento em corrupção no Brasil, revela nesta terça-feira Wall Street Journal, citando documentos e fontes ligadas ao caso.
Os investigadores federais se concentram, particularmente, em 500 mil dólares pagos a uma pessoa supostamente contratada pela Wal-Mart para servir de intermediária junto ao governo brasileiro, informa o jornal.
A pessoa em questão, que não é identificada, teria ajudado a Wal-Mart a obter licenças, incluindo autorizações para construir em dois pontos de Brasília entre 2009 e 2012.
Representantes e altos funcionários do departamento de Justiça, da autoridade do mercado de valores (SEC), da Receita e do FBI (polícia federal) ouviram depoimentos prestados às autoridades brasileiras no início do mês.
Fonte: Aqui
Os investigadores federais se concentram, particularmente, em 500 mil dólares pagos a uma pessoa supostamente contratada pela Wal-Mart para servir de intermediária junto ao governo brasileiro, informa o jornal.
A pessoa em questão, que não é identificada, teria ajudado a Wal-Mart a obter licenças, incluindo autorizações para construir em dois pontos de Brasília entre 2009 e 2012.
Representantes e altos funcionários do departamento de Justiça, da autoridade do mercado de valores (SEC), da Receita e do FBI (polícia federal) ouviram depoimentos prestados às autoridades brasileiras no início do mês.
Fonte: Aqui
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