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30 setembro 2015

Trabalho: sem luz no fim do túnel

A divulgação dos dados de trabalho por parte do MTE mostra que as demissões na categoria de Contadores e Auditores continuam superiores as contratações. Em agosto foram quase 470 vagas a menos, sendo 2.757 desligados e 2.289 admitidos. O gráfico abaixo mostra o comportamento da relação entre admissão e desligamento de janeiro de 2014 a agosto de 2015. No período somente em quatro ocasiões as contratações foram superiores as demissões.
Contrário ao que ocorreu em julho, o maior número de demissões ocorreu com os homens (58%), com os profissionais entre 30 a 39 anos de idade (57%) e com curso superior completo (54%). Quando se considera o período completo, de janeiro de 2014 até agosto deste ano, foram 4.596 profissionais com carteira assinada desligados.

Nesta lista do Brasil não está bem colocado. Sorte nossa.

A lista acima é dos países segundo sua força militar. 

Driblando o Leão

Segundo informação do Correio Braziliense, a Secretaria da Receita Federal estaria cobrando mais de 300 milhões de reais de 89 atletas. A maior parte é devida pelo jogador Neymar:

O subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung Martins, explica que, para evitar uma tributação de 27,5% de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), em geral, os atletas constituem uma empresa e transferem os direitos de imagem e parte do salário para ela. Com isso, a alíquota a ser recolhida aos cofres públicos despenca para 13,53%, alíquota que engloba Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além do PIS e da Cofins. No entendimento de Martins, esse esquema constitui uma fraude.

Alguns clubes divulgam a lista dos valores a pagar, como é o caso deste aqui:

29 setembro 2015

ENADE: os estudantes estão motivados a fazê-lo?




Prezado(a) Professor(a),


O Núcleo de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade (NEPAC) está finalizando a coleta de dados da pesquisa intitulada: “ENADE: os estudantes estão motivados a fazê-lo?”. Em virtude da baixa taxa de resposta recebida até o momento, solicitamos novamente o envio desta mensagem aos estudantes de Ciências Contábeis de sua instituição.

Os resultados parciais já revelam que a pesquisa poderá trazer benefícios importantes em termos de motivação e de envolvimento dos alunos na referida avaliação, pois a participação nessa desperta nos estudantes maior motivação em virtude das possibilidades de uso da nota ENADE no futuro, contribuindo, assim, para os resultados da instituição.

Mais uma vez, informamos que sua participação é fundamental para o êxito da pesquisa!

Clique no link abaixo para acessar ao questionário.
https://docs.google.com/forms/d/18p1O2ty0JfdSTJvtzf8ZV0E6JzQGQ59h9c7RZqG5wJ4/viewform?c=0&w=1


Atenciosamente,

Prof. Dr. Gilberto José Miranda
Profa. Dra. Edvalda Araújo Leal
NEPAC – Núcleo de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade
UFU – Universidade Federal de Uberlândia

Rir é o melhor remédio


Ninguém é perfeito

No passado um propaganda genial do Fusca mostrava um motorista desiludido com um pneu furado:
Nada é perfeito. Simples e um clássico da publicidade. O gráfico a seguir mostra o efeito devastador do escândalo da Volkswagen sobre o valor do mercado:
O preço no mercado XETRA caiu de 170 para 110. Ao mesmo tempo, talvez em razão da especulação, aumentou a negociação das ações (parte debaixo do gráfico). O New York Times (via Estado de S Paulo) acusa a ambição da empresa em ser a maior do mundo como a causa do escândalo:

Para aumentar a participação no mercado, a Volkswagen, que também fabrica carros da Audi e da Porsche, teria de construir os carros maiores que os americanos preferem. Mas a empresa também seria obrigada a atender as regulamentações mais rigorosas do governo Obama envolvendo o rendimento.

Metas de Inflação não ancoram as expectativas das firmas

Resumo:

We study the (lack of) anchoring of inflation expectations in New Zealand using a new survey of firms. Managers of these firms display little anchoring of inflation expectations, despite twenty-five years of inflation targeting by the Reserve Bank of New Zealand, a fact which we document along a number of dimensions. Managers are unaware of the identities of central bankers as well as central banks’ objectives, and are generally poorly informed about recent inflation dynamics. Their forecasts of future inflation reflect high levels of uncertainty and are extremely dispersed as well as volatile at both short and long-run horizons. Similar results can be found in the U.S. using currently available surveys.

Fonte:Inflation Targeting Does Not Anchor Inflation Expectations: Evidence from Firms in New Zealand- Saten Kumar of Auckland University of Technology; Hassan Afrouzi and Olivier Coibion of University of Texas at Austin; and Yuriy Gorodnichenko of University of California at Berkeley.

“Indeed, expectations matter so much that a central bank may be able to help make policy more effective by working to shape those expectations. … the effects of monetary policy on the economy today depend importantly not only on current policy actions, but also on the public's expectations of how policy will evolve.” Ben Bernanke



Trecho do paper:

After twenty-five years of largely successful inflation targeting in New Zealand, the inflation expectations of households and firms there do not appear particularly well anchored.

Managers of firms there disagree dramatically about recent and future inflation levels, even at long horizons, and many are poorly informed about the RBNZ's inflation target.

Most managers appear to rely to a large extent on their personal shopping experience to make inferences about aggregate inflation, and are particularly sensitive to gasoline prices, much as is the case with households in the U.S. Indeed, along most metrics, the expectations of managers are much more similar to those of households than those of professional forecasters.

Since neither group appears to be well-informed about monetary policy overall, this suggests that central banks' communications strategy changes of the last twenty years have not had the desired effects on this segment of the population, even if they may have been more effective with professionals or financial market participants.


As pessoas nos EUA pesquisam no Google mais sobre cachorros do que variáveis macroeconômicas.