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22 novembro 2015

Melhor que ontem

Não seja aquela pessoa que reclama sobre o quanto está infeliz e não faz nada para mudar a situação.


Consumo menor reduz chance de contratação de temporários

O desaquecimento do consumo, registrado por estudos como a Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve impedir uma inflexão maior na taxa de desemprego ao fim deste ano.

"Como a gente vê pelos dados do próprio IBGE um desaquecimento das vendas, provavelmente não deve haver uma enxurrada de trabalho temporário. Por menor que seja esse trabalho temporário, ele ocorre. O que a gente não sabe é se ele será o suficiente para absorver todas as pessoas que estão buscando (emprego) e para fazer a inflexão da taxa (de desocupação) no fim do ano", avaliou Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

No mês de outubro, costuma começar uma redução mais acentuada na taxa de desemprego por um movimento sazonal, que é a contratação de trabalhadores temporários para dar conta do aumento na demanda por bens e serviços no fim do ano.

Na passagem de setembro para outubro deste ano, houve aumento na fila do desemprego pela primeira vez, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em 2002.

"Há mais pessoas buscando (trabalho) e outras estão sendo dispensadas. É o único outubro em que a desocupação cresce na PME", confirmou Adriana.

O aumento na taxa de desemprego em outubro foi puxada pela população jovem, na faixa etária de 18 a 24 anos. A taxa de desemprego entre essa população aumentou de 18,4% em setembro para 19,5% em outubro. Em outubro de 2014, essa taxa era de 11,8%.

[...]


Na faixa etária de 25 a 49 anos, a taxa de desemprego saiu de 6,3% em setembro para 6,6% em outubro. Em outubro de 2014 o resultado era de 3,8%. No total de pessoas com 50 anos ou mais de idade, a taxa de desemprego manteve-se em 3,5% em setembro e outubro. Em outubro do ano passado, a taxa era de 2,2%.

Setores
De acordo com a PME, A indústria cortou 130 mil vagas na passagem de setembro para outubro, uma redução de 3,9% no total de ocupados. Em relação a outubro de 2014, o número de empregados caiu 8,7%, 305 mil a menos.

"A gente percebe, desde meados de 2014, esse comportamento da indústria de redução da população ocupada. Agora esse movimento vem sendo acompanhado pela construção", disse Adriana Beringuy.

Na construção, a queda na ocupação foi de 0,6% em outubro ante setembro, 11 mil vagas a menos. Em relação a outubro de 2014, o recuo foi de 5,2%, o equivalente à dispensa de 94 mil trabalhadores.

No comércio, o total de ocupados encolheu 2,0% em outubro ante setembro, 87 mil demitidos. Na comparação a outubro do ano passado, a redução foi de 1,5% - 65 mil vagas a menos.

Nos serviços prestados a famílias, houve aumento de 0,9% na ocupação na passagem de setembro para outubro (32 mil funcionários a mais), mas queda de 3,7% em relação a outubro de 2014 (145 mil postos extintos).

Na educação, saúde e administração pública, o total de ocupados caiu 0,7% ante setembro (-28 mil) e recuou 1,1% em relação a outubro de 2014 (-43 mil).

Os serviços domésticos perderam 1,3% dos trabalhadores na comparação com setembro (-18 mil) e encolheram 2,0% ante outubro do ano passado (-28 mil).

Já o segmento de outros serviços registrou aumento de 0,2% na ocupação ante setembro (9 mil trabalhadores a mais), mas queda de 2,9% em relação a outubro do ano anterior (-126 mil vagas).

"Outros serviços é um segmento bem amplo, que inclui serviços de alimentação, alojamento , transporte de carga, serviços pessoais. É um segmento que está muito ligado à questão de poder aquisitivo da população para consumir. A gente tem visto uma queda sucessiva no rendimento", justificou Adriana.

Inflação
Segundo os dados da PME, a inflação puxou a queda na renda do trabalhador em outubro. O recuo de 7,0% em relação a outubro do ano anterior foi o maior para o mês desde 2003.

"Essa queda está associada a um crescimento no rendimento nominal de 2,8%. Claro que, em anos anteriores, esse crescimento era maior. Então, foi o rendimento nominal que cresceu menos, e a perda efetivada quando você transforma esse rendimento de nominal para real, quando desconta a inflação", explicou Adriana Beringuy.

Segundo ela, o poder de barganha dos trabalhadores ocupados por aumentos salariais diminuiu num momento em que há redução no número de vagas e mais pessoas à procura de emprego.

"Provavelmente o poder de barganha das pessoas que continuam ocupadas não é mais o mesmo. As empresas estão dispensando", lembrou.

Mas a própria redução na renda também explica uma maior procura por vaga no mercado de trabalho, pressionando a taxa de desemprego, avaliou Adriana.

Todas as atividades pesquisadas pelo IBGE registraram queda no rendimento real dos ocupados em outubro ante outubro de 2014, com destaque para indústria (-10,3%), construção (-9,4%) e comércio (-8,8%).

Fonte: Aqui

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Biblioteca do CFC

Você já leu a entrevista com a bibliotecária Lúcia Helena de Figueiredo Soares, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)? É muito boa e, para quem mora em Brasília ou pode vir para cá de vez em quando, é uma leitura imprescindível.


Não sei se é do conhecimento de todos os interessados, mas seguem abaixo informações sobre como enviar livros, teses, dissertações e afins para a biblioteca do CFC.

Solicitamos aos autores e aos editores de obras impressas e eletrônicas publicadas em qualquer ponto do país, na área contábil e em áreas afins, seja qual for a sua natureza e sistema de reprodução tais como: livros, brochuras, cd-roms, dissertações de mestrado e teses de doutorado, que doem alguns exemplares para o nosso acervo bibliográfico. Pretendemos reunir as publicações da área contábil e áreas afins, permitindo torná-las acessíveis, além de preservar o patrimônio científico/cultural produzido no País.

Objetivos:
a) Constituir, organizar e conservar as publicações da área contábil;
b) Enriquecer a nossa Biblioteca com as principais publicações da área contábil e áreas afins;
c) Divulgar para classe contábil a produção intelectual da área contábil e áreas afins;
d) Assegurar a constituição de importante e riquíssimo fundo bibliográfico para gerações futuras.

Endereço para doação:
Conselho Federal de Contabilidade
A/C: Biblioteca
SAS Quadra 5 Lote 3 Bloco J
Brasília – DF 70.070-920
Tel: (61) 3314 9612
Email: biblioteca.cfc@cfc.org.br

21 novembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Eleições dos Conselhos (47 de 2015)

Fato da Semana: Mais de 350 mil pessoas entraram no sítio do conselho e votaram para eleição dos Conselhos Regionais. Mas a eleição foi marcada pelo baixo comparecimento e um grande quantidade de votos em branco. A análise do resultado revela que o número de votos em brancos esteve relacionado com o número de chapas (quanto maior a disputa, menor este número) e do tamanho do conselho (em conselhos com um grande número de eleitores os votos em branco cresceram).

Qual a relevância disto? É preciso entender que parte deste resultado é decorrente da própria descrença das pessoas com a política e a representação. E do aumento de desemprego, como mostramos mensalmente nas estatísticas apresentadas com exclusividade por este blog. Ou das acusações recentes contra o atual mandatário do Federal. Talvez a falta de proposta das chapas tenha também construído; é bom lembrar que este blog tentou entrevistar os candidatos e somente dois responderam. Mas quem sabe tudo isto seja a explicação para o fato de que os eleitos conseguiram seus cargos com 55% dos profissionais aptos a votar.

Positivo ou Negativo? Negativo, por ser a expressão do descontentamento dos eleitores. Mas quem sabe possamos transformar o limão numa limonada?

Desdobramentos - A ciência política, com Robert Michels, ensina que as representações populares costumam afastar da base, através da construção da oligarquia. Michels mostrou isto há mais de cem anos. Será que a pirâmide deseja realmente aproximar-se das bases?

Robyn Stein Deluca: A boa notícia sobre a TPM




Todo mundo sabe que a maioria das mulheres enlouquecem um pouco antes de ficarem menstruadas, que os hormônios reprodutivos fazem com que suas emoções variem drasticamente. Porém, há pouco consenso científico sobre a síndrome pré-menstrual. "A ciência não concorda sobre a definição, causa, tratamento ou mesmo a existência da TPM", diz a psicóloga Robyn Stein Deluca. Ela explora o que sabemos e o que não sabemos sobre isso, e porque este mito popular tem persistido.